terça-feira, 16 de dezembro de 2014

ADCESP realiza Confraternização 2014 com associados e faz convite para um 2015 de lutas

A Associação de Docentes da UESPI realizou a confraternização 2014 de seus associados e associadas na noite do dia 12 de dezembro. A festa contou com a presença de 140 pessoas, dentre professores, convidados e funcionários. Nos acordes dos artistas Mazin e Ângelo, e com a participação de professores que também têm muito talento para as artes musicais, a noite foi recheada ao som de muita música brasileira. 

Uma novidade deste ano foi o sorteio de brindes acompanhado da retrospectiva das lutas de 2014. Além de ganhar presentes os e as professoras puderam rememorar as lutas, reivindicações e as vitórias de 2014, assim como alguns ataques do governo. A ADCESP renova os votos de boas festas e deseja um 2015 de lutas e conquistas para a classe trabalhadora, em especial para nossa categoria e universidade. Feliz 2015!









Clique AQUI e acesse o álbum completo de fotos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Docentes da UESPI devem ficar atentos sobre implantação do reajuste


Em assembleia geral realizada hoje, a categoria docente da UESPI deliberou por manter estado de alerta diante do processo de transição do governo do Estado do Piauí. Embora o reajuste salarial aprovado em lei para diversas categorias do funcionalismo esteja assegurado para o mês de dezembro e para o 13° salário (de acordo com as palavras do Secretário de Administração), é preciso que todo o funcionalismo estadual esteja atento contra qualquer ação que resulte em calote nas categorias.

Decidiu-se que, se o reajuste não for implementado por algum motivo (por ação deste governo que está terminando, ou do novo governo que assume em 1° de janeiro), será convocada nova assembleia geral extraordinária da categoria docente, na primeira semana de 2015, para aprovar encaminhamentos a serem tomados coletivamente.

Deliberou-se ainda pelo fortalecimento do fórum de entidades de servidores públicos, que teve papel importante para que o governo implementasse o reajuste na folha de dezembro, e para que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) reconhecesse que os reajustes das categorias devem ser respeitados, mesmo diante da situação do Estado frente a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Pelo que ficou aprovado na última reunião do fórum, será solicitada audiência com o novo governo do Estado nos primeiros dias de 2015, para se cobrar o pagamento do resíduo salarial de novembro (a parte do reajuste que não foi implementada, como garante a lei, para diversas categorias, incluindo os docentes da UESPI), e apresentação de demandas do funcionalismo.


CONGRESSO DO ANDES - Foram eleitas como delegadas ao 34° Congresso do Andes-SN , que acontecerá de 23 a 28 de fevereiro de 2015, em Brasília, as professoras Ana Bezerra, Lina Santana, Lucineide Barros Medeiros, como representantes de base da ADCESP. O professor Daniel Solon foi eleito como representante da direção da entidade (que pode alterar o nome em reunião da diretoria, caso seja necessário).

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ADCESP convida para atividade do MML em Teresina






O Movimento Mulheres em Luta (MML), que constrói a CSP Conlutas, central sindical a qual a ADCESP é filiada, realizará neste sábado uma reunião de apresentação do MML no Piauí A atividade será realizada no Sindicato de Servidoras(es) Municipais de Teresina (SINDSERM), a partir das 16h deste sábado (13).  

Endereço SINDSERM: Rua Quintino Bocaiúva, 446 - Centro, Teresina - PI, 64001-270. Telefone:(86) 3221-3165





Por que aplicar 1% do PIB para o combate a violência contra à mulher?
  
Manifesto do Movimento Mulheres em Luta

O Brasil é o 7º país que mais mata mulheres no mundo fazendo parte da epidemia global que é a violência contra a mulher. A cada 02 horas uma mulher brasileira é morta pela violência machista; a cada 02 minutos 05 mulheres são espancadas e a cada 10 segundos uma mulher é vítima de estupro. Esses dados alarmantes somados com o fato de as mulheres amargaram as piores estatísticas sociais, como ocuparem os piores postos de trabalho e serem a maioria entre a população pobre, fez com o que o Brasil hoje ocupe a 71ª posição no ranking de igualdade de gênero, segundo o Fórum Econômico Mundial, caindo 09 posições de 2013 para cá. 

Mesmo durante o primeiro governo de uma mulher, infelizmente a realidade que vemos é que o combate à violência machista não veio sendo prioridade e não acreditamos que isso se reverta em seu segundo mandato. Apesar de termos tido alguns avanços muito pontuais, Dilma (PT) já demonstrou que não tem compromisso com a vida das mulheres que são submetidas a essa cruel realidade todos os dias, principalmente com as mulheres trabalhadoras, que por sua falta de recursos ficam submetidas a sua própria sorte.

Uma das consequências do enfrentamento a violência machista não ser prioridade é o baixo orçamento destinado a políticas específicas para as mulheres. No ano de 2012, por exemplo, somente com o pagamento de serviços da dívida pública o governo federal desembolsou cerca de R$ 753 bilhões, o que significa que os gastos do pagamento da dívida foram mais de 3.700 vezes maior que o orçamento de 08 anos destinado ao Programa 0156 – Prevenção e Enfrentamento da Violência contra as Mulheres. 

Em 2013, o governo gastou quase 100 vezes mais em propaganda (R$ 2,3 bilhões) do que investiu no combate a violência contra a mulher (R$ 25 milhões). Enquanto preferiu encher os bolsos dos banqueiros e capitalistas com o pagamento da dívida pública, gastando com propaganda de um Brasil que só existe na televisão, o governo Dilma anualmente investiu apenas R$ 0,26 por mulher para o combate a violência machista, segundo o ILAESE. Isso demonstra claramente quais foram às prioridades desse governo. 

A Lei Maria da Penha, implementada no ano de 2006 após muita luta dos movimentos sociais, tem se mostrado ineficaz para o combate a violência contra a mulher. Segundo dados do IPEA, a taxas de feminicídio foram de 5,28 por 100 mil mulheres antes da lei para 5,22 depois da lei, ocorrendo apenas uma sutil diminuição no ano de 2007, ano seguinte a sua promulgação, retornando aos índices dos anos anteriores. Ou seja, mesmo que a Lei Maria da Penha tenha significado um avanço jurídico ela não saiu do papel, e um dos principais problemas para sua efetivação é a falta de estrutura para sua aplicação. Hoje, apenas 10% dos municípios brasileiros possuem delegacias da mulher (DEAMS) e pouco mais de 1% tem casas-abrigo, cruciais para que as vítimas tenham o mínimo de auxílio. 

Além disso, a distribuição desse tipo de serviço é extremamente desigual, concentrando em apenas alguns estados e centros urbanos. De acordo com o IBGE, apenas 12 estados possuem centros de referência de atendimento exclusivos a mulheres em situação de violência e apenas 15 informaram a existência de casas-abrigo, sem mencionar que a maioria deles funciona forma precária e sem equipe especializada. A falta de prioridade e o baixo orçamento justifica o fato de não termos uma rede efetiva de enfrentamento a violência contra à mulher e mesmo que a mulher denuncie, ela não tem garantia de amparo. No Rio Grande do Sul, por exemplo, 20% das mulheres assassinadas pela violência machista, tinham medida judicial de proteção. 

O Projeto “Mulher Viver sem Violência”, anunciado em março de 2013 onde a presidenta Dilma se comprometeu em investir R$ 265 milhões em dois anos (2013 e 2014) para a construção e manutenção de 27 prédios da Casa da Mulher Brasileira e na ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, além de campanhas educativas de conscientização entre outras medidas também não saiu do papel. No final de 2014, nenhuma das 27 casas prometidas foram entregues e pouco se avançou nas outras promessas e além de não cumprir, o projeto em si já é insuficiente, pois concentra o atendimento as capitais e a um número restrito de mulheres. 

Para combater a violência contra à mulher é preciso de investimento público. O PIB brasileiro no ano de 2013 alcançou os R$ 4,84 trilhões, porém atualmente apenas R$ 188.841.517 é destinado para a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), órgão responsável pelo enfrentamento a violência contra as mulheres, sendo que deste valor apenas R$ 151.100.000,00 foi efetivado, representando cerca de 0,003% do PIB.  

A partir de muitos estudos e debates, nós do Movimento Mulheres em Luta achamos possível à aplicação de 1% do PIB para políticas de enfrentamento a violência contra a mulher. Com 1% do PIB destinado a SPM, é possível construir um Centro de Referência em todos os municípios brasileiros, considerando que nas cidades maiores deve-se ter um centro para cada 50 mil habitantes, sendo uma porta de entrada para a assistência da mulher e seus filhos, construir centros unitários onde se concentre todos os serviços de atendimento à vítima em todas capitais brasileiras e nas grandes cidades, com referência de um para cada 1 milhão de habitantes. Também é possível estruturar um Sistema Nacional de Notificação, um serviço que centralize todas as informações sobre esse tipo de violência. Hoje esses dados são subnotificados, não tem um padrão de coleta que precise os números da violência machista no país. Além disso, a realização de campanhas educativas massivas nos meios de comunicação, produção de cartilhas entre outros materiais para a conscientização do combate ao machismo e a violência contra a mulher. 

A partir desse abaixo-assinado, o MML quer exigir do poder público medidas efetivas para o combate a violência contra a mulher. Com essa ferramenta queremos dizer que é possível investir 1% do PIB para políticas específicas para as mulheres e apresentar um projeto de combate a violência contra à mulher que considere a segurança e assistência a vitima de violência, com centros de referências, casas-abrigos, delegacias especializadas com estrutura e equipes bem treinadas e que também considere medidas de prevenção como campanhas de conscientização. Para isso é central exigirmos 1% do PIB para políticas públicas específicas para as mulheres, pois sem orçamento não conseguiremos concretizar e dar resposta a essa realidade cruel que vítima milhares de mulheres todos os dias. 

Junte-se ao Movimento Mulheres em Luta na Campanha por 1% do PIB para o combate a violência contra à mulher, sem investimento não enfrentamos a violência machista!



CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O  ABAIXO-ASSINADO - 1% DO PIB PARA O COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

  


Docentes da UESPI convocam assembleia para esta sexta-feira (12)


A Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí-ADCESP/SSIND, CONVOCA todos os associados para uma ASSEMBLEIA GERAL a ser realizada no próximo dia 12 de dezembro de 2014, sexta-feira, no Anfiteatro do CCN-UESPI Pirajá, em primeira convocação às 9h e em segunda convocação às 09h30min, com qualquer número de filiados de acordo com o regimento, para deliberar sobre a:

• Eleição de delegados ao 34º Congresso do ANDES-SN(Brasília DF, de 23 a 28 de fevereiro);

• Reajuste Salarial (calote);

• Encaminhamentos.




Congresso do ANDES

A diretoria da Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior (ANDES) convoca o 34º CONGRESSO do Sindicato para o período de 23 a 28 de fevereiro de 2015, a realizar-se na cidade de Brasília/DF, sob a organização do ANDES-SN, com o tema central: Manutenção e Ampliação dos direitos dos trabalhadores: avançar na organização dos docentes e enfrentar a mercantilização da educação. Para representação da ADCESP no congresso docente nacional serão eleitos delegados na assembleia desta sexta-feira (12).



Reajuste Salarial

O governo Zé Filho (PMDB) tem anunciado, através dos meios de comunicação, que vai congelar os salários dos servidores estaduais que, por Lei, deveriam receber reajuste neste mês de novembro e dezembro. Os docentes e servidores técnico-administrativos, que já sofrem com baixos salários e com perdas salariais causadas pela inflação em alta, serão afetados por esta medida do governo, caso ela venha a se concretizar.

Por isso, é importante a unidade dos docentes e técnicos-administrativos da UESPI, além de as outras categorias de servidores estaduais afetadas, para lutar contra o congelamento salarial e o descumprimento das Leis que garantem o reajuste. No caso dos docentes da UESPI, a lei foi aprovada ainda em 2013 e garante um reajuste de 10% sobre o vencimento de abril do ano passado .

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Governo diz implantar reajuste apenas no salário de dezembro; sindicatos convocam entrevista coletiva e anunciam criação de fórum


Representantes dos sindicatos das categorias de servidores estaduais que foram prejudicadas com o não pagamento do reajuste salarial pelo Estado previsto para o salário de novembro se reuniram na tarde de hoje (02) com o secretário Estadual de Administração, João Henrique Sousa, para discutir o problema. O secretário afirmou que o governo vai implementar os reajustes previstos em lei, mas apenas a partir do salário de dezembro, com efeitos também no 13º salário. A Adcesp chamará assembleia geral para debater a questão e aprovar encaminhamentos em defesa do reajuste devido referente ao mês de novembro.

Nesta quarta (03), diversas entidades sindicais de trabalhadores do serviço público se reúnem e apresentarão posicionamento através de entrevista coletiva, que acontecerá às 11h, no Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindespi – rua 19 de novembro, nº 160, centro norte). As diversas categorias se manifestarão sobre a posição do governo e anunciarão medidas a serem tomadas coletivamente em defesa do pagamento do que é devido às categorias (diferença salarial referente ao mês de novembro). Na oportunidade, será lançado o Fórum Estadual em Defesa e Valorização do Serviço Público, que reunirá diversas entidades, como o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Associação do Docentes da Universidade Estadual do Piauí (Adcesp), Sindicato dos Trabalhadores na Saúde (Sindespi),Sindicato de Trabalhadores do SASC, do IAPEP, dentre outras.

Por conta do descumprimento do acordo por parte do Governo, todas as categorias prejudicadas realizaram uma grande paralisação unificada no dia 24 de novembro. Alguns profissionais continuam de braços cruzados, como é o caso dos agentes penitenciários. Para unificar a luta pelo cumprimento dos acordos pelo Estado, diversos sindicatos de trabalhadores se uniram para criar o Fórum Estadual em Defesa e Valorização do Serviço Público.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

ADCESP convida associados e parceiros para Confraternização Anual



A ADCESP convida todos os associados e associadas para participarem da sua tradicional confraternização de final de ano. A festa será realizada no dia 12 de dezembro, a partir das 20h, no Confeitos Buffet (Espaço Blue), Avenida Homero Castelo Branco, 3600, antiga Casa Amarela, Bairro Ininga.

Para os servidores sindicalizados que tiverem interesse em se inscrever, basta enviar o nome completo e o telefone de contato para o e-mail adcesp@gmail.com, ou entrar em contato pelo (86) 3213-2300, até o dia 11 de dezembro. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Docentes da UESPI aprovam paralisação de 24h em conjunto com outras categorias de servidores estaduais

A categoria docente da Universidade Estadual do Piauí se reuniu em assembleia na manhã desta quarta-feira (19) para tratar dos posicionamentos dos professores diante das divulgação por parte do governo Estadual de que  não fará o pagamento do reajuste salarial dos servidores estaduais, incluindo os professores e servidores técnicos-administrativos da UESPI.
A medida gerou um clima de instabilidade e insegurança entre o funcionalismo, já que os reajustes foram aprovados em Lei, em anos anteriores. Na assembleia, foi unânime a aprovação de paralisação de 24h na próxima segunda-feira (24/11) e participação de ato público em frente ao Palácio de Karnak, a partir das 9h da manhã.
A paralisação e o ato público também foram aprovados por outras categorias afetadas pelo calote do governo nos reajustes salariais. Os sindicatos estão em alerta diante dos rumores de atraso no pagamento em dia do salário de dezembro e do 13º, divulgados na mídia. Uma outra questão que preocupa ao conjunto do funcionalismo estadual é a situação da previdência, pois há indícios de rombo no Iapep. Os servidores públicos também se manifestam em defesa do Iapep, e contra qualquer medida que represente privatização da previdência.
É fundamental que os professores dos campi do interior e litoral possam se reunir e discutir sobre a paralisação, para que o movimento se fortaleça. Os docentes do interior e litoral que desejam participar do ato público na segunda-feira (24), podem entrar em contato com a Adcesp (86 3213-2300) para solicitar ajuda de custo. Também fazemos um chamado aos servidores administrativos da Uespi a fortalecerem esta luta e também paralisarem atividades na próxima segunda-feira.

Consciência Negra
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente em novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. É uma importante data para dar ainda mais visibilidade à luta contra o racismo. Nesta quinta (20) e sexta (21), no campus Torquato Neto, acontecem atividades relativas ao tema. Veja programação aqui.

Jurídico

Há novidades sobre a ação de Adicional por Tempo de Serviço. Os interessados devem procurar a assessoria jurídica da Adcesp, que está às terças e quintas-feiras à disposição, na sede do sindicato, para tirar dúvidas.

Funcionamento do escritório da Adcesp

Na próxima assembleia deverá ser apresentada uma proposta de funcionamento e regulamentação para os horários de funcionamento da sede (escritório) e sobre normas de reserva/aluguel do clube.


ADCESP REALIZA CURSO DE FORMAÇÃO SINDICAL EM PARCERIA COM ILAESE

A Associação de Docentes da UESPI (ADCESP), Seção Sindical do ANDES SN, realizará um curso de formação sindical nos dias 28 e 29 de novembro. O curso de 'Concepção, Estratégia e Prática Sindical' será ministrado por Daniel Romero, do Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE), nos turnos da manhã e da tarde no campus Poeta Torquato Neto, com duração de 16 horas.

O curso é dirigido para a diretoria da ADCESP e filiados à entidade, com breve história dos sindicatos no mundo e no Brasil, a experiência do novo sindicalismo surgido na década de 1980, os Princípios de um sindicalismo classista e combativo, um balanço dos governos do PT, a doença da burocratização dos sindicatos e a Importância da Organização por Local de Trabalho. Tudo isto com muita dinâmica, vídeos, filmes, leitura, debates, etc. 

Por questões de metodologia, as vagas são limitadas. Para se inscrever, os(as) interessados(as) devem entrar em contato com a ADCESP pelo telefone (86) 3213-2300 ou e-mail adcesp@gmail.com.

Participe!



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

NESTA QUARTA, ASSEMBLEIA GERAL DOCENTE NA UESPI VAI DELIBERAR SOBRE PARALISAÇÃO UNIFICADA DOS SERVIDORES ESTADUAIS

Os professores e professoras da UESPI se reunirão em assembleia geral nesta quarta (19/11), às 9h, no anfiteatro do CCN (espaço dos caixas eletrônicos, campus Poeta Torquato Neto). A categoria docente vai discutir e aprovar encaminhamentos a respeito do anúncio do governo do Estado de que descumprirá reajuste salarial para este mês de novembro. O reajuste está previsto desde o ano de 2013.

O calote anunciado pelo governo é um ataque a um direito conquistado com muita luta pela categoria. Os servidores técnico-administrativos da UESPI, que teriam reajuste para dezembro, também serão afetados, assim como mais outras 10 categorias do funcionalismo estadual (trabalhadores da Saúde, Segurança, Secretaria de Justiça etc).

Representantes de sindicatos em articulação
conjunta em defesa dos servidores estaduais.
Na sexta-feira (14) pela manhã, representantes de vários sindicatos (de categorias afetadas pelo calote) se reuniram para articular uma luta conjunta e exigir que o governo implemente os reajustes dos servidores. A ADCESP se fez presente. Ficou encaminhado que serão realizadas assembleias gerais das categorias durante esta semana, que devem deliberar sobre paralisação de 24h com ato público, no centro da cidade, para a próxima segunda-feria (24/11).

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

APÓS CORTE NO AUMENTO, PROFESSORES DA UESPI CONVOCAM ASSEMBLEIA GERAL

Agora é luta!

Assembleia Geral Docente na UESPI dia 19/11 (quarta-feira), às 9h!

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O governo Zé Filho (PMDB) tem anunciado, através dos meios de comunicação, que vai congelar os salários dos servidores estaduais que, por Lei, deveriam receber reajuste neste mês de novembro e dezembro.

Os docentes e servidores técnico-administrativos, que já sofrem com baixos salários e com perdas salariais causadas pela inflação em alta, serão afetados por esta medida do governo, caso ela venha a se concretizar.

Por isso, é importante a unidade dos docentes e técnicos-administrativos da UESPI, além de as outras categorias de servidores estaduais afetadas, para lutar contra o congelamento salarial e o descumprimento das Leis que garantem o reajuste. No caso dos docentes da UESPI, a lei foi aprovada ainda em 2013. Nesta quinta, representantes da Adcesp, Sinpoljuspi Sindicato dos Agentes Penitenciários, Sindespi Ong e de outras entidades foram ao Palácio de Karnak tentar audiência. O governo, no entanto, ainda não marcou data para reunião (veja reportagem da TV Clube, abaixo). Nesta sexta, às 10h, no Sindespi, as entidades sindicais farão reunião para discutir como unificar a luta em defesa dos direitos das diversas categorias de servidores públicos estaduais afetadas com o congelamento.

Diante deste grave quadro, a Adcesp - Associação dos Docentes do Ensino Superior da Uespi Universidade Estadual UespiUespi Universidade Estadual Pi convoca assembleia geral para quarta-feira (19) às 9h, no Anfiteatro do CCN (perto dos caixas eletrônicos), com a seguinte pauta:]



1) Informes;
2) Discussão e deliberação sobre indicativo de paralisação ou de greve (por descumprimento, por parte do Governo do Estado, da Lei que reajusta salários da categoria docente da UESPI);
3) Jurídico: encaminhamentos da ação de Adicional por Tempo de Serviço;
4) Aprovação de regimento da sede social (clube) e do escritório/secretaria da ADCESP (campus Torquato Neto); e
5) Outros assuntos de interesse da categoria docente.

Todos à luta!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

GOVERNO SUSPENDE REAJUSTE SALARIAL DOS PROFESSORES DA UESPI E DE MAIS 10 CATEGORIAS

O sinal é de alerta geral para professores da UESPI e várias categorias de servidores estaduais no Piauí. Saiu no jornal "O Dia" desta quarta (12) declaração do Secretário de Administração, João Henrique Sousa, de que o governo Zé Filho (PMDB) não vai pagar o reajuste salarial aprovado em lei para a folha do mês de novembro. Se isso for verdade, a medida afetará os docente da Uespi e outras 10 categorias. 

Não podemos aceitar que os servidores públicos estaduais paguem pela crise que foi criada pelo governo Zé Filho. Nesta quinta (13), às 10h, haverá reunião da diretoria da ADCESP para discutir alguns encaminhamentos, dentre eles a definição de data da próxima Assembleia Geral, que discutirá os passos que tomaremos em defesa de nossos direitos. Ainda nesta quinta, um representante da Adcesp se reúne com representação de outros sindicatos (dentre eles Sinpoljuspi - Sindicato dos Agentes Penitenciários - e Sindespi) para debater como unificar a luta dos servidores estaduais pelo cumprimento dos reajustes salariais.

Não aceitaremos o calote de Zé Filho.
Pelo pagamento dos reajustes aprovados em Lei, todos(as) à luta!

Abaixo segue matéria publicada nesta quarta-feira (12), no Jornal O DIA.
Clique na imagem para ampliar

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ATRASO DE REPASSES DO GOVERNO TAMBÉM AFETA A FAPEPI



A Associação de Docentes da UESPI (ADCESP) recebeu na manhã desta terça-feira (11) denúncia de atrasos na bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), para bolsas de mestrado e doutorado. De acordo com a denúncia, não houve pagamento das bolsas referentes ao mês de setembro, pagas no mês de outubro. A bolsa de outubro também estaria comprometida, devido ao não pagamento até agora, no mês de novembro. O atraso traz grandes prejuízos para professores da UESPI que estão em outros estados fazendo pós-graduação, e também afeta colegas de outras instituições que contam com o pagamento da bolsa para gastos com habitação, transporte e alimentação.

A ADCESP entrou em contato com a FAPEPI que confirmou o atraso e afirmou não haver previsão para a efetivação dos dois meses de bolsa. A FAPEPI alegou o não repasse de recursos públicos advindos da Secretaria Estadual de Fazenda. Recentemente, em debate promovido pela campanha SOSUESPI sobre orçamento da universidade Estadual, a reitoria da universidade também denunciou a não transferência de repasses do governo Estadual através da Secretaria de Fazenda.

A ADCESP exige que o Governo do Estado atualize o pagamento das bolsas da FAPEPI, tendo em vista que o atraso afeta a vida de centenas de famílias de bolsistas. O atraso também prejudica o trabalho acadêmico dos pesquisadores, que deveriam estar com máxima atenção para os estudos, e não com preocupações financeiras decorrentes do descaso do governo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ADCESP solicita audiência com equipe de transição de governo

A diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí (ADCESP) solicitou audiência junto à equipe de transição do governo Wellington Dias (PT) para apresentar demandas da comunidade universitária, dentre elas o aumento no orçamento da UESPI, autonomia financeira, efetivação de todo o quadro docente e de técnicos, política de assistência estudantil, mais investimentos (instalações físicas, laboratórios, bibliotecas), dentre outros pontos.
Audiência Pública ainda não tem data
marcada. (Foto: ALEPI)
A solicitação foi feita junto à Srª Regina Sousa e ao Sr. João Rodrigues, coordenadores da equipe de transição. Até o momento, não houve resposta aos pedidos de audiência. Na semana passada, a ADCESP e representantes do movimento estudantil se reuniram com o deputado Antônio Félix, relator do projeto de Lei Orçamentária 2015 na Assembleia Legislativa, para reivindicar aumento de orçamento para a Universidade Estadual do Piauí.

O deputado Antônio Félix afirmou que até o final do mês de novembro será realizada audiência pública na Assembleia para se discutir o projeto de Orçamento 2015. A ADCESP e movimentos que fazem parte da campanha SOS UESPI estão se preparando para mobilizar a comunidade universitária, para participar da Audiência e exigir mais verbas e autonomia financeira para a UESPI.

ATRASO SALARIAL PREJUDICA SERVIDORES TERCEIRIZADOS DA UESPI

Os servidores terceirizados da UESPI vinculados à Limpel e Servsan estão reclamando de constantes atrasos no pagamento de salários, adicional de férias, tíquete-alimentação e vale-transporte. Revoltados com o descaso destas empresas, vários trabalhadores resolveram cruzar os braços.

A Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP) repudia a falta de respeito aos trabalhadores e exige que a Administração Superior da Universidade (que tem responsabilidade solidária na contratação de terceirizados) adote medidas cabíveis para punir as empresas que não cumprem com suas obrigações junto aos servidores terceirizados, e que os trabalhadores tenham direitos trabalhistas pagos em dia.

A ADCESP cobra ainda a nomeação dos servidores concursados para o cargo efetivo de diversas áreas, para combater a precarização das relações de trabalho na UESPI.


TERÇA-FEIRA (11): DIA DE ATENDIMENTO EXCLUSIVO UNIMED



Informamos que nesta terça-feira (11) o escritório da ADCESP fará atendimento exclusivo para resolução de questões relativas ao plano de saúde UNIMED. Interessados em resolver pagamentos, cancelamentos, atualizações cadastrais, dirimir dúvidas, contestar débitos ou outros assuntos devem se dirigir a nossa sede ou entrar em contato pelo (86) 3213-2300 / 8876-0196 ou adcesp@gmail.com.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Reunião prepara atividades para reforçar a luta por mais verbas e autonomia financeira para a UESPI


Nesta sexta-feira (07), às 17h, faremos uma reunião na Adcesp Uespi para discutirmos encaminhamentos que tomaremos para acompanhar o processo de discussão e votação do Orçamento Geral do Estado 2015 (especialmente o da UESPI), e a continuidade dos debates ( UESPI em Debate, da campanha SOS UESPI).

Ontem (quarta), tivemos reunião com o relator do projeto de Orçamento, Dep. Antônio Felix, na Assembleia Legislativa, onde levamos nossa reivindicação por aumento de verbas para a UESPI e por autonomia financeira. Denunciamos que o orçamento da UESPI (que tem mais de 20 mil estudantes, mil servidores e mais de mil professores espalhados por todo o Piauí) é bem menor que o da Assembleia Legislativa (com apenas 30 deputados e funciona apenas em Teresina) e, ainda assim, ano a ano, o pouco que é orçado não é executado (o governo não repassa o previsto na Lei Orçamentária para a UESPI).

O deputado se comprometeu em analisar a reivindicação que o movimento SOS UESPI deve formalizar (o que deve ser discutido na reunião convocada pela Adcesp para esta sexta-feira). Também será realizada uma audiência pública sobre o Orçamento, com data a ser definida pelo deputado.

No sábado (08), às 15h, haverá reunião da Coordenação Estadual da Central Sindical e Popular - CSP Conlutas (a qual o Andes-SN e Adcesp são filiados), na sede da entidade (Rua Benjamim Constant, 1835, centro norte, em frente à Oficina da Palavra). Entre as pautas: debate sobre conjuntura, plano de lutas, organização interna.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SOS UESPI! Governo corta orçamento e UESPI passa por "pior ano", afirma reitoria

Apenas 52% dos recursos previstos para serem aplicados em 2014 com a UESPI foram executados pelo governo do Estado até hoje (30 de outubro). "Este é o pior ano para a UESPI", desabafou o pró-reitor de planejamento e finanças Benedito Ribeiro, durante na manhã de hoje, na quinta edição da "UESPI em Debate", realizado pela campanha SOS UESPI, no campus Poeta Torquato Neto. Os números e valores apresentados no debate, que teve como tema 'Orçamento da UESPI e Dívida Pública', ilustraram a crítica situação financeira na qual a instituição está inserida.

A perspectiva para 2015, se depender do que está previsto na proposta de orçamento que tramita na Assembleia Legislativa, também não é nada animadora. Enquanto a reitoria solicitou orçamento de R$ 232 milhões, o governo só concordou em colocar "no papel" R$ 196 milhões. Se a proposta do governo for mantida, parte dos projetos da Universidade para o próximo ano será inviabilizada e os problemas hoje enfrentados na manutenção da UESPI serão ainda piores. Por isso, a necessidade urgente de nos mobilizarmos para cobrar as verbas previstas para o orçamento deste ano, e também para que se aumente significativamente o valor para o ano de 2015. A Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), juntamente com os movimentos que também fazem parte da campanha SOS UESPI, tem audiência marcada com o deputado estadual Antônio Félix para a próxima terça-feira à tarde. O parlamentar é o relator do projeto de Orçamento Geral do Estado de 2015 e ouvirá nossas reivindicações por aumento de verbas para a UESPI.

De acordo com Osmar Gomes de Alencar, economista e professor do departamento de Economia da UFPI, a Universidade Estadual está muito à margem do Orçamento Geral do Estado (OGE). Baseando-se em dados levantados através do Ministério da Fazenda e do Siga Brasil, o economista reitera o que o a campanha SOS UESPI denunciava: a ausência de recursos para a instituição.

"Se comparamos o crescimento do OGE do Piauí com o que é destinado para a UESPI, percebemos que não há uma preocupação em se investir na Universidade. Os repasses dados para a universidade suprem praticamente apenas o que já deve ser custeado, que é o pagamento da folha de pessoal. Se analisarmos os valores referentes a investimentos em infra-estrutura, como reformas e obras estruturantes, isso não acontece", avaliou Osmar Gomes, que é do núcleo da Auditoria Cidadã da Dívida no Piauí.

Segundo os dados levantados sobre os últimos quatro anos, os gastos da UESPI chegam em média a 1,6% do orçamento total do Estado, enquanto os gastos com o Legislativo (Assembleia e TCE) passam de 4% do orçamento. O pagamento dos juros, encargos e amortizações da dívida pública (dinheiro para banqueiros) deve saltar de R$ 330 milhões (previsão para 2014) para cerca de R$ 500 milhões (previsão para 2015). Esse dinheiro faz bastante falta para a Educação Pública, Saúde e outros setores sociais, mas o governo prefere pagar essa dívida que é bastante questionável. A campanha SOS UESPI defende a aplicação de pelo menos 5% do orçamento estadual na Universidade, com a garantia de autonomia administrativa e financeira. Historicamente, além de irrisórias, as previsões orçamentárias anuais para a UESPI geralmente não são de fato aplicadas em sua totalidade, como podemos perceber através dos dados abaixo.

  • 2011 - 75,20% do orçamento da UESPI foi executado;
  • 2012 - 65% do orçamento da UESPI foi executado;
  • 2013 - 83,48% do orçamento da UESPI  foi executado;
  • 2014 - 52,06% do orçamento da UESPI  foi executado até agora (faltando apenas dois meses para terminar o ano).

O ano de 2014,se este mesmo ritmo de liberação de recursos continuar, representará uma queda significativa nos recursos aplicados na UESPI, tendo em vista que nas vésperas do mês de novembro, em um período de transição de governo, apenas pouco mais da metade dos R$ 182.965.250,00 que estavam previstos foram aplicados. 


De acordo com dados divulgados pelo próprio Governo do Estado, entre 2009 e 2012 a variação de 57% do orçamento proposto para a Uespi foi "positiva". No entanto, para Osmar Gomes esta afirmação deve ser comparada ao aumento do orçamento do Estado. "Quando falamos em números, aparentemente há um aumento do orçamento da UESPI, mas se comparamos com o crescimento dos recursos do Estado, o percentual investido na UESPI não vem aumentando e em alguns anos chega a diminuir" ressaltou.

"SOS UESPI" - expressão que deu nome a campanha em defesa da Universidade Estadual do Piauí, lançada em 2011, quando faltava materias de escritório básicos, como papel e pincel - permanece tendo sentido nos dias de hoje. O que traz maior preocupação são as perspectivas para o final de 2014.2 e para os próximos anos. Ainda no debate de hoje a reitoria adiantou que o alerta dado pelo governo é de corte de gastos e ausência de mais investimentos.

A campanha SOS UESPI precisa ser fortalecida pela comunidade universitária e ganhar as ruas, para que a sociedade piauiense perceba as dificuldades vivenciadas pela Universidade e também reforce a luta em defesa da UESPI. Só com muita luta conquistaremos os recursos necessários para contratação de mais professores e técnicos efetivos, construção de restaurantes universitários, moradias estudantis, melhores salários, bibliotecas e laboratórios decentes, e mais investimentos em pesquisa e extensão.

Todos à luta!



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A UESPI EM DEBATE: ensino à distância, projetos especiais e financiamento.

Professora fundadora desta IES lotada no curso de
Química, do campus Torquato Neto, Teresina-PI.
 

Autoria: Profª Maria Das Graças Silva Ciríaco, 

Noventa por cento dos problemas da UESPI seriam resolvidos, se existisse uma política de governo voltada para a autonomia da Universidade, mas infelizmente desde sua criação ainda na década de 1980, não surgiu qualquer governo que a visse como prioridades para alavancar um processo de ensino de mais qualidade e uma educação libertadora para a população, sobretudo aos menos favorecidos.

Desde 2011, quando um grupo de professores e estudantes resolveu colocar a Instituição para fora de seus muros e expô-la à sociedade, através da campanha SOS UESPI, alguns avanços foram conquistados, entre os quais, concurso público para professores, alguma melhoria salarial e condição mínimas de se fazer pesquisa em alguns cursos. 

Entretanto, a comunidade universitária está a presenciar, dia após dia, o definhamento da instituição por falta de uma política de governo capaz de tomar sob sua responsabilidade o único patrimônio estadual capaz de contribuir de forma efetiva para o crescimento, prosperidade e modernização do Estado.

Entende-se que, o mínimo necessário para o efetivo processo ensino aprendizagem, sejam professores, porém, se chegou ao cúmulo do absurdo, de não se oferecer muitas disciplinas e até paralisar alguns cursos com riscos de fechamento definitivo, por absoluta FALTA DE PROFESSOR! Isto porque o governo (anterior e atual) não só recusou realizar novos concursos, como nomear o restante dos professores classificados, o saldo do semestre passado segundo informações da reitoria, é que cerca de 400 disciplinas deixaram de ser oferecidas nos mais variados curso em todo o Estado. 

Diante de mais este crucial problema, os professores e alunos que compõem o coletivo SOS UESPI, juntamente com a ADCESP-Sindicato, além de outros coletivos e diretórios acadêmicos que se organizam dentro da Universidade resolveu programar um ciclo de estudos, palestras e debates, tratando de suas gravíssimas questões, estando na pauta de discussão, no dia 30 de outubro, inicialmente previsto para as 9h AUTONOMIA FINANCEIRA DA UESPI/DIVIDA PÚBLICA/FINANCIAMENTO.

Para tanto, tem-se encontrado uma série de obstáculos, pois, a carência de informações oficiais confiáveis, assim como a falta de transparência no trato com a coisa publica por parte do governo do Estado, e da administração superior até fevereiro deste ano, tem dificultado muito o trabalho, aliado a estes interferentes, conta-se com o total alheamento da maioria dos professores e alunos, que ainda não tiveram a percepção de que se continuar como está, a universidade, enquanto Universidade Estadual do Piauí está com os dias contados. Não se trata de fazer terrorismos, mais é bom que se destaque, enquanto uma peça de ficção chamada de LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS prevê R$180.000.000,00/ano 2014, para a UESPI com manutenção e custeio, onde só aluno é aproximadamente cerca de 20 mil e que segundo a administração superior, até agora foram repassados qualquer coisa em torno da metade deste valor, a Assembleia Legislativa, com trinta deputados, tem um orçamento estimado em 300.000.000,00. A questão é: que serviços prestam à sociedade, a Assembleia e seus deputados? É um fato no mínimo imoral e que deveria contar com o repúdio da população, afinal estes senhores nada mais são que empregados do povo, e em qualquer país minimamente sério o festival de corrupção e malversação do dinheiro público já teria rendido cadeia pra muita gente. 

O que se tem que discutir é o futuro da única Instituição de Ensino Superior do Estado do Piauí qualificada e capaz de levar uma instrução de qualidade e educação libertadora para o filho da classe trabalhadora. O que resta aos filhos desta classe será apenas a tão decantada novo-velha educação à distância? Em alguns casos tem sua razão de ser, mais não é este o debate. A questão central é AUTONOMIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA DA UESPI,sem a qual é impossível avançar. Não existe autonomia administrativa sem a financeira e, sobretudo, esta é uma corajosa decisão política, o que têm faltado aos governantes democraticamente eleitos neste Estado, até porque, no país inteiro têm sido financiados pelo grande capital e educação não é sua prioridade, a este basta apenas a formação de mão-de-obra barata, pois o que lhe interessa é a mais valia e é ele quem diz o que quer que seja feito, com certeza não é A EDUCAÇÃO LIBERTADORA E DE QUALIDADE.



Neste momento de angústias e incertezas em que presenciamos a passos largos o acelerado desmonte das universidades públicas e nenhuma ação concerta no sentido de pelo menos frear tal processo precisa-se contar com a colaboração da atual administração superior no sentido de pelo menos fornecer alguns dados, tais como: EVOLUÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO LATO E STRICTO SENSU, EVOLUÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES TÉCNICOS E ADMINISTRATIVO, RECURSOS EFETIVOS ORIUNDOS DO TESOURO DO ESTADO DO PIAUÍ, RECURSOS FEDERAIS INCLUSIVE RECURSOS DE CONVÊNIOS, NÚMERO DE ALUNOS EFETIVAMENTE MATRICULADOS EM CURSOS PRESENCIAIS E EAD E CUSTO ALUNO, para que se possa inclusive elaborar uma proposta de trabalhos onde seja possível a governabilidade na UESPI, para que seja levada à discussão com a equipe de transição do governador eleito.

Conclamamos aos professores e professoras dos campi de Teresina e do interior, que tenham disponibilidade e minimamente compromisso com o ensino, pesquisa, extensão e a Universidade, que de fato se preocupam com o ensino e sua qualidade, além de se preocuparem com o futuro de seus empregos, a se fazerem presentes ao debate do dia 30, contribuindo com as discussões e levando sugestões, tendo em vista a uma organização que impeça a inviabilidade total da UESPI a curto prazo, pois é isto o que se desenha.