quinta-feira, 31 de maio de 2012

Professores, técnicos administrativos e estudantes realizam grande ato em Parnaíba


 

“Eu quero piso, quero carreira, o meu dinheiro não é pro cachoeira”. Com essa palavra de ordem, trabalhadores da educação superior do estado do Piauí deram o tom do protesto realizado nesta quinta-feira, dia 31/05, na Praça da Graça em Parnaíba.
 
Com a greve dos professores federais iniciada no dia 17 de maio, essa atividade faz parte do calendário de mobilizações do Comando Local de Greve que os professores do campus de Parnaíba estão construindo para sensibilizar a sociedade sobre os ataques feitos a educação pública.
 
Os servidores técnico-administrativos da UFPI também se juntaram neste ato como forma de mostrar a sua indignação com o governo Dilma, que insiste na política de reajuste zero para os servidores públicos e de criminalização dos movimentos sociais, enquanto só aumenta os repasses no orçamento para banqueiros e empresários. A greve da categoria está marcada para o dia 11 de junho.

Também participaram do ato, os professores e estudantes da UESPI, que atualmente encontram-se em estado de Greve, reivindicando negociação efetiva imediata, melhores condições de trabalho, melhores salários e pautas da campanha SOS UESPI: Restaurante Universitário, laboratórios e bibliotecas decentes.
 
Este ato público em defesa da educação de qualidade foi organizado pela seção sindical da ADUFPI de Parnaíba, com o apoio do SINTUFPI/PHB, docentes do IFPI, ADCESP, CSP-Conlutas, D.A da UFPI e Estudantes da UESPI.

 

 


 



Greve é suspensa. Estado de Greve continua! Dia 13 de junho, assembleia geral avaliará negociação e definirá rumos do movimento

A asssembleia geral docente desta quinta-feira decidiu suspender a greve iniciada na segunda-feira (28), tendo em vista o canal de negociação aberto pelo governo do Estado em torno da questão salarial e das pautas da campanha SOS UESPI. Após avaliar a importância da deflagração da greve que arrancou audiência com o governador e abertura de negociação, a categoria docente decidiu pela suspensão do movimento, mas permanecendo em Estado de Greve, ou seja, em situação de mobilização que permita a retomada de nova paralisação, a qualquer instante, caso o governo não negocie efetivamente com a categoria.

O governador Wilson Martins, em audiência com o comando de greve no dia 29, comprometeu-se a apresentar proposta de reajuste salarial, até o dia 12 junho, aos docentes da UESPI, adiantando que estuda uma aproximação do atual piso do auxiliar 20h ao patamar do que recebe o professor de mesma classe e jornada de trabalho das Universidades Estaduais do Ceará. Enquanto no Piauí o piso é de R$ 1.071,00, no Ceará é de 1.467,00. A reivindicação da Associação dos Docentes da UESPI, no entanto, é de R$ 2.324,00 (salário mínimo do DIEESE) para o professor Auxiliar I 20h.

No dia 13 de junho, será realizada nova assembleia geral docente na UESPI para avaliar o resultado da negociação marcada para o dia 12. Durante a assembleia de hoje, foi definido que o calendário de visita aos campi será mantido, assim como o comando de greve deve refazer programação de atividades com o objetivo de continuar mobilizando a categoria em torno da campanha salarial.

Foi aprovada ainda a formação de uma comissão composta por três professores, três estudantes, três técnico-administrativos, e um representante da Central Sindical e Popular - CSP Conlutas (entidade à qual somos filiados), para negociar com o governo as pautas da campanha SOS UESPI, como a construção de restaurantes universitários, laboratórios, compra de equipamentos, recebimento de estruturas para a UESPI, como o prédio do extinto Instituto Superior de Educação Antonino Freire (ISEAF), acompanhar processos de licitação, e cobrar nomeações de aprovados e classificados dos concursos para docente e técnicos.

Os representantes da comissão de negociação salarial docente aprovada em assembleia geral anterior (Chagas Moura, Roberto Kennedy e Graça Ciríaco) foram mantidos, ganhando reforço de uma suplente, a professora Fátima Veras. Estes professores farão parte juntamente com a direção da ADCESP da comissão com servidores e estudantes, atendo-se também à negociação salarial com o governo. Os estudantes e técnicos se reunirão para escolha de representantes junto à comissão, assim como a coordenação da CSP Conlutas também fará indicação de um nome.


Nossa vitória depende de nossa luta!

A assembleia geral foi acompanhada pelo assessor da Secretaria Estadual de Administração, Evaldo Ciríaco, que foi nomeado interlocutor pelo governo para a negociação das pautas da comunidade universitária. Ao final da decisão de suspensão da greve, Ciríaco pediu permissão para se manifestar na assembleia, confirmando o relato feito pelo Comando de Greve sobre a negociação com o governador e os compromissos firmados pelo governo e comprometeu-se receber a comissão prontamente, assim que ela se formasse.

Durante a assembleia, sucessivas falas de professores e professoras lembravam que nossa confiança está na luta e na nossa organização. O governo Wilson Martins já descumpriu acordos com outras categorias e precisamos ficar atentos e mobilizados para que o mesmo não aconteça em relação à comunidade uespiana. O governo tem dinheiro de sobra para fazer as obras necessárias e compra de equipamentos, além de atender nossa pauta salarial.

Caso não estejamos mobilizados, é possível que os compromissos assumidos virem apenas promessas a serem esquecidas e que os recursos necessários para a melhoria da Educação Pública acabem sendo aplicados em pagamento de juros da dívida pública e obras estruturantes de interesses dos grandes grupos empresariais e empreiteiras. O recente empréstimo de $ 350 milhões (em dólares) contraído pelo governo do Estado tem o objetivo de, em grande parte, pagar uma dívida pública de origem duvidosa. No entanto, tais recursos deveriam ser investidos integralmente em educação e saúde públicas, dentre outros setores sociais igualmente sucateados.

A hora é de fortalecer a mobilização, pela base!


Nesse momento, ampliar o trabalho de mobilização de base é uma das tarefas prioritárias do movimento docente, assim como dos técnico-administrativos e estudantes. É necessário ampliar o diálogo com toda a comunidade universitária para fortalecer a luta por melhores salários, condições de trabalho e estudo, em defesa da UESPI, com mais verbas e autonomia financeira.

No caso dos docentes, teremos que reforçar o diálogo com professores efetivos recém-nomeados, e com os substitutos, no sentido de mostrar a importância de um envolvimento maior nas mobilizações e para contar com todos eles com a possível retomada da greve, antes do início do período 2012.2, caso seja necessário.

A importância do envolvimento dos novos professores

Mesmo sabedores do direito de fazer greve, muitos destes novos colegas alegaram que continuariam em sala de aula alegando a entrada tardia no período letivo (por conta da demora nas nomeações) e que seriam completamente a favor de entrar na greve somente se ela fosse deflagrada no início do próximo período letivo. Compreendemos a situação mas fazemos novamente o chamado fraterno aos novos colegas pela necessidade de desde já se integrarem à luta em defesa da UESPI.

A ADCESP quer ficar cada vez mais próxima da categoria docente e para isso, dentre outras medidas, pretende modificar regimento/estatuto para ampliar a participação da base, sobretudo nos campi do interior, na diretoria da entidade. Enquanto a mudança estatutária não acontece, a ADCESP deve voltar a visitar os campi do interior e fazer reuniões setoriais para envolver ainda mais a categoria.

A greve iniciada no dia 28 teve um peso importante, e apesar das dificuldades iniciais da deflagração de todo movimento grevista, poderia ter um crescimento ainda maior, com a sinalização das mobilizações em campi do interior, a partir da semana seguinte. As falhas que cometemos durante este primeiro momento serão corrigidas para que nossa possível retomada da greve aconteça com mais força ainda. Junto com o fortalecimento do trabalho de base, a ADCESP reforçará a campanha de filiação de professores. Afinal, sindicato forte se faz com participação efetiva da base.

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Nossa greve na TV

Nossos primeiros dias de greve tiveram bom destaque na mídia local.

Veja uma das matérias na TV, clicando aqui.

Só lembrando: assembleia geral nesta quinta-feira, às 9h, no campus Torquato Neto, para avaliarmos reunião com o governador e definirmos os rumos de nosso movimento.

Participe!

Todos à luta em defesa da UESPI!

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Assembleia nesta quinta-feira: vamos analisar negociação com o governo e aprovar encaminhamentos sobre a greve

Nesta quinta-feira (31), às 9h, haverá assembleia geral docente no campus Torquato Neto, para avaliar o resultado da audiência com o governador Wilson Martins e encaminhamentos sobre a greve.

A categoria vai decidir se as propostas e compromissos apresentados pelo governo são suficientes para suspender ou não o movimento grevista, iniciado no último dia 28 de maio.

Na negociação, foram abordadas pautas como reajuste salarial e questões que fazem parte da campanha SOS UESPI: Assistência Estudantil (restaurante universitário), Efetivação de quadro docente e de técnicos, melhores estruturas, conclusão de obras, territorialização da UESPI, Autonomia Financeira, dentre outros.

Um relato mais completo e uma análise do resultado da reunião será apresentado pelo Comando de Greve na assembleia geral desta quinta-feira. No entanto, adiantamos aqui alguns pontos apresentados pelo governador.

No que se refere à questão salarial docente, o governador reconheceu os baixos salários e afirmou que será apresentada uma proposta "diferenciada" com relação ao funcionalismo estadual, cujo índice de reposição da inflação será apresentada em breve. Ele adiantou que a proposta que está sendo estudada pelo governo para apresentar a categoria docente é "próxima" ao piso do professor auxiliar 20h de professores das universidade estaduais do Ceará, atualmente em aproxidamente R$ 1.468,00.  Martins informou, no entanto, que uma proposta só poderia ser apresentada concretamente no dia 12 de junho (após estudos da área econômica), e em reunião entre a equipe de governo e equipe de negociação salarial da ADCESP. O governador disse ainda que o Plano de Cargos e Salários dos técnicos está sob análise, para ser remetido à Assembleia Legislativa, para votação.

Quanto aos salários dos professores, lembramos que o piso da UESPI é de apenas R$ 1.071,00 e nossa reivindicação é de R$ 2.324,00 (salário mínimo do Dieese) para professor auxiliar 20h.

Quanto à pauta geral do SOS UESPI

- No que se refere às obras de infraestrutura, o governador disse que há recursos assegurados no Estado para investimento, incluindo construção de laboratórios, restaurante universitário (o governador afirmou que o do campus Torquato Neto deve ser inaugurado ainda este ano), construção do campus de Picos etc. Para garantir a construção do Restaurante Universitário do campus Torquato Neto, o governador assinou, durante a negociação, Termos de Concessão de Uso das áreas ocupadas pela UESPI, para liberar o início das obras. Outras obras de infraestrutura podem ser garantidas para a UESPI mediante projetos. Falou que o prédio do ISEAF pode ser entregue à UESPI.

- Sobre efetivação docente e dos técnicos aprovados no último concurso: fara nomeação até o limite de 240 vagas neste momento e que os classificados podem ser chamados de acordo com a necessidade da UESPI e da possibilidade financeira do Estado; As nomeações dos técnicos efetivos aprovados deve sair nos próximos dias.

- Territorialização (que implica no rebaixamento do campus Clóvis Moura à condição de Anexo II do Torquato Neto): o governo afirmou desconhecer o assunto e se comprometeu em não assinar o decreto sobre o assunto enquanto a questão não for amplamente discutida e avaliada na comunidade universitária.

- Autonomia Financeira: Este ponto, bastante importante e fundamental para resolver grande parte dos problemas da UESPI, foi completamente prejudicado pela falta de disposição do governador para dialogar sobre o assunto. Lembramos que hoje, nacionalmente, é Dia de Mobilização por Autonomia e Financiamento nas Universidades Públicas Estaduais e Municipais. Tentamos insistir na questão, mas o governo foi irredutível.

Tais posições elencadas acima devem ser cuidadosamente discutidas em assembleia geral, em especial a questão da autonomia financeira, um dos pontos centrais da campanha  SOS UESPI. Por isso, convocamos a toda a categoria a analisar o resultado da assembleia e discutirmos o futuro do nosso movimento. Sabemos da importância da mobilização da categoria para sermos vitoriosos nas nossas reivindicações.

Todos/as à luta em defesa da UESPI!







terça-feira, 29 de maio de 2012

Urgente: negociação com o governador acontece meio dia no Palácio de Karnak

Fruto de nossa mobilização, teremos uma audiência com o governador do Estado, Wilson Martins, ao meio dia, no Palácio de Karnak.

Discutiremos a pauta da campanha salarial e também as reivindicações da campanha SOS UESPI.

A proposta do Comando de Greve é que se faça uma vigília no Palácio de Karnak, com o máximo de professores possíveis para acompanhar o processo de negociação. Estamos confirmando a participação de estudantes na vigília no Palácio de Karnak.

Esperamos que ao final da negociação de hoje, o governo apresente respostas para toda a nossa pauta. Na quinta-feira (31), teremos nova assembleia geral, às 9h, desta vez em frente à reitoria da UESPI (Palácio Pirajá). Avaliaremos as propostas do governo e tiraremos encaminhamentos sobre a greve.

AGENDA DE ATIVIDADES:
Dia 29/05 (Hoje)

12h - Audiência no Palácio de Karnak com o governador
17h - Ato Público: "GRANDE ATO EM DEFESA DO CAMPUS CLOVIS MOURA (ME ABRAÇE , NAO ME REBAIXE)", organizado por estudantes do campus.
18h -Debate no campus Clóvis Moura sobre mudanças estruturais na UESPI (que inclui rebaixamento do campus a Anexo II do campus Torquato Neto)

Dia 30/05 (Quarta)

8h- Assembleia na FACIME
18h - Reunião no CTU

Dia 31/05 (quinta)


9h - Assembleia Geral docente (Pátio do Palácio Pirajá)


Lutar é preciso! Todos à luta por:

•    Piso salarial de R$ 2.324,00 (salário mínimo do Dieese) para professor especialista 20h. Atualmente, o piso é de R$ 1.071,00.

•    Restaurantes universitários em todos os campi;

•    Melhoria imediata dos laboratórios e acervos de nossas bibliotecas;

•    Nomeação dos professores classificados e técnicos aprovados no último concurso;

•    Mais verbas e autonomia financeira.

.    Não à precarização do trabalho docente (professor-ambulante)! Abertura imediata de debate com governo e reitoria sobre a proposta de territorialização da UESPI (que fecha campus, núcleos e rebaixa o campus Clóvis Moura à condição de Anexo II do campus Torquato Neto).

.    Chega de enrolação! Negociação efetiva com a categoria docente, já!
 


Comando de Greve dos Docentes da UESPI
                           Associação dos Docentes da UESPI – Seção Sindical do ANDES SN
                                             Central Sindical e Popular – CSP CONLUTAS

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Panfletagem marca primeiro dia de greve dos professores da Uespi

O comando de greve também esteve nas salas de aulas solicitando adesão dos professores ao movimento.

 Nesta segunda- feira (28),  primeiro dia de greve dos docentes da Universidade Estadual  do Piauí (Uespi), uma panfletagem na entrada do campus Poeta Torquato Neto, no bairro Pirajá, zona Norte de Teresina,  chamou a atenção dos estudantes.

O comando de greve também esteve nas salas de aulas solicitando adesão dos professores ao movimento. “ Tentamos ao máximo evitar a deflagração da greve, apostando no diálogo com o governo. Desde 19 de março enviamos nossas reivindicações, mas até o momento não tivemos qualquer resposta ou contraproposta. Nossa greve denuncia a intransigência do governo e exige negociação efetiva”, informou Daniel Solon, representante  da Associação dos Docentes da UESPI.


Hoje à tarde os professores irão visitar o campus Clóvis Moura, no bairro Dirceu, zona Sudeste de Teresina.

Confira as principais reivindicações dos docentes:
1-Piso salarial de R$ 2.324,00 (salário mínimo do Dieese) para professor especialista 20h. Atualmente, o piso é de R$ 1.071,00.
2- Restaurantes universitários em todos os campi;
3- Melhoria imediata dos laboratórios e acervos de nossas bibliotecas;
4- Nomeação dos professores classificados e técnicos aprovados no último concurso;
5- Mais verbas e autonomia financeira.
 
Autora do texto: Gilcilene Araújo (Portal da Clube: http://portaldaclube.com/panfletagem-marca-primeiro-dia-de-greve-dos-professores-da-uespi.html)

Foto: Membros do comando de mobilização.

domingo, 27 de maio de 2012

Greve docente na UESPI começa nesta segunda-feira

A primeira atividade da greve dos professores da UESPI é uma blitz/panfletagem na entrada do campus Poeta Torquato Neto (Pirajá), a partir das 7h30min. Participe!

Vamos recepcionar professores, estudantes, servidores e comunidade em geral com panfletos, faixas e cartazes, dialogando sobre as pautas de nossa luta.

A data-base dos servidores estaduais é maio. Tentamos ao máximo evitar a deflagração da greve, apostando no diálogo com o governo. Desde 19 de março enviamos nossas reivindicações, mas até o momento não tivemos qualquer resposta ou contraproposta. Nossa greve denuncia a intransigência do governo e exige negociação efetiva, já!

A greve é direito de todos: professores efetivos (mesmo em estágio probatório) e professores substitutos/temporários. Clique aqui!

Lutar é preciso! Todos à luta por:

•    Piso salarial de R$ 2.324,00 (salário mínimo do Dieese) para professor especialista 20h. Atualmente, o piso é de R$ 1.071,00.

•    Restaurantes universitários em todos os campi;

•    Melhoria imediata dos laboratórios e acervos de nossas bibliotecas;

•    Nomeação dos professores classificados e técnicos aprovados no último concurso;

•    Mais verbas e autonomia financeira.

.    Não à precarização do trabalho docente (professor-ambulante)! Abertura imediata de debate com governo e reitoria sobre a proposta de territorialização da UESPI (que fecha campus, núcleos e rebaixa o campus Clóvis Moura à condição de Anexo II do campus Torquato Neto).

.    Chega de enrolação! Negociação efetiva com a categoria docente, já!
 


Comando de Greve dos Docentes da UESPI
                           Associação dos Docentes da UESPI – Seção Sindical do ANDES SN
                                             Central Sindical e Popular – CSP CONLUTAS

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Autoritariamente, reitoria da UESPI e governo rebaixam Campus Clóvis Moura a anexo do Campus Torquato Neto

Sem ouvir a comunidade universitária, o reitor da UESPI, Carlos Alberto e o governo Wilson Martins (PSB) estão prestes a modificar a Estrutura Orgânica da universidade, extinguindo vários núcleos, pólos e campi, dentre eles o campus Clóvis Moura, localizado no bairro Dirceu Arcoverde, em Teresina. De acordo com a resolução 080/2012 silenciosamente aprovada no Conselho Estadual de Educação, o campus Clóvis Moura - que completa 10 anos e está  inclusive com atividades comemorativas programadas - torna-se apenas um anexo do campus Torquato Neto.

A resolução que acaba com vários campi do interior e transforma o Clóvis Moura em anexo é fruto do Parecer 054/2012 aprovado por unanimidade no Conselho Estadual de Educação, onde o reitor da UESPI tem assento. Nem a própria comunidade uespiana do Clóvis Moura, ou de qualquer outra unidade da UESPI afetada pela resolução, foi ouvida pela reitoria e pelo Conselho Estadual de Educação. O assunto, que traz grandes dúvidas sobre as implicações e prejuízos que a Universidade pode ter, também não foi sequer comentado no Conselho Universitário da UESPI. Se depender do reitor, falta apenas um decreto assinado pelo governador para que tais mudanças sejam oficializadas.

A modificação da estrutura orgânica da UESPI é de interesse de toda a comunidade uespiana. Infelizmente, o reitor da UESPI - que foi eleito com o discurso da democratização - tem mostrado que administra autoritariamente, negando a possibilidade de debate sobre assuntos importantes dentro da UESPI, como é o caso da decisão da adesão da UESPI ao ENEM, feita de forma completamente irregular. Outra questão como a resolução de Encargos Docentes (que aumenta carga de trabalho para professores que não têm cargo em comissão na Admistração Superior, além de reduzir jornada para os que têm cargos) imposta Ad Referendum (uma espécie de Medida Provisória) pelo reitor.

Tal modificação é a implementação de um projeto de territorialização que prevê a criação do professor-ambulante, que poderá ser obrigado a se deslocar de polo em polo para ministrar disciplinas. É a precarização ainda maior do trabalho docente e um ataque direto ao tripé universitário do ensino-pesquisa-extensão.

É preciso lutar contra o esvaziamento da UESPI e contra a precarização do trabalho docente. Na terça-feira, às 17h, no campus Clóvis Moura, teremos um debate sobre as pautas da greve docente, encargos docentes e sobre as mudanças impostas pela reitoria e pelo governo.


.................
Transcrição do Anexo único
ao Parecer CEE/PI n° 054/2012


ESTRUTURA ORGÂNICA DA UESPI
Nominata das dezoito unidades acadêmicas constitutivas da estrutura orgânica da UESPI, elencadas por câmpus com especificação do respectivo território do desenvolvimento e município-sede.

I – Campus-sede Poeta Torquato Neto, Entre Rios, Teresina:•    Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Arte - CCECA
•    Centro de Ciências Humanas e Letras - CCHL
•    Centro de Ciências da Natureza - CCN
•    Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
•    Centro de Tecnologia e Urbanismo - CTU

Campus FACIME, Entre Rios, Teresina, anexo I do Campus Poeta Torquato Neto:
•    Centro de Ciências da Saúde – CCS
        Campus Clovis Moura, Entre Rios, Teresina, anexo II do Campus Poeta Torquato Neto:
•    Centro Integrado de Educação Superior – CIES
         Campus Profa. Maria Goretti da Cruz Sampaio, Entre Rios, União, anexo III do Campus Poeta Torquato Neto:
•    Centro de Ciências Agrárias - CCA

II – Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, Planície Litorânea, Parnaíba:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

III  – Campus Prof. Antonio Giovani Sousa, Cocais, Piripiri:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

IV   – Campus Heróis do Jenipapo, Carnaubais, Campo Maior:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

V    – Campus Prof. Barros Araújo, Vale do Rio Guaribas, Picos:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

VI  – Campus Prof. Possidônio Queiroz, Vale dos Rios Sambito e Canindé, Oeiras:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES
   
VII – Campus Dra. Josefina Demes, Tabuleiros dos Rios Piauí e Itaueira, Floriano:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

VIII – Campus Prof. Ariston Dias Lima, Serra da Capivara, São Raimundo Nonato:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

 IX – Campus de Uruçuí, Tabuleiros do Alto Parnaíba, Uruçuí:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

 X – Campus Dom José Vásquez Diaz, Chapada das Mangabeiras, Bom Jesus:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

 XI – Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti, Chapada das Mangabeiras, Corrente:
•    Centro Integrado de Educação Superior - CIES

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CARTA ABERTA À SOCIEDADE: Por que os professores da Uespi grevam?



Os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) aprovaram realização de greve. Lutamos por uma universidade pública que responda aos anseios do povo piauiense: garanta uma formação acadêmica consistente; disponibilize condições reais para realização de sua missão como produtora de conhecimentos novos; realize uma política de extensão que responda aos anseios de nossa sociedade.

Desde março, iniciamos processo de negociação com o governo do estado do Piauí. Infelizmente, até o momento, o governo não apresentou nenhuma contraproposta. Por outro lado, o governo contraiu um empréstimo de, aproximadamente, R$ 700 milhões para pagamento de dívidas e fazer “investimentos”, mas alega não ter recursos para nossa universidade.

Esta postura evidencia como o governo Wilson Martins trata a educação. Não podemos esquecer do modo intransigente que ele tratou os professores da rede básica (polícia, spray de pimenta, descaso com a negociação  etc). Queremos que aconteça o mesmo com os professores, alunos e técnicos da UESPI?

Por essas razões, os professores entram em greve a partir do dia 28 de maio em defesa de:

•    Piso salarial de R$ 2.324,00 (salário mínimo do Dieese) para professor especialista 20h. Atualmente é de R$ 1.071,00.

•    Restaurantes universitários em todos os campi;

•    Melhoria imediata dos laboratórios e acervos de nossas bibliotecas;

•    Nomeação dos professores classificados e técnicos aprovados no último concurso;

•    Mais verbas e autonomia financeira.

Comando de Greve dos Docentes da UESPI
                           Associação dos Docentes da UESPI – Seção Sindical do ANDES SN

                                             Central Sindical e Popular – CSP CONLUTAS

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Assembleia docente aprova greve na UESPI: movimento começa segunda-feira

Professores em estágio probatório e substitutos/temporários também podem grevar. Clique aqui!

Cansados de tanto esperar por respostas do governo estadual, os professores da UESPI decidiram hoje, em assembleia geral, deflagar greve por tempo indeterminado. O movimento começa na segunda-feira e tem como pauta a melhoria salarial e das condições de trabalho e estudo, compreendidas na campanha SOS UESPI. Os professores estão em campanha salarial desde março e ainda naquele mês foram solicitadas negociações com o governo para tratar da pauta salarial e também das pautas da campanha SOS UESPI. Nenhuma resposta do governo foi dada para as reivindicações apresentadas, até o momento.

Logo depois da assembleia geral, foram encaminhados avisos ao governador Wilson Martins e reitoria comunicando a data de início da greve docente: 28 de maio. Foi criado um comando de greve (que está aberto para participação de mais professores) para elaborar uma programação de atividades para a próxima semana, e mobilizar o conjunto da comunidade universitária. Uma nova assembleia geral está marcada para quinta-feira (31 de maio), para avaliação de negociação com o governo, caso isso aconteça até lá.

A assembleia teve a participação também de estudantes que se manifestaram a favor do movimento dos professores e pelo fortalecimento da campanha SOS UESPI. Um dos pontos tocados por professores e estudantes foi a necessidade de construção e funcionamento de Restaurantes Universitários (RUs) em todos os campi da UESPI, além de melhorias nas bibliotecas, laboratórios e salas de aula. Atualmente, nenhum campus, pólo ou núcleo da UESPI tem restaurante universitário. Os Centros Acadêmicos (de estudantes) se reúnem nesta hoje às 17h no campus Torquato Neto para discutir pautas como o Restaurante Universitário e a greve docente.


Não faltam motivos para a luta dos professores. Veja alguns:

- Os salários são baixos: o piso do professor especialista (20h) é de apenas R$ 1.071,00. É um dos menores salários iniciais dos servidores estaduais no Piauí. Menor até mesmo que o Piso do Magistério (R$ 1.451,00) para o professor (sem graduação) da rede básica de ensino. Desde março encaminhamos nossa pauta salarial (salário mínimo do DIEESE – R$ 2.324,00 para especialista 20h) mas até o momento nenhuma proposta foi apresentada pelo governo;

- Péssimas condições de trabalho: falta de salas para professor; sobrecarga de trabalho (que pode piorar com a nova resolução de Encargos Docentes); falta de incentivo para desenvolvimento de pesquisa e extensão; falta de política de qualificação (mestrado e doutorado).

SOS UESPI: luta de todos!

Muitas pautas da campanha SOS UESPI, não foram atendidas pelo governo Wilson Martins, que prefere continuar sucateando a UESPI, afetando a vida dos estudantes, técnicos-administrativos e professores. Por isso, todos juntos (professores, técnicos e estudantes) devemos lutar por mais verbas e autonomia universitária para conquistarmos:

- Assistência Estudantil: Restaurante Universitário em todos os campi; mais e melhores bolsas-trabalho e outras políticas para Permanência Estudantil;

- Estrutura e equipamentos: nossos laboratórios são insuficientes e sem equipamentos adequados; bibliotecas são precariamente equipadas, com acervo defasado; salas de aulas apertadas, insalubres; falta a conclusão de obras paradas em vários campi;

- Melhoria salarial dos técnico-administrativos: o Plano de Cargos e Salários está engavetado no Karnak;

 - Efetivação do quadro docente e de técnicos-administrativos: nomeação dos concursados (incluindo os classificados, onde houver necessidade) e realização imediata de novo concurso para professores e técnicos efetivos.

- Fim das terceirizações e das cobranças de taxas.

Todos à luta em defesa da UESPI!

Associação dos Docentes da UESPI – ADCESP (Seção Sindical do Andes SN)
Central Sindical e Popular – CSP Conlutas

terça-feira, 22 de maio de 2012

Os professores da UESPI podem grevar. Conheça os Motivos!



Os professores da UESPI podem entrar em greve nos próximos dias. A assembleia geral de quarta-feira (23/05), às 9h, no Pátio do CCN (área dos caixas eletrônicos, campus Torquato Neto) decidirá sobre o assunto.

Não faltam motivos para a luta dos professores:

- Os salários são baixos: o piso do professor especialista (20h) é de apenas R$ 1.071,00. É um dos menores salários iniciais dos servidores estaduais no Piauí. Menor até mesmo que o Piso do Magistério (R$ 1.451,00) para o professor (sem graduação) da rede básica de ensino. Desde março encaminhamos nossa pauta salarial (salário mínimo do DIEESE – R$ 2.324,00 para especialista 20h) mas até o momento nenhuma proposta foi apresentada pelo governo;

- Péssimas condições de trabalho: falta de salas para professor; sobrecarga de trabalho (que pode piorar com a nova resolução de Encargos Docentes); falta de incentivo para desenvolvimento de pesquisa e extensão; falta de política de qualificação (mestrado e doutorado).

SOS UESPI: luta de todos!

Muitas pautas da campanha SOS UESPI, não foram atendidas pelo governo Wilson Martins, que prefere continuar sucateando a UESPI, afetando a vida dos estudantes, técnicos-administrativos e professores. Por isso, todos juntos (professores, técnicos e estudantes) devemos lutar por mais verbas e autonomia universitária para conquistarmos:

- Assistência Estudantil: Restaurante Universitário em todos os campi; mais e melhores bolsas-trabalho e outras políticas para Permanência Estudantil;

- Estrutura e equipamentos: nossos laboratórios são insuficientes e sem equipamentos adequados; bibliotecas são precariamente equipadas, com acervo defasado; salas de aulas apertadas, insalubres; falta a conclusão de obras paradas em vários campi;

- Melhoria salarial dos técnico-administrativos: o Plano de Cargos e Salários está engavetado no Karnak;

 - Efetivação do quadro docente e de técnicos-administrativos: nomeação dos concursados (incluindo os classificados, onde houver necessidade) e realização imediata de novo concurso para professores e técnicos efetivos.

- Fim das terceirizações e das cobranças de taxas.

Todos à luta em defesa da UESPI!

Associação dos Docentes da UESPI – ADCESP (Seção Sindical do Andes SN)
Central Sindical e Popular – CSP Conlutas

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tá chegando a hora da decisão! Assembleia definirá sobre deflagração de greve na UESPI

Na quarta-feira (23), os docentes da UESPI decidirão sobre deflagração ou não de greve por tempo indeterminado. A decisão acontecerá em assembleia geral, às 9h, no pátio do CCN (área dos caixas eletrônicos no campus Torquato Neto). Os professores (especialistas 20h) da UESPI tem piso salarial de apenas R$ 1.071,00, ou seja, abaixo do Piso do Magistério do MEC (R$ 1.451,00 para professores que não tem nem mesmo graduação). A categoria luta por melhores salários e melhores condições de trabalho.

Os docentes da UESPI ainda apostam na negociação com o governo e esperam ser recebidos pelo governador do Estado, até terça-feira. Um novo pedido de audiência com o governador Wilson Martins foi feito por meio de ofício. Todas as reuniões feitas com a Secretaria de Administração fracassaram. Em nenhuma delas, o governo apresentou qualquer proposta aos professores da UESPI.

A Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP) realizou várias reuniões em Teresina e visitou municípios como Campo Maior, Piripiri, Piracuruca, Parnaíba, Picos, Oeiras, Floriano e Amarante, mobilizando a categoria em torno da campanha salarial. O clima é de grande insatisfação entre os docentes, que podem deflagrar greve e unificar o movimento com os professores da UFPI e IFPI, que já estão paralisados.

Os professores da UESPI reivindicam o piso de R$ 2.324,00 (salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas - DIEESE) para o professor especialista 20h. Também querem a revogação de regulamentação sobre Encargos Docentes feita pela reitoria, onde professores com cargos na Administração Superior tiveram carga de trabalho reduzida, enquanto os demais professores são submetidos a mais jornada de ensino.

Todos à luta em defesa da UESPI!



domingo, 20 de maio de 2012

Professores da UESPI tentam negociação com governador antes de decidirem sobre greve. Assembleia decisiva: dia 23!

Em Amarante, acessibilidade zero: nenhum computador com acesso à internet; laboratório e computadores lacrados.


Os professores da UESPI podem deflagrar greve por tempo indeterminado na próxima quarta-feira (23), em assembleia geral a ser realizada no auditório central do campus Torquato Neto, às 9h..Os ânimos da categoria estão acirrados por conta da intransigência do governo, que até o momento não apresentou respostas ou contraproposta às reivindicações. Os docentes, no entanto, tentam nova negociação, antes de decidirem sobre a greve e estão solicitando encontro diretamente com o governador do Estado, Wilson Martins, para discutir a pauta da campanha salarial e pontos da campanha SOS UESPI.

Desde 19 de março foram enviados vários ofícios ao governo estadual solicitando negociação, que não teve qualquer avanço com a Secretaria de Administração. Na semana passada, a Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP) fez nova solicitação de reunião com o governador Wilson Martins. A ADCESP solicitou encontro com o governador para terça-feira (22), ou seja, um dia antes da assembleia que pode deflagrar o movimento grevista. Os docentes da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI) já estão em greve por melhores salários e melhores condições de trabalho.

Já foram realizadas várias reuniões com professores em Teresina e várias unidades/campi do interior foram visitados nas duas últimas semanas: Campo Maior, Piripiri, Piracuruca, Parnaíba, Picos, Oeiras, Floriano e Amarante. Em todos os locais visitados, muita insatisfação e condições de trabalho revoltantes. Em Picos, a obra do campus do Junco continua parada e as turmas foram espalhadas em escolas estaduais. Em Amarante, por exemplo, não há nenhum computador com acesso à internet, não há laboratórios (o de informática nunca chegou a ser instalado, e os computados estão encaixotados há dois anos), não há reparo nos aparelhos (os três DVDs estão sem funcionar; dois dos três data-show estão quebrados), não há biblioteca, e nenhuma política de assistência estudantil.

O clima de descontentamento da categoria docente é geral. Além dos baixos salários, faltam boas condições de trabalho e a reitoria tenta aumentar a sobrecarga de aulas com novo regulamento de Encargos Docentes que diminui jornada docente para os que compõem a Administração Superior, com cargos comissionados. Ainda é altíssimo o número de professores substitutos, apesar de mais de 200 professores classificados no último concurso para professor efetivo aguardarem nomeação. Em Teresina ou outros campi, a situação afeta ainda os estudantes, que sofrem com a estrutura física deficiente e por falta de políticas de assistência estudantil, como restaurantes universitários, por exemplo.

Quanto à questão salarial, o piso do professor 20h, com Especialização, é de apenas R$ 1.071,00. Ou seja, é menor que o baixo Piso do Magistério estabelecido pelo MEC em R$ 1.451,00 para o professor da rede básica que tem apenas o nível médio. Os docentes da UESPI, assim como toda a categoria em nível nacional, reivindicam o piso de R$ 2.324,00, o que corresponde ao Salário Mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicos (DIEESE). A realidade de salários defasados também afeta os técnico-administrativos.

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Hora de fortalecer nossa mobilização! ADCESP retoma visita aos campi!

Depois de visitarmos campi da região norte (Campo Maior, Piripiri, Piracuruca e Parnaíba), estamos no sul do Estado. Na noite de quinta (17), conversamos com professores da Uespi de Picos, onde o descaso do governo é mais do que evidente. As turmas foram espalhadas em duas escolas estaduais (Marcos Parente e Vidal) e no Junco (onde a obra inacabada denuncia o sucateamento total do campus). 
Falamos dos desafios da campanha salarial (perspectiva de greve, tendo em vista que o governo Wilson Martins enrola nas negociações) e da luta por melhoria das condições de trabalho (da campanha SOS UESPI) e contra a resolução de Encargos Docentes imposta pelo reitor (que diminui jornada de trabalho de cargos comissionados e aumenta a carga para os professores).
Infelizmente não deu pra articular reunião com a galera estudantil lutadora do SOS UESPI em Picos. A correria nos atrapalhou. Agora representantes da ADCESP partem para o campus de Floriano, onde teremos reunião às 10h.
 
É hora de fortalecer nossa mobilização e preparar uma grande assembleia geral, do Dia 23, onde definiremos sobre nossa greve! Hoje, reunião de avaliação da negociação com o governo. A reunião acontece no Anfiteatro do CCN (perto dos caixas eletrônicos do campus Torquato Neto).
 
As instituições federais fazem um forte movimento (UFPI e IFPI já estão na luta). Todos em defesa da Universidade Pública!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Paciência tem limite! Governo mantém embromação e negociação não avança

Mais uma reunião frustrante com o secretário de Administração, Paulo Ivan, na tarde desta quarta-feira. Mais uma vez, nenhuma proposta concreta foi apresentada à categoria docente na UESPI. Na sexta-feira, às 9h, no auditório central (campus Torquato Neto), faremos assembleia de avaliação completa da negociação, que tratou também de aposentadorias (de professores fundadores da UESPI) e nomeação de professores classificados no último concurso para professor efetivo.

Na quarta-feira (23) teremos nova assembleia geral, com paralisação, onde decidiremos sobre deflagração de greve. É preciso desde já reforçar o comando de mobilização e nos prepararmos para a greve. Na UFPI, os docentes já aprovaram o início do movimento grevista para este 17 de maio, tendo em vista a enrolação do governo federal nas negociações. É possível que os professores da UESPI unifiquem o movimento com os colegas da UFPI e também do IFPI (que discutem aprovação do movimento).


Paciência tem limite! Chega de embromação!

Negociação pra valer, já!

Reunião com professores classificados é nesta quinta, no MP

A reunião sobre nomeações dos candidatos classificados no concurso para professor efetivo da UESPI acontecerá às 9h desta quinta-feira, com o promotor Fernando Santos, no prédio do Ministério Público Estadual (o mesmo do Procon).





terça-feira, 15 de maio de 2012

DECISÃO SOBRE GREVE DOCENTE É ADIADA Nova reunião de negociação com o governo está marcada para esta quarta



Uma assembleia bastante participativa (ver foto) realizada nesta terça (15) deliberou pelo adiamento da decisão sobre deflagração de greve docente na UESPI. A categoria decidiu esperar pelo resultado de nova negociação com a Secretaria de Administração, que está marcada para acontecer às 13h desta quarta (16), antes de decidir sobre a greve. A ADCESP está convidando a categoria a participar da reunião, que será no primeiro andar do prédio da Secretaria de Administração, no Centro Administrativo.

Foi marcada uma nova assembleia geral, com paralisação de 24h, para a próxima quarta-feira (23), onde os rumos do movimento serão definidos. Até lá, serão realizadas reuniões de mobilização e de avaliação das negociações com o governo. Em todas as reuniões anteriores, o secretário de Administração Paulo Ivan afirmou que estava aguardando informações oficiais da reitoria da UESPI para avaliação de impactos financeiros sobre as reivindicações da categoria docente e que por isso não poderia apresentar resposta. Na segunda-feira, a Secretaria de Administração recebeu oficialmente as informações que solicitou à Administração Superior da UESPI e por isso desmarcou a reunião agendada para aquele dia, remarcando a audiência para esta quarta (16), onde deve apresentar posição à categoria.

Os professores da UESPI, durante a assembleia, repudiaram a demora do governo em apresentar proposta à categoria, uma vez que as reivindicações docentes foram apresentadas ainda em março. Os docentes estão se prepararando para deflagrar greve a partir da próxima semana, a depender do resultado da nova reunião de negociação. Decidiu-se também procurar a unificação das mobilizações com professores da UFPI e IFPI que estão em campanha salarial e que também podem entrar em greve nos próximos dias.

Outras deliberações da assembleia: 
rejeição de resolução sobre encargos docentes e exigência
de eleição direta para diretor do campus de Bom Jesus

Os professores, após discussão, decidiram praticamente por unanimidade (apenas uma abstenção) rejeitar a mais recente resolução da reitoria da UESPI que trata sobre encargos docentes, que fere a Lei Complementar 124/2009 (Plano de Cargos e Salários dos docentes da UESPI) e aumenta a carga de trabalho dos professores, enquanto diminui jornada para os que têm cargos na Administração Superior. Será enviado um ofício à reitoria informando a decisão e cobrando negociação imediata sobre o assunto. Ao mesmo tempo, a assessoria jurídica da ADCESP entrará com representação contra a resolução.

Na reunião, a comissão de professores eleita em assembleia anterior apresentou minuta de resolução sobre Encargos Docentes, para ser apreciada pela categoria docente na assembleia geral de 23 de maio. A proposta será divulgada por email e no blog da ADCESP, para receber contribuições.

Outra decisão importante da assembleia geral foi a de denunciar os desmandos da diretora do campus da UESPI em Bom Jesus, que continua perseguindo professores e estudantes. A diretora (que não tem nem mesmo contrato temporário como professora da UESPI) está no cargo por indicação do irmão, o deputado Fábio Novo (PT). Contra ela, há uma campanha de professores e estudantes que, em abaixo-assinado, denunciam o autoritarismo da diretora e pedem que ela seja substituída. Os docentes decidiram, na assembleia desta terça, reivindicar a realização imediata de eleição direta no campus de Bom Jesus e também nos campi onde a escolha do diretor foi feita a partir de indicações de políticos. Chega de autoritarismo! Não ao nepotismo!



Reunião de classificados no Ministério Público

Nesta quarta, às 9h, haverá reunião entre representantes da ADCESP, Ministério Público Estadual e comissão de professores classificados no último concurso para professor efetivo da UESPI. Vamos cobrar do Ministério Público medidas para nomeação imediata dos classificado, onde houver necessidade de professor efetivo.





segunda-feira, 14 de maio de 2012

Nesta terça, assembleia geral. Em pauta: greve e encargos docentes!

Nesta terça (15), haverá assembleia geral da categoria docente para decidir sobre deflagração ou não de greve dos professores da UESPI, por tempo indeterminado.

A assembleia acontecerá às 9h, no auditório central da UESPI (campus Poeta Torquato Neto) e vai discutir sobre a nossa campanha salarial.  Hoje (14), à tarde, deve haver uma negociação com o governo do estado (com o secretário de Administração, Paulo Ivan). Nossa pauta salarial (salário mínimo do DIEESE para professor auxiliar 20h) foi apresentada ainda em março ao governo, que até agora não deu qualquer resposta ou contraproposta.

Hoje o salário do professor auxiliar 20h da UESPI é de apenas R$ 1.071,00, ou seja, abaixo do Piso do Magistério do MEC, de R$ 1.451,00 (para o professor da rede básica estadual SEM GRADUAÇÃO). Em março, quando apresentamos nossa pauta salarial ao governo, o salário mínimo do DIEESE foi calculado em R$ 2.324,00.
 
Outra pauta da assembleia geral é o debate sobre Encargos Docentes. Desde o início do ano, a reitoria produziu diversas resoluções sobre o assunto, causando problemas nas coordenações de curso e aumentando a carga de trabalho dos professores, e diminuindo encargos para docentes com cargos na Administração Superior. Tais resoluções interferem não somente na vida acadêmica da universidade, como também na precarização do trabalho docente na UESPI.

Além da pauta salarial, os docentes reivindicam melhores condições de trabalho. A Secretaria de Planejamento até o momento não abriu qualquer canal de diálogo sobre o aumento de verbas para a UESPI (campanha SOS UESPI), para melhorias estruturais da universidade.




Participe da assembleia e fortaleça nossa campanha salarial!

Até lá!

Associação dos Docentes da UESPI - ADCESP


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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Assembleia geral decidirá sobre greve docente na UESPI e outras pautas


EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Assembléia Geral Extraordinária


         A Diretoria da Associação dos Docentes da UESPI CONVOCA todos os associados para uma ASSEMBLÉIA GERAL a ser realizada no próximo dia 15 de maio de 2012terça-feira, no Auditório Central da UESPI, em primeira convocação às 9:00h e em segunda convocação às 09h e 30min, com qualquer número de filiados de acordo com o regimento, para deliberar sobre a seguinte pauta:

·        Informes;
·        Campanha Salarial/Negociação com o governo;
·        Encargos Docentes e Avaliação;
·        GREVE GERAL;
·        Encaminhamentos. 

  
Teresina, 11 de maio de 2012.


Profª. Lina Santana
Presidente ADCESP – SSIND

quarta-feira, 9 de maio de 2012

ADCESP promove reunião com professores da UESPI em Parnaíba

Intensificando a mobilização da categoria, a Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP) realiza reunião na próxima sexta-feira (11), às 9h, no campus de Parnaíba para discutir a campanha salarial com os professores e pautas da campanha SOS UESPI.

Estão sendo articuladas também, para esta quinta-feira (10), à tarde, visitas aos campi de Campo Maior e Piripiri, com mobilização e panfletagem. Outros campi devem ser visitados nas próximas semanas, para dialogar com a categoria docente sobre nossa campanha salarial e sobre os problemas que afetam nossa Universidade.

Durante as visitas, além de boletins sobre a campanha salarial e o InformAndes (boletim do ANDES SN), serão distribuídas cópias de parecer jurídico sobre o direito de greve para os professores em estágio probatório ou substitutos.

No dia 15 de maio, em Teresina, haverá assembleia geral da categoria docente, para discutir encaminhamentos da campanha salarial, com avaliação se os professores da UESPI deflagram ou não greve por tempo indeterminado a partir dali. Até o momento, o governo não apresentou qualquer resposta às reivindicações da categoria docente da UESPI, que foram apresentadas oficialmente desde março.

Os professores da UESPI reivindicam o piso de R$ 2.324,00 (salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicos - DIEESE) para o professor especialista 20h. Atualmente, o salário do professor especialista 20h é de apenas R$ 1.071,00, valor menor que o rebaixado Piso do Magistério estipulado pelo MEC: R$ 1.451,00.






terça-feira, 8 de maio de 2012

Professores em estágio probatório ou substitutos também podem grevar

Os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) estão em mobilização em torno da campanha salarial e por melhores condições de trabalho. Até o momento, não houve avanço nas negociações com o governo estadual. Desde março, a categoria docente apresentou reivindicações e cobra diálogo. O governo não deu qualquer resposta e não apresentou nenhuma contraproposta para a categoria. Já há um indicativo para deflagração de greve para o dia 15 de maio, com assembleia geral marcada para a mesma data.

A Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP) está divulgando uma espécie de cartilha sobre Direito de Greve para mostrar aos professores em estágio probatório e professores substitutos que eles também têm todo o direito de fazer paralisações e deflagrar greve. Trata-se de um parecer produzido pela Assessoria Jurídica do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (ANDES SN - ao qual a ADCESP faz parte como Seção Sindical na UESPI), com vasta jurisprudência, que ilustra a garantia do direito de greve a toda a categoria docente.

Caso algum professor se sinta pressionado por algum chefe (coordenador, diretor de campus, centro ou reitoria) para que não exerça o direito de greve, é importante denunciar tal fato a ADCESP. A entidade tomará as devidas providências legais no sentido de coibir práticas contra o direito de livre organização e práticas de assédio moral.

Os professores da UESPI reivindicam o piso R$ 2.324,00 para o professor especialista (auxiliar 20h), que corresponde a um salário-mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicos (DIEESE). Atualmente, o salário do professor auxiliar 20h da UESPI é de apenas R$ 1.071,00. Ou seja, é bem menor que o já rebaixado piso do magistério estabelecido pelo MEC, para o professor sem especialização: R$ 1.451,00.


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Eleição para diretoria do ANDES SN nesta terça e quarta! Participe!

Atenção, professor/a filiado à ADCESP! Participe da Eleição para escolha da nova diretoria do nosso Sindicato Nacional, o ANDES-SN.
Na UESPI, a urna fica na sede da ADCESP!
A votação acontece nestes dias 8 e 9 de maio.
Participe!Conheça a chapa concorrente.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Docentes da UESPI preparam greve! Melhores salários e condições de trabalho, já!

A assembleia geral docente realizada na manhã desta sexta-feira reafirmou a disposição da categoria em deflagar greve por tempo indeterminado a partir do dia 15 de maio se até lá não houver avanço nas negociações com o governo. A paralisação desta sexta-feira está sendo bastante positiva, com forte adesão em vários campi.

A primeira negociação com o governo, realizada semana passada, mostrou que é preciso fortalecermos nossa mobilização em torno da campanha salarial. Na reunião, representantes do comando de negociação apresentaram a reivindicação dos docentes (piso salarial de um salário mínimo do DIEESE, para professor especialista 20h) e o governo não deu qualquer resposta ou contraproposta. Na verdade, o Secretário de Administração limitou-se a repetir a velha ladainha de que o Estado vive no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e que até o momento não há proposta para os professores da UESPI.

Para a ADCESP, o governo tem dinheiro, sim. Basta ver o quanto tem criado cargos em comissão (ocupados sem concurso público, para atender pedidos de aliados políticos), o aumento da verba de gabinete para os deputados estaduais (de R$ 50 mil para R$ 80 mil, por parlamentar) e o quanto é gasto mensalmente para pagar juros da dívida pública.

A comissão de negociação dos docentes mostrou que, segundo a Lei Complementar 173/2011, temos o pior salário inicial entre as categorias com planos de cargos específicos: R$ 1.071. E que estamos recebendo menos que o Piso do Magistério (os míseros R$ 1.451,00 estabelecidos pelo MEC). Apresentamos inclusive um estudo de impacto financeiro na folha de pagamento sobre nossa proposta salarial, que havia sido solicitado pela ADCESP à reitoria. Diante da desconfiança do secretário de Administração em reconhecer os cálculos de impacto feitos pela própria UESPI, fizemos o desafio para que a próxima negociação contasse com a presença do reitor, para que qualquer dúvida fosse dirimida.

A próxima reunião de negociação com a Secretaria de Administração está marcada para o dia 8 de maio. Esperamos uma resposta urgente e positiva do governo em torno de nossas reivindicações. Caso contrário, teremos que deflagrar greve por tempo indeterminado no dia 15 de maio. Até lá, vamos fazer mobilizações e paralisações relâmpagos, por campus, e reuniões com professores para fortalecer nossa mobilização.

Na próxima quarta-feira, haverá reunião do comando de mobilização, cuja composição ainda está aberta para participação de professores que queiram colaborar. Também faremos caravanas, por regiões. A região norte será visitada na próxima semana, realizando conversas com a categoria docente, estudantes e servidores sobre nossa campanha salarial e sobre a campanha SOS UESPI.

A assembleia geral de hoje contou com a presença do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares (Délio), que relatou sobre a vitoriosa greve dos professores do município. A categoria, depois de uma greve de 87 dias, arrancou reajuste linear de 24,26% e outras conquistas. O movimento foi forte o bastante para fazer com que o prefeito Elmano Férrer recuasse da decisão de apenas recompor perdas salariais, com índice de reajuste de apenas 6%. Durante quase três meses, o prefeito dizia também que não havia dinheiro e que estava no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e que não poderia cumprir linearmente o que diz a Lei do Piso.

Reunião com classificados do concurso para professor efetivo

Na tarde desta sexta, às 16h, no Anfiteatro do CCN (campus Poeta Torquato Neto), acontece reunião da diretoria da ADCESP com classificados do concurso para professor efetivo. A reunião formalizará um plano de trabalho e mobilizações,  a partir de uma equipe composta por representantes da ADCESP e classificados, no sentido de fortalecer ações para que sejam realizadas novas nomeações urgentemente, onde houver necessidade de professor efetivo.

Todos à luta em defesa da UESPI, por melhores salários e melhores condições de trabalho!

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Paralisação docente e assembleia geral, nesta sexta, na UESPI!


Nesta sexta, teremos mais um dia de mobilização na UESPI. Será mais uma paralisação de advertência ao governo.

Teremos também assembleia geral, às 9h, no anfiteatro do CCN (próximo aos caixas eletrônicos do campus Poeta Torquato Neto), onde passaremos informes sobre negociações com o governo e tiraremos encaminhamentos para fortalecer nossa luta.

Estamos em campanha salarial pelo piso do DIEESE para o professor especialista 20h e por melhores condições de trabalho (que inclui as pautas da campanha SOS UESPI por melhor estrutura, assistência estudantil etc).

Atualmente, o professor especialista (20h) da UESPI é de apenas R$ 1.071,00. É o menor salário inicial do funcionalismo estadual entre as categorias com planos de carreira específicos, segundo a Lei Complementar 173/2011 (ver gráfico). E está abaixo do rebaixado Piso do Magistério do MEC (RE 1.451,00) e bem longe do Salário Mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicos (DIEESE), que em fevereiro era de R$ 2.324,00.

Além de baixos salários, as gratificações para professores que assumem coordenações de curso e direções de centro são irrisórias. É uma completa desvalorização de todo o quadro docente na UESPI.


Já há um indicativo de greve da categoria para o dia 15 de maio, caso as negociações não avancem.
É hora de fortalecer nossa mobilização! Vamos tomar o exemplo de união e luta dos professores da rede municipal de Teresina, que após forte mobilização conquistaram reajuste linear de 24,26% dentre outros pontos de reivindicação.

À tarde, às 16h, no anfiteatro do CCN, reunião com os professores classificados no concurso, para definir ações no sentido de cobrar as nomeações, onde houver necessidade de professor efetivo.




Todos à luta em defesa da UESPI!

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sexta-feira (04/05): nova paralisação docente, com assembleia geral!

Nesta sexta-feira, às 9h, no Anfiteatro do CCN (próximo aos caixas eletrônicos, campus Poeta Torquato Neto), teremos assembleia geral docente. É também nossa segunda paralisação (por 24 horas) de advertência ao governo. Daremos informes sobre a primeira rodada de negociação e sobre nossos desafios para fortalecer a mobilização em torno da campanha salarial. Faremos uma acolhida aos professores/as que foram recentemente nomeados, a quem convidamos de forma especial!

Devemos tomar o exemplo de luta e organização dos professores da rede municipal de educação em Teresina, que tiveram uma importante vitória! Temos indicativo de greve para o dia 15 de maio, caso as negociações não avancem. É preciso que toda a categoria se envolva nas mobilizações em defesa de melhores salários e condições de trabalho (SOS UESPI).

Os professores em estágio probatório, incluindo os recém-nomeados, também têm direito a se mobilizar! Também contamos com eles nessa luta. Motivo é o que não falta: as condições de trabalho são péssimas, os salários estão longe do que a categoria merece, necessidade de mais professores efetivos... Em breve publicaremos material (com jurisprudência, e manual da greve) para toda a categoria a respeito do direito de greve no serviço público. Caso queira receber por email, solicite através do adcesp@gmail.com .

Ainda na sexta, à tarde, às 16h, no Anfiteatro do CCN, teremos outra reunião, desta vez com os professores CLASSIFICADOS no concurso para professor efetivo. Vamos formalizar uma equipe de trabalho e de atividades para lutarmos pela nomeação onde houver necessidade de professor efetivo.
Todos à luta em defesa da UESPI!