terça-feira, 30 de abril de 2013

1° de Maio: Vamos estender a unidade da Marcha em Brasília ao Dia Internacional dos Trabalhadores



Informativo da secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas /Número 11



Depois do êxito da Marcha em Brasília, a tarefa para o próximo período é levar a força dessa iniciativa e as lições da importância da unidade de ação para as próximas atividades dos trabalhadores. As campanhas salariais, os atos e plenárias dos diversos segmentos, setores e categorias.

1º de Maio - E, nesta quarta-feira, 1° de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, a Coordenação Nacional da CSP-Conlutas orienta as suas seções regionais a participarem dos atos independentes dos patrões e do governo que ocorrerão em diversos estados. Dos atos que ocorrerem em unidade de ação com setores que se incorporaram a Marcha em Brasília em torno à plataforma aprovada por consenso entre as entidades que participam do Espaço de Unidade de Ação.

Vamos levantar as bandeiras em defesa dos direitos dos trabalhadores e contra a política econômica do governo federal, assim como as bandeiras específicas de cada categoria. Vamos estender a unidade da Marcha em Brasília ao Dia Internacional dos Trabalhadores.


Nossas Bandeiras de Luta no dia do trabalhador:

- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;
- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
- Aumento geral dos salários;
- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;
- Em defesa da educação e da saúde públicas;
- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;
- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;
- Contra toda forma de discriminação e opressão.

Coordenação Nacional da CSP-Conlutas faz balanço vitorioso da marcha e aponta unidade nas lutas


A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas realizada na última quinta-feira (25) em Brasília, um dia após a Marcha, contou com a participação de mais de 200 ativistas de diversas categorias e estados. A pauta principal foi o balanço da marcha, além da apreciação das finanças da Central.

De acordo com a avaliação feita na reunião, a marcha expressou as demandas da classe trabalhadora e superou as expectativas ao levar mais de 20 mil a Brasília. A representatividade e participação de diversas entidades mostrou que é possível unir os diversos setores que se contrapõem a política econômica do governo, em uma plataforma comum de luta.



As entidades se unificaram em defesa dos direitos e contra os ataques promovidos pelo governo. A força da mobilização fez com que representantes de diversos ministérios recebessem dirigentes dos trabalhadores para começar a debater as pautas de reivindicações dos setores específicos.

Estaduais e regionais - O papel da organização política das estaduais e regionais da Central foi fundamental, ao se articularam com diversos setores e organizações para levar milhares a Brasília e garantir êxito da tarefa.

Outra questão levantada foi a imprescindível atuação das entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação, como a Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo), A CUT Pode Mais, o Fórum de Entidades do Funcionalismo Público, do qual fazem parte o Andes-SN e o Sinasefe, a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) com os companheiros do pontal e os que já estavam acampados em Brasília. Assim como os diversos movimentos do entorno do Distrito Federal, a Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas) e inúmeras outras organizações. A somatória de tudo isso rendeu o sucesso da Marcha em Brasília, que deve servir como exemplo e ponto de partida para fortalecer as jornadas de lutas nos estados.



Fonte: CSP-Conlutas

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mais de 20 mil trabalhadores ocupam a Esplanada em Marcha vitoriosa!


Considerada uma vitória da classe trabalhadora brasileira, Marcha denuncia os ataques do governo aos direitos trabalhistas e a situação de precariedade vivida em todo país!


Representantes do campo e da cidade, servidores públicos federais e da iniciativa privada, do setor petroleiro, gráficos, metalúrgicos. Jovens, aposentados, índios, negros, homoafetivos, homens, crianças e mulheres. Integrantes de movimentos de luta pela terra, pela reforma agrária e contra o capitalismo.  Ao todo, mais de 20 mil pessoas marcharam na Esplanada dos Ministérios na manhã desta quarta-feira (24), unidas em uma única voz: não ao ataque aos direitos dos trabalhadores!



Durante cinco quilômetros de percurso, os trabalhadores chamaram a atenção da população, de governantes e de parlamentares, e denunciaram as iniciativas do governo que atacam os direitos dos trabalhadores brasileiros, como o Acordo Coletivo Especial (ACE), a Reforma da Previdência e a criminalização dos movimentos sociais. Centenas de faixas, cartazes e bandeiras denunciaram a situação de precariedade vivida pelos trabalhadores do país, as formas de privatização da saúde e da educação, as condições dos representantes do campo, dos trabalhadores sem terra, e dos operários da usina de Belo Monte, vítimas do trabalho escravo, entre outras. Tantos casos e descasos relatados com indignação, por meio de protesto e palavras de ordem que diziam “O povo na rua, Dilma a culpa é sua”, e “Eu vim aqui fazer o quê? Parar o ACE e o direito defender”. 




Para os representantes das dezenas de entidades que organizaram a mobilização, a Marcha demonstra a integração de diversas categorias dos setores público e privado, movimentos sociais e populares contra a política econômica do Governo Federal, e mostram a força do movimento. A Marcha também é um chamamento para a continuidade da jornada de lutas nos estados, com a sequência de atos, debates e novas ações na defesa dos direitos.
“O ANDES-SN, representado pelas suas Secretarias Regionais e Seções Sindicais de todo país, fizeram um grande esforço para promover a unidade dos trabalhadores, e a Marcha é resultado disso. A unidade é importante para defender a educação e saúde contra os ataques, como é o caso da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que privatiza a saúde e retira direitos dos trabalhadores e da população usuária”, afirmou a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira. A diretora do Sindicato Nacional acrescentou que o ANDES-SN continuará a luta nos estados, contra as ações do governo que precarizam as condições de trabalho na área da educação. 


Marinalva ainda convidou os trabalhadores a integrarem o ato realizado pelas entidades da educação, em frente ao MEC, na tarde desta quarta-feira, e participarem do lançamento da Revista Dossiê Nacional 3 - Precarização das Condições de Trabalho, da divulgação do resultado do Plebiscito Nacional Sobre a Ebserh e da rearticulação da Campanha 10% do PIB para Educação Pública Já!. “Algumas ações específicas estão previstas nos estados. Entre os dias 20 e 24 de maio, haverá jornada de luta das federais com paralisação no dia 22 e, 29 de maio, será o dia nacional de luta dos docentes das instituições estaduais e municipais de ensino superior. É grande nossa vitória e o caminho é a unidade, articulação. Precisamos dar continuidade a isso”, acrescentou. 
Para a dirigente nacional da Fasubra, Janine Teixeira, o governo privatiza as políticas públicas do país. “Este governo será lembrado como o governo que acabou com o SUS, que está implementando com autoritarismo a Ebserh. Um governo travestido de esquerda pior que de FHC. O acordo feito com a Fasubra não foi cumprido integralmente. Só juntos vamos conquistar o que a gente merece”, disse. 
Na frente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os trabalhadores fizeram o enterro simbólico do ACE. Durante o ato, Paulo Barela, da CSP-Conlutas, afirmou: “direito se amplia, não se negocia”. 


Para o coordenador-geral do Sinasefe, Shilton Roque, a Marcha mostra que os trabalhadores não estão satisfeitos com o tipo de governo da presidenta Dilma. “Estamos aqui reunidos para dizer não ao ACE e afirmar que somos contra a precarização e ataques aos nossos direitos, conquistados ao longo dos anos. Os trabalhadores estão revoltados com essa situação, o movimento classista está na rua. O ato mostra a indignação e a estratégia de luta é a unidade”, afirmou. 
O secretário-geral da Condsef, Josemilton Maurício da Costa, parabenizou a iniciativa dos movimentos independentes e afirmou que a participação dos trabalhadores na Marcha superou as expectativas. “O movimento independente é diferente dos movimentos ligados ao governo. No movimento independente não tem jogo, e a Dilma sabe que é este movimento que faz a luta e que fez a greve do ano passado. Os trabalhadores e trabalhadoras têm compromisso com os trabalhadores e não com o governo Dilma”, reforçou. 
O representante da “CUT Pode Mais” Alberto Ledur afirmou que “a Marcha tem ampla pauta classista de reivindicações e que não se rendeu ao peleguismo da direção majoritária da CUT para denunciar a Reforma da Previdência comprada e que retira direitos. Queremos seguir construindo com o Espaço de Unidade e Ação para lutar pelos direitos das classes trabalhadoras”.
O membro da Secretaria-Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágora Lopes agradeceu as entidades “que não mediram esforços para a realização da Marcha e aquelas que fizeram debates em suas bases nos estados”. Para Atnágoras, os próximos desafios são os atos do dia 1º de maio, que devem tentar reproduzir o classismo que uniu os trabalhadores no dia 24 de abril em Brasília. “Temos que lutar contra o ACE e para anular a Reforma da Previdência comprada com o mensalão. A CSP-Conlutas se orgulha de fazer parte desse conglomerado de trabalhadores. Vamos viver o socialismo, que não é um sonho inalcançável”.
No final da manhã, Paulo Barela da CSP-Conlutas informou que quatro pessoas haviam sido presas no Congresso Nacional pela polícia legislativa, por colocarem uma bandeira no local. “Eles foram presos porque ousaram defender a democracia ao se manifestarem. Isto é democracia?”, questionou.



A juventude e os estudantes foram representados pela Anel, que pintou a Esplanada dos Ministérios com as cores do arco-íris, como afirmou Clara Saraiva, representante da Assembleia. Os jovens pediram a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. A Anel também realizou um beijaço coletivo e fez casamentos homossexuais em protesto à Feliciano. “A juventude tem muito orgulho de lutar junto aos trabalhadores do campo e da cidade”, finalizou Clara.

Entidades organizadoras

Além da CSP-Conlutas, compõem a organização da Marcha as seguintes entidades e organizações: ANDES-SN, A CUT Pode Mais (corrente que integra a CUT), CNTA (Confederação Nacional de Trabalhadores da Alimentação), Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas), Condsef (Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais), Cpers (Centro dos Professores Do Estado Do Rio Grande Do Sul), MST, Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo), Admap (Associação Democrática dos Aposentados e Pensionistas), Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre), assim como entidades de movimento populares, entre outras.



Fonte: ANDES / SN

quinta-feira, 25 de abril de 2013

NEGOCIAÇÃO: Governo se compromete em apresentar contraproposta em 15 dias


Na última terça-feira (23/04), a comissão de negociação da ADCESP se reuniu com o Secretário Paulo Ivan no intuito de debater o reajuste salarial da categoria. A comissão apresentou a proposta, conforme deliberações da Assembleia Geral dos Docentes de 17 de Abril, que reivindica o piso de R$2.633,21 (correspondente ao piso dos professores da Universidade Estadual de Pernambuco). Atualmente os professores da UESPI recebem o pior salário do nordeste, R$ 1.124,55.
O Secretário recebeu a proposta e se comprometeu em repassa-la ao Governador Wilson Martins, mas de antemão já informou que a proposta deverá ser considerada inviável. A contraproposta do Governo deve ser apresentada no prazo máximo de 15 dias, foi o que disse o Secretário Paulo Ivan.
             Ano passado o Governador apresentou uma proposta de reajuste salarial fracionado de 10% ao ano (no prazo de quatro anos), que foi amplamente rejeitada pela categoria. Nesse sentido, os representantes da comissão de negociação da ADCESP estipularam que o prazo ideal para negociação seja de no máximo dois anos.
             Além da pauta salarial foi debatido também a respeito da convocação dos classificados no último concurso para professor efetivo da UESPI. Segundo o secretário, o Governo precisa contratar mais docentes para a instituição, tendo em vista o que diz o Artigo 47 da Lei Complementar 124/2009, que determina que até julho de 2013, todos os professores da Instituição sejam do quadro efetivo. Ele apontou ainda a possibilidade de convocação dos classificados em virtude disso. 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Governo remarca reunião de negociação para terça-feira (24/04)


A Diretoria da ADCESP foi informada pela Secretária Estadual de Administração que a reunião de negociação com o Sindicato, marcada para hoje (19/04), não poderá acontecer, porque o Governador Wilson Martins marcou uma reunião, no mesmo horário, com o Secretário Paulo Ivan. A reunião foi remarcada para a próxima TERÇA-FEIRA (23/04),às 14 horas. 

A ADCESP considera a decisão um desrespeito com a categoria, que se mobilizou para participar dessa reunião, inclusive, com a participação de professores de Parnaíba,  Floriano e Campo Maior. Mas nos manteremos abertos à negociação, respeitando as decisões deliberadas na Assembleia Geral da categoria.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Movimento sindical e popular do Piauí participa de marcha em Brasília dia 24 de abril contra a política do governo federal


Com o objetivo de defender os direitos sociais e trabalhistas e denunciar a política econômica do governo federal, no dia 24 de abril, a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), seus sindicatos e movimentos afiliados  e diversas organizações – A CUT Pode Mais, CNTA, Cobap, Condsef, CPERS e entidades nacionais e sindicatos locais – estão organizando uma grande marcha em Brasília. Ativistas dos movimentos sindicais, populares e estudantis no Piauí também participarão da manifestação.


Pelo menos três ônibus com manifestantes devem sair de Teresina na próxima segunda-feira com destino a capital federal. "São professores, estudantes, trabalhadores dos correios, servidores públicos, trabalhadores rurais dentre outras categorias no Piauí que se somarão a milhares de manifestantes oriundos de norte a sul do país, em defesa de direitos", afirma Gisvaldo Oliveira, da Central Sindical e Popular (CSP Conlutas -Piauí), uma das entidades que organizam a marcha.
Denunciar o ACE (Acordo Coletivo Especial), que está em análise pelo governo, e vai permitir a flexibilização de direitos; cobrar a anulação da reforma da previdência aprovadas com dinheiro do mensalão; moradia digna contra as remoções provocadas pelas obras da Copa estão entre as bandeiras da marcha.

Além de percorrer as ruas do centro de Brasília na parte da manhã, à tarde haverá reuniões com órgãos do governo e visita ao Congresso Nacional para levar as reivindicações dos trabalhadores.

Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Paulo Barela, a política econômica do governo federal vem privilegiando cada vez mais os lucros das grandes empresas, dos bancos e do agronegócio. “A consequência dessa política para os trabalhadores são a flexibilização de direitos, os ataques contínuos às aposentadorias e deixar, por exemplo, nas mãos do agronegócio e madeireiros a vida de trabalhadores rurais e indígenas, o que temos visto com isso são exploração e mortes”, avalia Barela.

Plenárias estão acontecendo em todos os estados, em diversas categorias de trabalhadores, para preparar as caravanas a Brasília. As entidades organizadoras esperam até 20 mil trabalhadores na capital federal no dia 24 de abril.


Bandeiras da marcha

- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
 - Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
 - Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
 - Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
 - Aumento geral dos salários;
 Uma plataforma política foi aprovada pelas entidades que participam desta jornada:
 - Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;
 - Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
 - Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
 - Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
 - Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
 - Aumento geral dos salários;
 - Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;
 - Em defesa da educação e da saúde públicas;
 - Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
 - Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
 - Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;
 - Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
 - Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;
 - Contra toda forma de discriminação e opressão.


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Mais informações:
Gisvaldo Oliveira
CSP Conlutas/Piauí

(86) 8812-7294/ 9969-0257

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Comissão de negociação da ADCESP tem reunião com Secretaria de Administração na sexta-feira

Hoje pela manhã, docentes da UESPI participaram de assembleia geral onde discutiram, dentre outros pontos, sobre o andamento da campanha salarial dos professores da Universidade. A categoria docente ratificou a comissão composta por diretores da Associação dos Docentes (ADCESP) e representantes de base da categoria docente para negociação com o governo que acontecerá na próxima sexta-feira (19), às 13h, na Secretaria Estadual de Administração.




O momento é de fortalecer a organização e união de toda a categoria docente, em torno das atividades promovidas pela ADCESP, dentre elas, as assembleias gerais, que são as principais e legítimas instâncias de decisões coletivas sobre a campanha salarial. É na assembleia geral que, com ampla liberdade e democracia, a categoria docente se manifesta sobre questões diversas e decide sobre pauta da campanha salarial e escolhe a composição da comissão de negociação junto ao governo. Para que nossa campanha salarial seja vitoriosa, é importante continuar fortalecendo a ADCESP, respeitando as deliberações aprovadas democraticamente em assembleia geral.

Após a reunião da comissão de negociação da ADCESP junto com o governo, será produzido material informativo detalhando sobre propostas negociadas no encontro de sexta-feira na Secretaria de Administração. A categoria docente da UESPI, em assembleia geral anterior, aprovou como reivindicação salarial o piso de R$ 2.633,00 para professor auxiliar 20h, valor atualmente pago na Universidade Estadual de Pernambuco (ler mais sobre a pauta da campanha salarial e atividades, clicando aqui).



A assembleia geral ratificou ainda comissão para estudar mudanças/atualizações no regimento da ADCESP, no sentido de estimular maior participação de filiados de todos os campi nas decisões do sindicato e criar novas secretarias para atendimento de demandas específicas da categoria.

Atenção para não ser prejudicado com erro que resultou em diminuição de salários!

Durante a assembleia, foi informado que milhares de servidores estaduais, dentre eles alguns docentes da UESPI, foram prejudicados com diminuição de salários, por um erro administrativo da ATI, órgão do governo responsável por executar a folha de pagamento. A dica é que cada professor ou servidor da UESPI veja direitinho o que veio nos contracheques do ano de 2013 e, caso identifique diminuição salarial, busque o Departamento de Gestão de Pessoal (DGP) para requerer a devolução do que for descontado irregularmente.

Caso o erro não seja reparado, os docentes devem procurar a assessoria jurídica da ADCESP para estudar medidas judiciais cabíveis para o caso. A orientação de se procurar os advogados da ADCESP também vale para os professores que se foram prejudicados pelo aumento absurdo do desconto de Imposto de Renda direto na fonte, no mês em que houve a devolução dos salários cortados ilegalmente em virtude da greve.


Marcha a Brasília em defesa de direitos


Durante a assembleia geral, informou-se sobre a Marcha a Brasília, que acontecerá no dia 24 de abril, com a participação de comitiva piauiense.

A perspectiva é que compareçam mais de 20 mil trabalhadores e estudantes, exigindo a manutenção dos direitos garantidos na CLT, contra o ACE (Acordo Coletivo Especial); o fim do fator previdenciário, assim como exigindo a anulação da reforma da previdência de 2003, aprovada com o dinheiro do mensalão e rejeitando a nova reforma que governo e centrais estão negociando (fator 85-95).

 Serão 20 mil denunciando os bilhões gastos pelo governo para a Copa e a Olimpíada, enquanto desviam verbas da saúde, educação e infraestrutura, além de impor remoções violentas aos moradores nas regiões das obras; exigindo 10% do PIB para a educação já; denunciando a superexploração pela qual passam os trabalhadores rurais, assim como os operários de Belo Monte e outras obras, que não se cansam de lutar. Essas vozes, talvez, ainda tenham de gritar também “Fora Feliciano”, que resiste em deixar a Comissão de Diretos Humanos.

 Nossas vozes ecoarão nas ruas de Brasília, no Congresso Nacional e nos ministérios.  São diversas organizações que estão envolvidas na preparação da Marcha de 24 de abril, em Brasília. Além da CSP-Conlutas, seus sindicatos e movimentos afiliados, temos “A CUT Pode Mais”, CNTA, Cobap, Condsef, Feraesp, MST, outras entidades nacionais e sindicatos locais.

(Com informações da CSP- Conlutas)

terça-feira, 16 de abril de 2013

A situação não mudou. Campus da UESPI de Picos continua abandonado!

Uma matéria veiculada ontem pela manhã, na TV Cidade Verde, mostra a situação de abandono que os professores, estuantes e servidores da UESPI de Picos estão tendo que enfrentar. O Campus não dispõe sequer de uma estrutura minima que possa abrigar os cursos, colocando os estudantes e professores em péssimas de condições de estudo e trabalho, respectivamente. A construção do novo Campus já teve vários prazos de entrega, mas nenhum deles foi cumprido. A conclusão, de acordo com a comunidade acadêmica, pode mais uma vez ser adiada.  Celeridade nas obras, já! 



quinta-feira, 11 de abril de 2013

ASSEMBLEIA GERAL ADCESP-SSIND

A ADCESP convoca os(as) professores(as) para Assembleia Geral, conforme as informações a seguir:



DATA: 17 de ABRIL/2013 (QUARTA-FEIRA)

HORÁRIO: 9 horas 

LOCAL: Anfiteatro do CCN / UESPI-Pirajá 





PAUTA: 

 • Informes; 
 • Campanha Salarial; 
 • Encaminhamentos. 



Att.
 A DIRETORIA

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Diga não à EBSERH! Participe do Plebiscito nacional, até 15 de Abril


Até o dia 15 de abril, a comunidade universitária e a toda a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão expressar sua opinião a respeito da adesão dos Hospitais Universitários Federais à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, através do Plebiscito Nacional sobre a Ebserh organizado pelo ANDES-SN, Fasubra, Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem), Fenasps, ANEL e pela Frente Nacional Contra a Privatização do SUS.



O plebiscito tem por objetivo informar a comunidade universitária e usuários dos Hospitais Universitários sobre da empresa e os riscos que ela apresenta ao SUS e à autonomia universitária. Na avaliação das entidades, a coleta de votos sobre a Ebserh é mais um instrumento que os movimentos sindicais e sociais podem utilizar para ganhar força política e dialogar com a sociedade sobre as consequências da implementação desta empresa por parte do Governo Federal.

Na cédula para a votação, encaminhada nesta segunda-feira (1) às seções sindicais através da circular 49/2013, aparecem quatro itens que explicam como a Ebserh contribuirá para o desmonte dos serviços prestados nos HU, como a possibilidade de parceria com grupos privados, aumento da terceirização nas contratações e desvinculação dos hospitais às práticas de ensino, pesquisa e extensão das universidades. Os votos coletados serão entregues ao Ministério da Educação (MEC), no dia 24 de abril, em ato durante a Marcha à Brasília, atividade nacional da Jornada de Lutas Unificadas, organizada pelo Espaço de Unidade e de Ação.


Em Teresina o lançamento do Plebiscito será realizado no dia 09 (amanhã), às 8:00 horas, em frente ao Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí e contará com o apoio e participação de várias outras entidades sindicais, além do SINTUFPI e ADUFPI. Vários postos de votação serão instalados, nos diversos setores da UFPI e as salas de aula e de trabalho serão, também, visitadas por equipes volantes, a fim de facilitar a participação de toda a comunidade universitária nessa importante atividade em defesa da saúde pública.

Além disso, hoje pela manhã, os servidores públicos municipais, há 49 dias em greve, instalaram uma urna de coleta de votos durante Assembleia Geral da categoria, que terminou com uma caminhada pelo centro da cidade.

Professor Daniel Solon, Diretor da ADCESP, vota no Plebiscito Nacional sobre a EBSERH

Durante manifestação dos servidores municipais

Plebiscito Nacional durante Assembleia do SINDSERM





FONTE: ANDES/SN e SINTUFPI


terça-feira, 2 de abril de 2013

Chega de contratação irregular! Nomeação dos professores classificados, Já!”.


Na manhã desta segunda-feira (01/04) um grupo de classificados no último concurso para professor efetivo da UESPI esteve na frente do Palácio de Karnac para uma primeira mobilização que reivindica a nomeação imediata de 100 classificados, conforme solicitação enviada pela Reitoria da UESPI ao Governo do Estado, mas também pela nomeação dos classificados que não estão na lista, uma vez que a demanda de professores efetivos na Universidade é de cerca de 400 docentes.



A falta de professores efetivos na instituição é uma constante e o Governo vem, infelizmente, fechando os olhos para isso. Não reconhecer a necessidade de mais docentes para a UESPI é, no mínimo, uma falta de sensibilidade política do Governador Wilson Martins para com os graves problemas da educação em nosso estado, mais do que isso, demonstra claramente que as prioridades de seu governo estão cada vez mais distantes das necessidades da população.



As mobilizações não vão parar por aqui. Esse foi o primeiro sinal de alerta, para chamar atenção da sociedade para um problema crônico no estado do Piauí. Os professores continuam sua mobilização e já estão organizando um segundo dia de protesto, ainda não definido.

Além dos professores é de fundamental importância a incorporação dos estudantes nessa luta, uma vez que a ausência de quadro docente suficiente para a demanda de disciplinas afeta, em primeiro lugar, os estudantes. 






Deu na imprensa:



Diário do Povo: Professores cobram nomeação imediata