segunda-feira, 20 de agosto de 2012

GREVE CONTINUA SE FORTALECENDO E GOVERNO AINDA NÃO APRESENTOU NENHUM POSICIONAMENTO!


     A Universidade Estadual do Piauí, por ser a maior Universidade Pública do estado, necessita urgentemente de investimentos que supram as carências históricas, tanto estruturais como de valorização de seus quadros. Sua atuação no interior e na capital possui relevância fundamental para o desenvolvimento deste estado, pois, é através desta instituição que grande parte das famílias do Piauí ingressam ao ensino superior, desenvolvendo pesquisas, extensões e fomentando um ensino com perspectivas emancipadoras para nossa realidade.
   
     Infelizmente, todos estes benefícios que poderiam ser expandidos e melhor implementados para benefício do estado sofrem com os baixos investimentos direcionados à instituição. O Governo de Wilson Martins (PSB) demostrou, ao longo de sua gestão, que não se preocupa com a valorização do ensino público superior e, vem sucessivamente desferindo ataques contra esta IES.
     
     Em 2012 os docentes iniciam a terceira greve consecutiva em menos de dois anos, o que explicita não somente a péssima remuneração ofertada, mas, principalmente, as condições insalubres e sobrecarga de trabalho, baixo incentivo para qualificação, a falta de perspectivas de desenvolvimento de uma educação socialmente referenciada, laica, expansiva e de qualidade, dentre outros pontos.  
     
     Por todos estes motivos as greves deflagradas pela categoria docente resvalam, também, em todas as outras existentes na IES. Os estudantes não possuem nenhuma política de assistência estudantil, os servidores amargam um plano que precariza ainda mais o trabalho da categoria, com um reajuste indecente proposto pelo governo. Tudo isso não será resolvido com perspectivas de investimentos pontuais, isolados e sem fundamentação em longo prazo, como vem fazendo o Governo do estado.

     Em resposta a tanto descaso, a greve deflagrada neste segundo semestre (2012.2) possui adesão massiva não somente dos campi da capital, mas, principalmente do interior do estado, que sofre com as maiores precarizações.  A UESPI conta hoje com 12 campi, 16 polos, 850 docentes efetivos, 450 substitutos e, aproximadamente 15.000 estudantes. Dos campi da UESPI todos estão ou totalmente paralisados, ou parcialmente, os polos – mesmo possuindo grande número de substitutos – estão em constantes mobilizações.
     
     A greve é forte e não sairemos dela com migalhas, ou o Governo de Wilson Martins(PSB) assume compromisso com a educação superior, ou, nossa resposta se dará nas ruas de todo o estado.

Abaixo os campi em paralisação total ou parcial.
  • ·         BOM JESUS
  • ·         CAMPO MAIR
  • ·         CORRENTE
  • ·         FLORIANO
  • ·         OEIRAS
  • ·         PARNAÍBA
  • ·         PICOS
  • ·         PIRIPIRI
  • ·         SÃO RAIMUNDO NONATO
  • ·         TERESINA (CLÓVIS MOURA/ FACIME/ TORQUATO NETO)
  • ·         UNIÃO
  • ·         URUÇUÍ


     EXIGIMOS o cumprimento imediato das pautas de reivindicação apresentadas ao Governo em sucessivas e infrutíferas reuniões, onde o Governador valeu-se, recorrentes vezes, de truculência e ameaças.

EDUCAÇÃO EM GREVE, GOVERNO A CULPA É SUA!!!

A DIRETORIA

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