sexta-feira, 31 de agosto de 2018

ASSEMBLEIA GERAL AVALIA AUDIÊNCIA PÚBLICA E APROVA AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA

Em Assembleia Geral, realizada ontem (30/08), os docentes da UESPI avaliaram a Audiência Pública convocada pelo Ministério Público para debater a demora na nomeação dos aprovados e classificados no último concurso para professor efetivo da UESPI e discutiram sobre a manutenção ou não do Estado de Greve. Foram aprovados os seguintes encaminhamentos:

1)                 Organizar uma SABATINA com candidatos ao governo para discutir a situação da UESPI;
2)                 Exigir uma Minuta de regulamentação de transferência, remoção e designação e ela que seja amplamente discutida pela comunidade acadêmica;
3)                 Pensar ações pontuais para pressionar o governo;
4)                 Colocar em pauta a Campanha Salarial, pontuando a inserção do reajuste dos docentes na Lei Orçamentária Anual, que será votada em Dezembro.
5)                 Reforçar o pedido de relatório da situação do quadro docente da UESPI;
6)                 Acompanhar e cobrar soluções para a nomeação imediata dos aprovados e classificados no último concurso para professor efetivo da UESPI.














quinta-feira, 30 de agosto de 2018

ESTUDANTES SE MANIFESTAM EM VÁRIAS CIDADES DO PIAUÍ EM DEFESA DA UESPI E CONTRA O SUCATEAMENTO DA UNIVERSIDADE

Hoje, 30/08, acontece mobilização nas cidades de Picos e São Raimundo Nonato, no sul do Piauí



Um movimento que iniciou pela cidade de Floriano, sul do Piauí, está se espalhando por diversas cidades que possuem campus ou polos da UESPI no interior do estado. Um movimento protagonizado por estudantes da instituição, cansados do desrespeito e descaso que a universidade vem sofrendo ao longo dos anos, por parte dos últimos governos. Já foram realizadas manifestações nas cidades de Floriano, Campo Maior, Picos e São Raimundo Nonato, além das mobilizações que também aconteceram em Teresina.

O problema mais urgente, sem dúvida, é a falta de professores que inviabiliza o início das aulas em pelo menos 590 disciplinas. Em Floriano, a manifestação aconteceu na sexta-feira passada, dia 24/09. De acordo com o professor Robison Pereira, se a situação da universidade continuar como estar hoje, o campus será fechado.

Isso porque nenhum curso do Campus tem cinco professores efetivos, conforme estabelece o Ministério da Educação. “Dois cursos já foram denegados e outros estão com a documentação prestes a vencer. Com a nomeação dos aprovados e classificados a situação será aliviada, mas não resolvida por completo, porque ainda faltarão vagas a serem preenchidas”, afirma.

Em Campo Maior, a manifestação aconteceu na última terça-feira, 28/08. No campus existe um déficit de professores em todos os cursos. Além disso, os bolsistas que são monitores estão sem receber as bolsas e os trabalhadores terceirizados estão há pelo menos 3 meses sem receber, entre outras demandas.

“Decidimos não ficar alheios ao que está acontecendo e a nossa realidade de Campo Maior não é diferente dos demais Campi do estado. Queremos mostrar q o interior também merece reforço nos cursos e uma estrutura melhor. Se os professores lutam,  temos que lutar também”, afirma a estudante Priscila Oliveira.

Hoje, a mobilização acontece na cidade Picos. O Diretório Central dos Estudantes – DCE 9 de Novembro, aprovou paralisação geral dos estudantes para hoje (30/08) e manifestação no turno da tarde, a partir das 16 horas, no centro da cidade.

Os estudantes reivindicam convocação imediata dos professores aprovados e classificados, acervo bibliográfico atualizado, aquisição de material laboratorial, aumento da quantidade de monitorias remuneradas, aumento do repasse para o Campus de Picos para aquisição de material básico e atualização do pagamento de bolsistas. “Hoje estaremos em ato de protesto paralisando nossas atividades discentes e protestando no centro econômico da cidade de PICOS”, afirma o estudante Rodolfo Leal, diretor do DCE 9 de Novembro.

Também hoje, em São Raimundo Nonato, os estudantes cercaram o governador no Aeroporto da cidade. A situação do Campus de São Raimundo Nonato é uma das mais graves do estado, já que mesmo com a convocação dos concursados, cursos como Geografia continuarão precários. Hoje, o curso funciona sem nenhum efetivo e no concurso apenas 2 foram aprovados. 




terça-feira, 28 de agosto de 2018

NOTA SOBRE MATÉRIA VEICULADA NO PORTAL 180 GRAUS

A Associação dos Docentes da UESPI vem a público reafirmar que não concorda com o fechamento de cursos da Universidade Estadual do Piauí (ADCESP) e não mencionou a possibilidade de fechamento de 13 cursos, como afirma matéria veiculada pelo Portal 180graus.com no dia 25 de agosto.

Reafirmarmos nosso compromisso em defesa de uma Universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. Isso perpassa por mais investimento público na educação, o que não vem acontecendo.

A UESPI vive uma crise grave, que vai desde a falta dos professores, de recursos até problemas estruturais básicos, chegando ao extremo de iniciar um período letivo com 590 disciplinas sem professores e 12 cursos denegados pelo Conselho de Educação.

Em audiência realizada na última sexta-feira, 24/08, o Promotor Fernando Santos se comprometeu em buscar novamente diálogo com o Governo do Estado, no sentido de assegurar a nomeação imediata dos aprovados e classificados no concurso da UESPI e a realização de um novo concurso imediatamente, afim de suprir a demanda da Universidade.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

GOVERNADOR MAIS UMA VEZ SE NEGA A DIALOGAR COM A COMUNIDADE ACADÊMICA DA UESPI E AUDIÊNCIA ACONTECE SEM A PRESENÇA DO GOVERNO


A Audiência foi motivada a partir de uma provocação da ADCESP, que se coloca a frente da luta em defesa da nomeação imediata dos aprovados e classificados no concurso


O Ministério Público do Piauí, através do Promotor Fernando Santos, convocou toda a comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e representantes da administração pública e órgãos fiscalizadores para uma audiência, realizada na manhã de hoje, onde foi debatido e apresentado a atual situação da UESPI, no que diz respeito a falta de professores efetivos, mas também das condições estruturais e de funcionamento da universidade.

Hoje, a falta de professores efetivos inviabiliza o início das aulas em 590 disciplinas, nos campi da capital e do interior. Atualmente, 12 cursos estão denegados e outros 51 estão com documentação prestes a vencer. Mais de 40% dos cursos de graduação da UESPI não possuem a quantidade mínima de professores efetivos, exigida pelo Ministério da Educação.

Para justificar a demora na nomeação, o Governo do Estado vem alegado uma série de dificuldades orçamentárias e impedimentos legais por conta do período eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal. Entretanto, a audiência contou com a participação de um técnico do Tribunal de Contas do Estado/TCE, que afirmou categoricamente que o Governo não está impedido de contratar os professores aprovados e classificados no Concurso.

Então, está mais que comprovado que o falta vontade política. É cenário de completo descaso e falta de respeito com a maior instituição de ensino superior do estado. Estudantes de diversos cursos participaram da audiência e relataram a situação de precariedade dos seus cursos.

“No meu campus, em Floriano, a quadra só pode ser usada depois das 22 horas, porque foi construída colada nas salas de aulas. O ar-condicionado que tem nas salas foi uma doação da Vara do Trabalho de Floriano, assim como os aparelhos de Datashow. Não há problema em doação, mas isso deveria ser uma questão da UESPI resolver”, afirma o estudante Max, do curso de Direito.

Também estiveram presentes na audiência o Defensor Público Igo Sampaio e a promotora de Justiça Dra. Gianny Vieira. Ambos se colocaram a disposição para acompanhar as tentativas de negociação com o Governo, no tocante à contratação dos aprovados e classificados no concurso da UESPI. “Vamos buscar o diálogo, mas é preciso trazer a sociedade para debate. Só vamos conseguir uma mudança se trazermos a sociedade pra nós”, afirmou a promotora.


ENCAMINHAMENTOS


Ao final do debate, o Ministério Público encaminhou a realização de uma nova audiência, especificamente entre MP/PI e Governo do Estado, no sentido de cobrar solução para duas demandas: nomeação imediata dos aprovados e classificados no concurso da UESPI e realização de um novo concurso até o final deste ano, a fim de suprir a carência real de vagas na instituição. “Esse é um passo, mas caso o governo se negue a seguir essas recomendações, o Ministério Público vai tomar outras medidas jurídicas. Em última instância, seremos obrigados a pedir o fechamento de cursos por falta de condições de funcionamento”, afirma o Dr. Fernando Santos.

NÃO HÁ IMPEDIMENTO LEGAL
Na audiência também esteve presente um técnico do Tribunal de Contas do Estado/TCE, que afirmou categoricamente que o Governo não está impedido de contratar os professores aprovados e classificados no Concurso.

MAIS UMA AUSÊNCIA DO GOVERNO. DESCASO
O Governador Wellington Dias/PT, mesmo com notificação prévia, não enviou nenhum representante do Governo do Estado para a Audiência Pública realizada hoje, 24/08, da mesma forma que vem se negando a dialogar sobre a realidade da UESPI desde 2016, quando iniciou-se as discursões em torno da realização desse concurso público.  

MOBILIZAÇÃO CONTINUA
A ausência do Governo na audiência é um sinal de que não há nenhum interesse em resolver concretamente os problemas da Universidade. Por isso, a ADCESP entende que a Mobilização deve permanecer até que haja algo mais concreto sobre a nomeação. 

“Até agora só existe um edital, mas não temos nenhuma garantia de que esses professores serão nomeados. Sem contar que esse edital já estava previsto do Edital Geral do concurso e visa apenas organizar o processo de lotação dos concursados. Entretanto, o Governo sequer convocou os aprovados e classificados, ou seja, esse ato da UESPI deveria ser posterior à convocação por parte do governo do estado”, afirma Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP.

ASSEMBLEIA GERAL
Na próxima quinta-feira, 30/08, haverá uma nova Assembleia Geral da categoria para avaliar o Estado de Greve e movimentações que foram feitas até o momento no sentido de assegurar a nomeação dos novos professores.

FLORIANO
 A situação de Floriano também foi exposta na Audiência. De acordo com o professor Robison Pereira, se continuar como estar hoje, o campus de Floriano será fechado. Isso porque nenhum curso do Campus tem cinco professores efetivos, conforme estabelece o Ministério da Educação. Dois cursos já foram denegados e outros estão com a documentação prestes a vencer. Com a nomeação dos aprovados e classificados a situação será aliviada, mas não resolvida por completo, porque ainda faltarão vagas a serem preenchidas.





SÃO RAIMUNDO
Outro Campus em situação delicada é o de São Raimundo Nonato. A Prof. Marla trouxe para a audiência um relato assustador. Só esse semestre, 32 disciplinas estão descobertas por falta de professores, 15 delas só no curso de geografia e ainda não houve aprovados suficientes para suprir essa carência.  O Campus inteiro tem apenas 5 professores efetivos, para os 4 cursos de licenciatura que são ofertados por lá.  Sendo que desses cinco, mas da metade estão em funções administrativas, o que reduz carga-horaria e torna a situação ainda mais delicada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

O QUE ESTÁ POR TRÁS DA DEMORA NA NOMEAÇÃO DOS APROVADOS NO CONCURSO DA UESPI?



É no mínimo estranho que o Governo do Estado, através do Governador Wellington Dias/PT, tenha autorizado a realização de um concurso público na UESPI, destinado recursos para o processo seletivo e ainda afirmado que nomearia os aprovados assim que o resultado final fosse homologado, mas passado todo o processo e prestes a iniciar um novo período letivo na universidade, o discurso tenha mudado significativamente e agora alega que está fazendo uma análise financeira para saber se há condições orçamentárias para nomeação.

O que está por trás desse discurso de avaliação financeira? O que o Governador Wellington Dias não diz á comunidade acadêmica da UESPI e sociedade piauiense? 

Muito mais que limitações jurídicas, há uma falta de vontade política do governador e também candidato à reeleição, para investir e resolver problemas históricos da Universidade. Até agora o que se tem visto do Governador Wellington Dias são apenas passos eleitoreiros para agradar seus aliados políticos e assegurar sua reeleição, mesmo que para isso tenha que prejudicar mais de 20 mil estudantes da maior e mais importante instituição de ensino superior do estado.

Faz isso da mesma forma que fez com os recursos do PLAMTA, que colocou em risco a vida de milhares de servidores públicos e seus familiares, que dependem diretamente dos serviços do plano. Alguns morreram por falta de atendimento. 

Da mesma forma que fez com o recurso das contribuições sindicais, apropriado ilegalmente para outros fins, deixando funcionários de diversos sindicatos sem salário por quase três meses, assim como acontece com os trabalhadores terceirizados da UESPI que há quatro meses não recebem salário.

Ou seja, uma sucessão de ataques aos direitos dos servidores públicos que afetam diretamente a vida dos docentes e estudantes da UESPI e de milhares de piauienses.

É preciso dar um basta nesse cenário de descaso e desrespeito com a educação pública! É preciso dizer não a essa velha forma de fazer política, que prejudica cada vez mais a vida de quem mais precisa dos serviços públicos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

ADCESP CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL PARA O DIA 22 DE AGOSTO


ADCESP CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL PARA O DIA 22 DE AGOSTO

Tento em vista os inúmeros ataques sofridos pela categoria docente da UESPI, como a ausência de reajuste salarial, o não pagamento do PLAMTA e agora a demora na nomeação dos aprovados no concurso para professor efetivo da UESPI, a coordenação estadual da ADCESP convoca toda a categoria para ASSEMBLEIA GERAL, a ser realizada no dia 22 DE AGOSTO, ás 9h, no Espaço de Convivência  Caixas Eletrônicos - CCN, Campus Poeta Torquato Neto.

Na ocasião vamos deliberar sobre a seguinte pauta:


1) Deliberação  sobre greve geral (pela reivindicação da contratação dos professores aprovados/classificados no concurso para professor efetivo da UESPI e contra a denegação de cursos e o fechamento de campi da UESPI;
2) eleição de Delegados  da ADCESP para o XVI Encontro Nacional das IES Estaduais e Municipais filiadas ao ANDES.
3) Audiência Pública no Ministério Público.


PARTICIPE!

SEM AVANÇOS EM REUNIÃO COM A REITORIA, ADCESP SEGUE MOBILIZADA PELA CONTRATAÇÃO IMEDIATA DOS(AS) APROVADOS(AS)

Ontem (14/08) pela manhã a coordenação estadual da ADCESP participou de uma reunião com a reitoria da UESPI, onde também estavam presentes representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), docentes da universidade, além de representantes dos aprovados no último concurso e das diretorias de centro e de campi do interior do estado, como Oeiras e Campo Maior.

A reunião foi convocada para tratar de uma problemática grave que preocupa toda a comunidade acadêmica da uespi: a demora na nomeação dos aprovados e aprovadas no último concurso para professor(a) efetivo.

Para a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP, a reitoria precisa ser mais enfática na cobrança da nomeação, uma vez que a ausência dela inviabiliza quase 500 disciplinas que atualmente estão sem professores.

“A reunião de hoje não avançou muito e só demonstra como somos nós, docentes da UESPI, que vamos ter que levar essa luta a diante. Na próxima semana, teremos uma assembleia geral da categoria e uma audiência com o ministério público. Vamos mobilizar a categoria docente e também os estudantes para fortalecer essa luta”, afirma.

A professora Rosângela alerta ainda que além das disciplinas sem professores, pelo menos 55 cursos podem ser denegados pelo Conselho de Educação por não cumprirem os requisitos estabelecidos pelo Ministério da Educação e que os docentes do quadro efetivo estão sobrecarregados.

“Isso tudo afeta diretamente a qualidade do ensino, o desenvolvimento de pesquisa e extensão. Afeta os docentes, mas principalmente os estudantes e a sociedade piauiense”, afirma.

Estudantes da universidade também participaram da reunião e declararam apoio às reivindicações da ADCESP. “A falta de professor é um problema grave e afeta quase todos os cursos. Nós estudantes estamos juntos com a ADCESP nessa mobilização, vamos chamar mais estudantes para cobrar do governo essa nomeação”, afirma Maria Antônia, diretora do DCE UESPI-Livre.





sexta-feira, 10 de agosto de 2018

DIA DO BASTA EM TERESINA REÚNE CENTENAS DE TRABALHADORES E ESTUDANTES NO CENTRO DA CAPITAL

Hoje pela manhã, a coordenação estadual da UESPI e docentes da base da categoria somaram força ao DIA DO BASTA em Teresina. Um dia nacional de lutas e mobilizações em defesa do emprego, da aposentadoria e dos direitos trabalhistas!

Aqui, a concentração foi na Praça Rio Branco e reuniu centenas de trabalhadores, estudantes, movimentos sociais, populares e sindicais.

O Professor Antônio Dias, coordenador de comunicação da ADCESP, denunciou o descaso do Governo Wellington Dias/PT com a universidade que pode iniciar o segundo semestre com quase 500 disciplinas sem professores.

"É preciso dizer que tanto na educação básica como na educação superior, o governador trata a educação pública com descaso. Então, precisamos gritar Fora Temer, mas também Fora Wellington Dias", afirma.

Independente do calendário eleitoral, o momento exige que os trabalhadores se organizem e fortaleçam a resistência, pois os ataques e as reformas, como da Previdência, seguirão neste ou no próximo governo.








terça-feira, 7 de agosto de 2018

OS TRABALHADORES TÊM MOTIVOS DE SOBRA PARA PROTESTAR NESTA SEXTA (10/8), DIA DO BASTA. SAIBA QUAIS SÃO





A grave crise social no Brasil tem tornado a vida dos trabalhadores e da população pobre cada vez mais difícil.

O desemprego é um drama que já atinge 28 milhões de brasileiros(as) e pesquisas revelam que as poucas vagas que estão sendo criadas são precárias, e a causa é a Reforma Trabalhista aprovada pelo governo Temer e o Congresso.

Os combustíveis e o gás de cozinha seguem tendo aumentos abusivos. Há ainda o sucateamento cada vez maior dos serviços públicos, privatizações que entregam o patrimônio nacional e constantes medidas dos governos e empresários que atacam os direitos e as condições de vida do povo.

É preciso dar um basta nessa situação! Independente do calendário eleitoral, o momento exige que os trabalhadores se organizem e fortaleçam a resistência, pois os ataques e as reformas, como da Previdência, seguirão neste ou no próximo governo.

A greve dos caminhoneiros foi uma grande luta que parou o país e colocou em xeque o corrupto governo Temer. Em vários países, como o Haiti, Nicarágua, Argentina e França, sob os mesmos ataques, os povos também estão tomando as ruas. Este é o caminho!

As centrais sindicais brasileiras convocaram um Dia Nacional de Paralisação e Manifestações para esta sexta-feira, 10 de agosto.  Será um dia de mobilização em todo o país, com paralisações e protestos nos locais de trabalho e manifestações para dizer basta a essa situação.

Motivos não nos faltam. Confira, some-se a essa luta e mobilize-se neste dia.


DESEMPREGO E DESALENTO
Falta trabalho para 28 milhões de brasileiros. Sem a menor chance de conseguir emprego, muitos desistiram até mesmo de procurar uma vaga. É cada vez maior o número de jovens que não estudam, nem têm emprego. Essa situação é resultado da política econômica dos governos.


COMBUSTÍVEL E GÁS DE COZINHA
Para favorecer seus acionistas, a Petrobras passou a praticar uma política de reajustes diários dos combustíveis, o que elevou os preços de forma absurda. A gasolina pode ser encontrada por até R$ 5.  O gás de cozinha chega a ser encontrado por R$ 80 e muita gente voltou até a cozinhar com álcool, o que aumentou os acidentes com queimadura no país.


REFORMA TRABALHISTA
Governo e os empresários falavam que a reforma era para gerar empregos, mas ocorreu exatamente o contrário. Além de não gerar novas vagas, a reforma está impondo baixos salários, menos direitos e piores condições de trabalho. Foram mais de 100 mudanças na legislação e só com luta os trabalhadores estão evitando os ataques.


CAOS NOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Enquanto a corrupção continua correndo solta, o governo aprova leis para cortar investimentos públicos e atacar os servidores, como a lei do “teto dos gastos” e pacotes de ajustes fiscal. Com isso, os serviços públicos seguem sem recursos e enfrentam o caos. Por isso, não há dinheiro para a saúde, educação, saneamento básico e moradia.


REFORMA DA PREVIDÊNCIA
A luta conseguiu impedir que Temer avançasse para colocar em votação a Reforma da Previdência antes das eleições. Mas esse brutal ataque não saiu dos planos dos poderosos. Os banqueiros seguem exigindo que o próximo governo, seja quem for, aprove essa medida.


REPRESSÃO E OPRESSÃO
A crise social e a violência atingem os mais pobres e ainda mais os setores oprimidos, mulheres, negros(as) e LGBTs.  Com a piora nas condições de vida e a revolta cada vez maior do povo, o governo tenta se precaver, aumentando a repressão. É por isso que vemos medidas como a intervenção militar no Rio de Janeiro, repressão às lutas e um verdadeiro genocídio nas periferias, principalmente de jovens negros.


FALTA DE MORADIA
O déficit habitacional e a concentração fundiária no Brasil agravam cada vez mais a situação nas cidades e no campo. Aos movimentos popular e do campo só resta ir à luta e não à toa crescem as ocupações, retomadas de território etc.


PRIVATIZAÇÕES
Temer e o Congresso querem entregar todo o patrimônio nacional para o setor privado. São estatais estratégicas, como a Petrobras, Eletrobras, Correios, Banco de Brasil, entre outras. Além de ameaçar a soberania nacional, vai significar aumento de preços e piora no atendimento à população.


NOSSAS BANDEIRAS DE LUTA:

Em defesa dos empregos e direitos!
Abaixo as reformas Trabalhista e da Previdência e a Lei das Terceirizações!
Fim da política de reajustes da Petrobras! Pela redução do preço dos combustíveis e do gás de cozinha!
Não às privatizações da Petrobras, Eletrobras e outras! Não à venda da Embraer para a Boeing!
Abaixo a lei do “teto dos gastos” e os pacotes de ajuste fiscal dos governos!
Não à criminalização das lutas! Fim do genocídio nas periferias!
Por uma Greve Geral! Fora Temer e todos os corruptos!
Não ao pagamento da Dívida Pública aos banqueiros!


Fonte: CSP Conlutas (http://cspconlutas.org.br)

sábado, 4 de agosto de 2018

FALTA DE DOCENTES E DEMORA PARA NOMEAÇÃO É TEMA DE REUNIÃO COM MP-PI

Na última sexta-feira, 03, a coordenação estadual da ADCESP esteve reunida com o Promotor Fernando Santos, do Ministério Público Estadual (MP-PI), para tratar sobre a demora na nomeação dos aprovados e aprovadas no concurso da UESPI, homologado no início de julho.

A professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP, explanou a realidade atual da universidade e a preocupação com o início do segundo semestre de 2018, que está marcado para o dia 20 de agosto.

"Hoje são 55 disciplinas sem professores e 13 denegados por falta de professores efetivos. Caso os aprovados não sejam convocados imediatamente o número de cursos denegados deve subir para 30, sem contar os cursos em que a documentação é válida somente até o final do ano", afirma Rosângela.

A professora Janayna Passarinho, aprovada para o curso de Ciências da Computação no Campus de Piripiri também participou da reunião e demonstrou preocupação com relação a demora na nomeação. "O curso em Piripiri tem apenas um professor efetivo e o concurso disponibilizou 4 vagas. Se a nomeação não for realizada logo, o curso inicia o segundo semestre irregular", afirma.

O Promotor Fernando Santos explicou que desde 2016 discute e convoca a administração superior da UESPI e o Governo do Estado para tratar sobre a necessidade de realização de concurso público para a instituição e de um número vagas maior que o proposto pelo governo na época, mas tanto o governo quanto a reitoria não se mostraram abertos a atender as recomendações do Ministério Público. O resultado é o que estamos vendo hoje: mesmo a convocação dos aprovados neste concurso não será suficiente para suprir a demanda existente na universidade.

O Promotor recebeu as denúncias e preocupações da ADCESP e se comprometeu em estudar o caso e analisar quais providências podem ser tomadas a curto, médio e longo prazo.




quinta-feira, 2 de agosto de 2018

EM REUNIÃO COM ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR, ADCESP PEDE COBRANÇA PARA NOMEAÇÃO DE PROFESSORES

Na última terça-feira, a Coordenação Estadual da ADCESP se reuniu com representantes da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação da Universidade Estadual do Piauí (PREG) para tratar da situação dos cursos denegados e da contratação dos/as docentes aprovados no concurso para professor efetivo da instituição, homologado no início do mês passado.

Na ocasião a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP questionou a Pró-reitoria sobre as medidas que a Universidade estada tomando diante da demora na nomeação dos/ professores/as. Além de solicitar um relatório completa com a situação atual dos cursos.

“Sobre o concurso fomos informados apenas que a reitoria enviou uma solicitação de audiência ao governo do estado e que está aguardando resposta. A nossa avaliação é que é necessário mais que isso, já que a universidade pode ter ainda mais cursos denegados em agosto, caso os novos professores não sejam nomeados”, afirma a coordenadora.

Foi exatamente esse outro ponto da reunião, onde a ADCESP solicitou um relatório sobre a situação dos cursos em situação irregular. Atualmente a universidade tem 13 cursos denegados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e em agosto e dezembro vencem a documentação de diversos cursos que, assim com os 13 denegados, têm carência de professores.

“Ou seja, uma situação gravíssima que exige de nós posturas mais firmes. É preciso que tanto a categoria docentes, que luta por uma universidade pública de qualidade, quanto a administração superior da universidade façam uma cobrança mais forte ao Governo do Estado, que até o momento não deu nenhuma sinalização quanto a nomeação dos/as docentes”, finaliza

Vale ressaltar que a instituição já encaminhou toda a documentação do concurso nos prazos corretos, resta agora o governo se manifestar para efetivar a nomeação.