sábado, 25 de agosto de 2012

ADCESP CONVOCA NOVA ASSEMBLEIA EM FRENTE A REITORIA .


     
    
     Chegamos a 12 dias de greve na Universidade Estadual do Piauí, maior patrimônio da educação deste estado, e, até agora, o Governo de Wilson Martins (PSB) continua protelando negociações e reafirmando o descaso com a instituição. A Categoria docente está convocando a todos e todas os/as docentes para uma nova  Assembleia Geral – seguida de protesto –  a  realizar-se nesta segunda-feira(27/08),  às 9h, no pátio da Reitoria. 
     
     Ao longo das três últimas greves deflagradas na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inúmeros foram os problemas apontados por todos(as) que fazem esta instituição. Porém, o Governador  Wilson Martins não somente nunca mostrou-se sensível com tais problemas como sempre fez questão de criminalizar todos os movimentos contestatórios que nesta IES surgiram, porém, ressaltamos que TODAS  as obras realizadas na atual gestão foram frutos – além de escassas, mal realizadas e pontuais – das constantes reivindicações e lutas feitas por estudantes e professores.

     A atual realidade da UESPI é reflexo imediato da forma de governo que temos. Governo este que não prioriza a educação pública como um bem inestimável para o desenvolvimento deste estado e que a cada dia sucateia ainda mais  esta instituição que poderia dar um salto qualitativo em todos os níveis caso tivéssemos a conta da instituição desvinculada da conta do Estado (como até bem pouco tempo) ou o investimento de 5% da receita líquida do estado destinados à UESPI, mas o que vimos na votação na ALEPI foi um verdadeiro massacre por parte dos deputados que, à exceção de apenas cinco, votaram todos contra a UESPI e a favor do governo.

     Diante desta situação, torna-se inadmissível vermos docentes e estudantes indo às ruas, literalmente, mendigando melhorias para um patrimônio de todos e todas - A UESPI - enquanto o governador desbanca milhões de incentivos para a iniciativa privada, nomeia sua esposa como conselheira do TCE-PI para fiscalizar suas próprias contas, nomeia um dos maiores tubarões da educação privada para a secretaria de educação do Estado, dentre inúmeros outros escândalos.

     Mesmo diante todo este quadro, ainda encontram-se aqueles que em nome de uma "verdade" se dispõem a criminalizar a greve e os que dela fazem parte. Acreditamos que movimentos fortes com adesão de todo o estado como ocorre nesta greve não se dão por acaso, nem são frutos de “picuinhas” e/ou perseguições políticas, são frutos do sentimento de indignação de toda uma população que vê seus direitos mais fundamentais serem usurpados em nome da ganância dos que hoje ocupam o Karnak.

     Procuraremos - como sempre fizemos - o diálogo mais salutar para a resolução de nossos problemas, porém, não admitiremos mais ameaças, descasos e falta de compromisso por parte do governo. Nossas respostas se darão nas ruas, se preciso for!

A DIRETORIA

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