sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

ADCESP APOIA: "FRACKING" NO PIAUI NÃO!

A Agência Nacional de Petroleo-ANP, leiloou, em novembro de 2013, Blocos de Rochas de Xisto no Brasil para a exploração de gás não convencional, que está abaixo dos aquíferos, entre o Piauí e Maranhão. Somente dois blocos foram leiloados. 



O movimento ambiental brasileiro reagiu ficando contra a exploração do gás no país, por ser ele de grande impacto socioambiental. No Piauí, a Justiça Federal concedeu liminar proibindo o início da atividade no Estado. Agora, os movimentos socioambientais do Piauí e Maranhão começam a mobilizar a sociedade para impedir a exploração definitivamente.

O método utilizado para extrair o gás, que está preso nas rochas há pelo menos dois, três quilômetros do subsolo, é o de fraturamento hidráulico, onde é utilizado mais de 600 produtos químicos para explodir as rochas. A explosão é feita abaixo do aquífero e deixa um rastro de destruição na terra irrecuperável. Os exemplos vêm dos Estados Unidos, Reino Unido e China onde os desastres na área de exploração são permanentes.

Agora é hora da sociedade civil se manifestar. A Rede Ambiental do Piauí - REAPI, criou uma campanha na internet para unir apoios à causa.

Gás Xisto, no Piauí não! Clique AQUI e assine a petição.

Participe da manifestação dia 31 na Ponte Estaíada, às 16h30, em Teresina.



Fracking

O efeito chamado de "fracking" é também conhecido como o fenômeno em que a "água que pega fogo". Para a exploração das rochas de xisto é necessária a realização da fratura das rochas, ou fraturamento hidráulico, através de explosão. Com isso são liberados gases como o metano, que contaminam o solo e a água, fazendo com que a água encanada, ao abrir uma torneira, por exemplo, entre em combustão.




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

ADCESP lança carta aberta ao novo reitor da UESPI e ao governo Estadual


Na tarde de ontem (28), a Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí (ADCESP) lançou uma carta aberta ao novo reitor da instituição ao governo do Estado tornando públicas, novamente, reivindicações necessárias para a resolução da "crise crônica” pela qual a universidade passa. O documento foi protocolado no Palácio de Karnak durante a solenidade de nomeação dos professores Nouga Cardoso e Bárbara Olímpia, reitor e vice-reitora, respectivamente, eleitos para a reitoria da UESPI quadriênio 2014-2018. A ADCESP está solicitando audiência urgente com o governo e reitoria para tratar das pautas da comunidade universitária.

"A posse do novo reitor é um momento importante para que a comunidade universitária reitere as reivindicações históricas da UESPI, por financiamento adequado, mais e melhores estruturas, efetivação de todo o quadro docente e de técnicos-administrativos, valorização do quadro de pessoal, assistência estudantil e gestão democrática", pontua a carta aberta que ainda citou o movimento de rua SOSUESPI, realizado em 2012, período da gestão do atual reitor enquanto vice do seu antecessor, professor Carlos Alberto.

O documento ainda reivindica a efetivação do tripé universitário (Ensino-Pesquisa-Extensão) com as "demandas sociais da classe trabalhadora, do povo pobre e da juventude do Estado do Piauí". A carta é finalizada com cinco pontos de reivindicação:   

  • Aumento de verbas para a UESPI, já! Pelo menos 5% da receita líquida estadual para a UESPI e 10% do PIB brasileiro para a Educação Pública, já!   
  • Nomeação dos classificados no último concurso para professor efetivo onde houver necessidade, e realização urgente de novo concurso para efetivação das vagas existentes. Efetivação do corpo técnico-administrativo.   
  • Política de permanência e assistência estudantil em toda a UESPI através da construção de restaurantes universitários (de verdade), residências universitárias, transporte público interno nas dependências da universidade, ampliação e pagamento em dia das bolsas de permanência!   
  • Democratização das instâncias da administração colegiada da Universidade – colegiados de curso, conselhos de centro; Conselho Superior Universitário (CONSUN) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX) – garantindo os princípios básicos da administração pública e representatividade efetiva das diferentes categorias (docentes, discentes e técnicos).   
  • Ampliação da estrutura da UESPI. Governo e reitoria devem garantir mais espaços em torno do campus Poeta Torquato Neto (prédio em obras da faculdade falida CET; áreas do Instituto Educacional Antonino Freire) para a UESPI. Construção de novos campi e conclusão das obras iniciadas (campus de Picos).   


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CONFIRA A CARTA ABERTA NA ÍNTEGRA:

CARTA ABERTA 
______ao novo reitor da UESPI e ao governo do Estado do Piauí________

O momento é de nomeação e posse do novo reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Com maioria expressiva dos votos da comunidade universitária, o professor Nouga Cardoso Batista e a professora Bárbara Melo saíram-se vencedores do processo eleitoral realizado em outubro de 2013. Estudantes, técnico-administrativos e docentes – que no momento do pleito dividiram-se entre quatro candidaturas – hoje se veem unidos na expectativa de que aconteçam mudanças profundas na forma de administrar a Universidade, e na forma como o governo estadual trata a Instituição.

Infelizmente, o histórico da UESPI é de administrações superiores que não dialogaram franca e democraticamente com a comunidade universitária. Além do autoritarismo frente aos movimentos sociais organizados (sindicatos, diretório central de estudantes livre, centros acadêmicos), também tem sido prática comum, ao longo da existência da Universidade, a relação de subserviência e de omissão das sucessivas reitorias frente aos Governos Estaduais, cujos projetos político-administrativos quase nada garantiram em termos financeiros para o bom funcionamento e manutenção da UESPI.

A posse do novo reitor é um momento importante para que a comunidade universitária reitere as reivindicações históricas da UESPI, por financiamento adequado, mais e melhores estruturas, efetivação de todo o quadro docente e de técnicos-administrativos, valorização do quadro de pessoal, assistência estudantil e gestão democrática. As necessidades são muitas e estão inseridas na campanha “SOS UESPI”, que ganhou as ruas e mobilizou a população piauiense por uma realidade melhor para a Universidade.

O Governo estadual e reitoria precisam, de imediato, abrir um canal efetivo de discussão com sindicatos e movimento estudantil, em torno da pauta de reivindicações da comunidade universitária. É preciso colocar em debate o modelo de Universidade que queremos construir e efetivar a tão sonhada autonomia financeira e de gestão administrativa na UESPI, através de dispositivos legais que garantam aumento substancial de repasses e a devida aplicação dos recursos previstos em peças orçamentárias.

É necessário fazer funcionar de fato o tripé ensino-pesquisa-extensão e que isto esteja sintonizado com as demandas sociais da classe trabalhadora, do povo pobre e da juventude do Estado do Piauí. Nas mobilizações da “jornada de junho”, quando a luta em defesa da educação pública teve grande destaque, também foi possível ver as bandeiras e cartazes da campanha “SOS UESPI” exigindo uma Universidade diferente da que temos hoje.

As vozes das ruas por mudanças, lamentavelmente, ainda não foram ouvidas pelos governos federal, estaduais e municipais. E nem pelas reitorias. Por esse motivo, na posse de um novo reitor, tornamos públicas novamente as nossas reivindicações para que se busque resolver a crise crônica da nossa Universidade. O movimento sindical docente, ao mesmo tempo em que exige efetivas mudanças – para melhor – na nova administração superior, conclama a toda a comunidade universitária a ficar atenta e mobilizada em defesa dos anseios da UESPI.

Dentre nossas pautas, apresentamos:
  • Aumento de verbas para a UESPI, já! Pelo menos 5% da receita líquida estadual para a UESPI e 10% do PIB brasileiro para a Educação Pública, já!
  • Nomeação dosclassificados no último concurso para professor efetivo onde houver necessidade, e realização urgente de novo concurso para efetivação das vagas existentes. Efetivação do corpo técnico-administrativo.
  • Política de permanência e assistência estudantil em toda a UESPI através da construção de restaurantes universitários (de verdade), residências universitárias, transporte público interno nas dependências da universidade, ampliação e pagamento em dia das bolsas de permanência!
  • Democratização das instâncias da administração colegiada da Universidade – colegiados de curso, conselhos de centro; Conselho Superior Universitário (CONSUN) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX) – garantindo os princípios básicos da administração pública e representatividade efetiva das diferentes categorias (docentes, discentes e técnicos).
  • Ampliação da estrutura da UESPI. Governo e reitoria devem garantir mais espaços em torno do campus Poeta Torquato Neto (prédio em obras da faculdade falida CET; áreas do Instituto Educacional Antonino Freire) para a UESPI. Construção de novos campi e conclusão das obras iniciadas (campus de Picos). 

Associação dos Docentes da UESPI - ADCESP
28 de Janeiro de 2014


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SINDIFPI REALIZA SEMINÁRIO SOBRE FUNCIONALISMO PÚBLICO, EDUCAÇÃO FEDERAL E GESTÃO DEMOCRÁTICA

Com os objetivos de problematizar questões pertinentes à conjuntura atual do funcionalismo público federal e ao contexto de desenvolvimento da educação pública federal, discutir os desafios e as possibilidades de conquistas de direitos do funcionalismo público federal, identificar os principais desafios/ problemas da educação profissional técnica na atualidade, refletir sobre o contexto que demanda e orienta a expansão da educação federal no Brasil e aprofundar e qualificar o debate sobre a gestão democrática na rede federal e de forma mais específica na realidade do IFPI, o evento pretende ser um espaço privilegiado de discussão e intercâmbio para os diferentes sujeitos que fazem parte da realidade da instituição (docentes, técnico-administrativos e estudantes), no intuito de pensarmos acerca dos desafios e das possibilidades de se construir uma educação socialmente referenciada. 

A participação no Seminário é aberta a todos os interessados, confira a programação e participe!

Para mais informações clique AQUI e acesse o blog do SINDIFPI

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ADCESP CONVOCA PROFESSORES(AS) PARA A PRIMEIRA AG DE 2014



Nossa organização sindical para o ano de 2014 já se iniciou. Convocamos todos(as) os(as) docentes da Universidade Estadual a se fazerem presentes na primeira Assembleia Geral (AG) da categoria em 2014. Iremos repassar informações e discutir acerca dos planos UNIMED e precatórios, eleger delegados(as) observadores(as) para o Congresso do ANDES, e tecer nossos primeiros encaminhamentos coletivos para este ano.

A AG terá início às 10h da próxima quinta-feira (23), no Auditório Central do campus Poeta Torquato Neto, com as seguintes pautas:

  • INFORMES: UNIMED e Precatórios;
Clique na imagem para ampliar.
  • ELEIÇÃO DE DELEGADOS(AS) E OBSERVADORES(AS) para participar do Congresso do ANDES-SN. O 33º Congresso do ANDES-SN foi convocado, ainda em 2013, pela diretoria da entidade para o período de 10 a 15 de fevereiro de 2014. O encontro acontece na cidade de São Luís (MA), sob organização da Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), conforme deliberação do último congresso. Instância máxima de deliberação da categoria, o evento terá como tema central: ANDES-SN na defesa dos direitos dos trabalhadores: organização docente e integração nas lutas sociais.
  • ENCAMINHAMENTOS.