segunda-feira, 30 de abril de 2018

ASSEMBLEIA GERAL, DIA 04 DE MAIO, ÀS 9H, NO AUDITÓRIO DO PALÁCIO PIRAJÁ

A Coordenação Estadual da ADCESP, convoca toda a categoria para Assembleia dos Docente da UESPI, no dia 4 de Maio, às 9h em primeira convocação e 9h30 em 2º convocação com qualquer número de participantes, no Auditório do Palácio Pirajá, para tratarmos das seguintes pautas:

1 - Informes;
2 - Referendar proposta de substituição de coordenador Estadual da ADCESP;
3 - Discutir a proposta de Minuta que estabelece critérios para o desenvolvimento funcional dos docentes da UESPI;
4 - Avaliação da negociação com o governo com Mobilização para a campanha salarial 2018;
5 - Encaminhamentos.



sábado, 28 de abril de 2018

APÓS PRESSÃO, ADCESP CONSEGUE REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO, MAS GOVERNO SEGUE SEM PROPOSTA PARA REAJUSTE DA CATEGORIA

Sobre o reajuste ficou bem nítido que existe viabilidade jurídica, mas falta vontade política.



Na última sexta-feria, 27/04,  coordenadores da ADCESP e representantes da base da categoria, incluindo docentes lotados em Campus do interior do estado, estiveram reunidos com o secretário de administração Ricardo Pontes, para tratar do reajuste salarial e outras pautas de interesse da categoria docente.

Foram apresentadas três pautas: atraso no pagamento de salário dos professores temporários; implementação das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho; e recomposição das perdas salariais desde 2015, de 33,45%, mais ganho real de 6%.

O governo se comprometeu em efetivar, com apoio da arrecadação própria da UESPI, o pagamento dos professores temporários já no mês maio. Quanto às promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho, o governo se comprometeu em implantar assim que o estado saia dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, que deve acontecer a partir do dia 20 de maio.

Entretanto, no principal ponto de reivindicação da categoria, o governo não apresentou nenhuma proposta. Justificando com as limitações da LRF e do ano eleitoral, o secretário Ricardo Pontes disse que o governo está impossibilitado de conceder reajuste.

“O que nos indigna é ver a forma como o governo vem tratando a UESPI nesses últimos 5 anos. Além de não conceder reajuste, o governo não estava sequer recebendo o sindicato para negociar. Nesse ano, uma coisa que ficou nítida é que não estamos negociando com o governador do Piauí, mas sim com o candidato Wellington Dias/PT, que mais uma vez trata os docentes da UESPI com descaso e desrespeito, enquanto outras categorias tem seus salários reajustados”, afirma o professor Antônio Dias, coordenador de comunicação.

Pelo que foi exposto pelo secretário de administração, o governador Wellington dias/PT não está disposto a negociar o reajuste da categoria docente. Sabemos que só a pressão social, através da mobilização da categoria, é capaz de pressionar o governo a negociar o reajuste da categoria. Viabilidade jurídica existe, o que falta é vontade política.

TODOS E TODAS À ASSEMBLEIA, DIA 04/05, ÀS 9H, 
NO AUDITÓRIO DO PALÁCIO PIRAJÁ.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

ESTUDANTES DA UESPI SOFREM COM A FALTA DE PROFESSORES E DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

O discurso do avanço e de melhorias na UESPI não tem surtido muito efeito. A situação degradante dos cursos, da estrutura e a falta de assistência aos estudantes é o reflexo de uma universidade em avançado processo de sucateamento e desmonte. Há mais de cinco anos sem concurso público, diversos cursos da UESPI seguem se professores, estudantes continuam sendo prejudicados e docentes sobrecarregados. 

O concurso que está em andamento, além dos inúmeros erros com o qual o processo foi conduzido, não passou de uma jogada pra plateia. O governo segue com o discurso de que está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e que não pode contratar nenhum servidor. Ou seja, não há perspectiva para que os aprovados sejam convocados. 

Não bastasse a falta de professores, muitos estudantes do interior estão desistindo dos seus cursos e voltando para suas casas por que o auxílio alimentação está paralisado e não possuem condições financeiras de se manter. 

Cozinha Comunitária da UESPI
A Cozinha Comunitária da UESPI passou mais de duas semanas sem funcionar por falta de repasse, agora estudante não tem como permanecer na universidade, porque o auxilio alimentação está suspenso há meses. 

Os problemas parecem não ter fim. Estudantes como da disciplina de Estágio Supervisionado (obrigatório), denunciam que não estão conseguindo vagas em empresas que exigem seguro de vida, isso porque a universidade está com o serviço suspenso e não sabe dizer quando vai regularizar. Os estudantes estão precisando pagar do próprio bolso. 

São parte dos problemas que afetam diretamente a vida e permanência de estudantes, sobretudo, os de baixa renda.

GOVERNO DESRESPEITA O PLANO DE CARGO, CARREIRA E SALÁRIO DOS/AS PROFESSORES/AS DA UESPI

Foto durante manifestação em frente ao Palácio de Karnac
Atualmente quase 150 docentes estão com processo de implantação de Progressão, Promoção e Mudança de regime de trabalho atrasadas, parte deles, com atrasos desde julho de 2017. Vale ressaltar que essas implantações estão previstas em lei e deveriam acontecer de forma automática, assim que o governo fosse notificado por meio de portaria. Mas isso vem sendo desrespeitado pelo governo, demonstrando total desvalorização com a carreira docente. 

A professora doutora Márcia Santana, do Campus Clóvis Moura, é uma delas. “Terminei meu doutorado em outubro e logo solicitei minha mudança de classe, que foi aprovada em dezembro. A minha portaria é do dia 19 de dezembro, mas até hoje não implantada”, afirma. A professora, apesar de todo o esforço para contribuir com a universidade e com a educação, está recebendo como mestra, mesmo sendo professora  doutora.

O caso do professor Aldir Sousa é ainda mais absurdo. No ano de 2016 ele cumpriu todos os requisitos para progredir na carreira e tornar-se Professor Adjunto II. Entretanto, sua portaria só saiu no ano de 2017 e até hoje, 25 de abril de 2018, quase dois anos depois, o incremento financeiro oriundo dessa progressão nunca foi implementado. 

“Eu falo dessa situação vexatória das progressões. Porque o próprio Welington Dias sancionou a lei que estabelece as regras para os professores da UESPI progredirem na careira e não está seguindo essas regras. É lamentável”, afirma. 

Exemplos com esse são cada vez mais comuns na Universidade e só reforçam a importância e necessidade da categoria fortalecer as lutas em defesa dos direitos. É só através dela que vamos assegurar a manutenção dos nossos direitos e uma universidade democrática, transparente, de qualidade, laica e socialmente referenciada.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

CATEGORIA PARALISA ATIVIDADES E ASSEGURA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO




A categoria atendeu ao chamando do sindicato, paralisando suas atividades e pressionando o Governo do Estado para negociar. Como deliberado em Assembleia Geral, uma comissão composta por coordenadores da ADCESP e docentes da base foi até a Secretaria de Administração, cobrar respostas para as demandas da categoria, sobretudo, no que diz respeito ao reajuste salarial e à implantação das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho.

Na Secretaria de Administração, a informação era de que havia um indicativo de reunião para sexta-feira, 27/04, mas ainda sem confirmação. Como o secretário não estava presente, a comissão foi informada que não seria possível confirmar a reunião.

“Ano passado enviamos pelo menos 11 ofícios ao governo solicitando uma reunião. Nesse ano já foram 3 ofícios e nada de concreto é apresentando, sequer uma reunião de negociação é agendada. Isso é inadmissível. Por isso decidimos sair em busca do secretário e ter um compromisso público dele de que a reunião de fato iria acontecer. E assim fizemos, indo até o Tribunal de Contas, onde o secretário participava de uma audiência pública”, afirma a professora Janete Brito.

A confirmação da reunião foi feita, para o dia 27 de Abril, sexta-feira. O objetivo da paralisação foi atingido, mas agora é preciso que a categoria siga mobilizada e cobrando do governo a efetivação dos direitos docentes e valorização profissional.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

23 DE ABRIL É DIA DE PARALISAÇÃO GERAL DOS DOCENTES DA UESPI

Os docentes da Universidade Estadual do Piauí aprovaram, em Assembléia Geral realizada na última terça-feira (17), um dia geral de paralisação em defesa dos direitos, por valorização profissional e respeito ao Plano de Cargo Carreira e Salário da categoria docente. 

A paralisação será dia 23 de Abril, próxima segunda-feira. "Vamos cobrar do governo, além do reajuste salarial e recomposição das perdas de 33,45%, a implementação imediata das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho, atrasadas desde julho do ano passado", afirma o professor Antônio Dias, coordenador de comunicação da ADCESP. 

A categoria aprovou também uma ida até a secretária de administração (SEAD-PREV), afim de viabilizar uma reunião com o secretário e cobrar respostas às demandas da categoria.



ENCAMINHAMENTOS DA ASSEMBLEIA GERAL, DIA DE 17 DE ABRIL

Docentes da Universidade Estadual do Piauí, atendendo ao chamado da ADCESP, realizaram uma Assembleia Geral, no dia 17 de Abril de 2018, às 9h, no Campus Poeta Torquato Neto. Dos pontos debatidos, a categoria aprovou os seguintes encaminhamentos:

1 – Aprovado manutenção do índice que a categoria irá reivindicar para o reajuste salarial de 2018 e das perdas dos últimos 5 anos: 33,45% de perdas salariais e 6,81% de ganho real. 

2 – Aprovada paralisação geral dos docentes da UESPI, para o dia 23 de Abril, e ida à SEADPREV para viabilizar reunião com a secretária e cobrar respostas às demandas da categoria docente;

3 – Elaboração de um quadro comparativo da remuneração dos docentes com e sem as alterações propostas na Minuta de Promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho;

4 – Aprovada Comissão Eleitoral que vai organizar as eleições das coordenações regionais da ADCESP nos Campi do interior do estado. A comissão é formada pelos professores Daniel Solon e Josinaldo Oliveira e pela professora Ana Maria Bezerra;

5 – Aprovado a criação de um Grupo de Negociação, formado pela coordenação da ADCESP e pelos representantes da base, Profa. Lucineide Barros e Prof. Bispo. O grupo tem autonomia para negociar propostas junto ao Governo do Estado;

6 – Aprovado que a categoria deve exigir participação nos espaços de discussão e deliberação do orçamento para a UESPI.





terça-feira, 17 de abril de 2018

CADÊ A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL? COZINHA UNIVERSITÁRIA DA UESPI FECHADA HÁ MAIS DE DUAS SEMANAS



Os estudantes da Universidade Estadual do Piauí – UESPI foram pegos de surpresa com o fechamento, ainda sem explicação, da Cozinha Comunitária da universidade. De portas fechadas há pelo menos duas semanas, a Cozinha Comunitária foi inaugurada oficialmente em setembro do ano passado, com o objetivo de atender a estudantes e também à comunidade do bairro Pirajá. 

De acordo com a estudante Marie Alves, diretora do Diretório Central dos Estudantes da UESPI (DCE UESPI – Livre), isso tem prejudicado, sobretudo, os estudantes do turno da tarde, mas também o conjunto da comunidade acadêmica e da comunidade entorno da universidade, que também é beneficiada pela Cozinha.

“Hoje tivemos uma reunião com a pró-reitoria de extensão para saber os motivos desse fechamento e foi garantido o retorno do funcionamento da cozinha. Na reunião também acertamos outros pontos importantes, como a volta do auxilio alimentação para os estudantes, suspenso desde o semestre passado”, afirma. 

Hoje a Cozinha Comunitária estava fechada.
Extra-oficialmente fomos informados que o problemas é de atraso no repasse das verbas destinadas ao serviço. Mas esse não é o único problema, com uma quantidade limitada de refeições diárias, os estudantes reclamam da dificuldade de ter acesso à Cozinha Universitária. São apenas 350 alimentações por dia, por ordem de chegada, para uma demanda de cerca de 5 mil estudantes, fora as pessoas da comunidade externa, que também tem acesso. 

O ADCESP (Associação dos Docentes da UESPI) se solidariza com os estudante e cobra da administração superior da universidade uma solução imediata para o problema, que diz respeito com a permanência dos estudantes nas salas de aulas, já que grande parte dos estudantes dependem dessa refeição para se manter nos cursos. 

“Sabemos que o Governo Federal, desde 2015 não abre edital para o Pnaest (Programa Nacional de Assistência Estudantil para as Instituições de Educação Superior Públicas Estaduais) e que a permanência das universidades dependem, essencialmente, desse recurso para assistência estudantil. Mas também cabe a Universidade, nas suas políticas locais, cumprir os acordos e os projetos implantados”, afirma Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

COORDENAÇÃO DA ADCESP INICIA MOBILIZAÇÃO NOS CAMPI DO INTERIOR


O objetivo também é a criação das Coordenações Regionais da ADCESP no interior do estado


Mobilização no Campus de Piripiri-PI
Na semana passada a coordenação da ADCESP fez a primeira de uma série de viagens aos Campi da UESPI no interior do Estado, com o objetivo de estreitar os laços e diálogos com os professores do interior, na perspectiva de fortalecer as lutas do sindicato. 

Além de abordar temas pontuais, como as ações para a campanha salarial da categoria e demais pautas de interesse dos docentes, as visitas também têm como objetivo tratar a cerca da criação das Coordenações Regionais da ADCESP, que devem até junho deste ano.

A criação das coordenações regionais é uma pauta urgente da categoria, sobretudo por conta da extensão territorial da UESPI, que passa dos 900 km, mas também pela necessidade de descentralizar e fortalecer a luta da categoria no interior do estado.

O primeiro campus a ser visitado foi o de Campo Maior, seguido por Parnaíba e Piripiri. Na próxima quarta-feira (18/04), uma comissão da ADCESP segue para os campi de Oeiras, Picos e Floriano. Até o final do mês outros campi ainda devem ser visitados.

Amanhã, 17/04, durante Assembleia Geral da categoria, será eleito uma comissão eleitoral para organizar as eleições no interior do estado.


Mobilização no Campus de Piripiri


Mobilização no Campus de Parnaíba


Mobilização no Campus de Parnaíba



sábado, 14 de abril de 2018

ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES DA UESPI, DIA 17/04


A Coordenação do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí- ADCESP/SSIND CONVOCA todos os associados para uma ASSEMBLEIA GERAL a ser realizada no próximo dia 17 de Abril de 2018, terça-feira, no Espaço dos Caixas Eletrônicos, Campus Poeta Torquato Neto, em primeira convocação às 9h e em segunda convocação às 9h30min, com qualquer número de filiados, de acordo com o regimento, para deliberar sobre a seguinte pauta:
• INFORMES;
• CAMPANHA SALARIAL;
• CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO E INDICATIVO DE GREVE;
• ESCOLHA DA COMISSÃO ELEITORAL PARA ELEIÇÕES DAS COORDENAÇÕES REGIONAIS DA ADCESP;
• ENCAMINHAMENTOS.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

COMPARATIVO MOSTRA O TAMANHO DAS PERDAS SALARIAIS DOS DOCENTES DA UESPI NOS ÚLTIMOS 4 ANOS



Os docentes da UESPI já acumulam quase 5 anos sem reajuste Salarial e as perdas inflacionárias ultrapassam a margem dos 33%.

Nesse mesmo período, o salário mínimo e o piso nacional do magistério tiveram incrementos de quase 30%. Outras categorias estaduais também receberam reajuste, mas os docentes da única instituição de ensino superior custeada pelo Estado ainda convivem com o descaso do governo de Wellington Dias/PT.

Enquanto isso, o custo de vida só aumento. Energia, gasolina e gastos com saúde tiveram aumentos  exorbitantes e categoria segue acumulando prejuízos.

Por isso, a categoria reivindica reajuste salarial de 33,45%, correspondente as perdas salariais dos últimos 5 anos mais 6,81% de ganho real.

Já solicitamos audiência com o governo e esperamos ser chamados para negociação. Vamos, com organização e luta, defender nossos direitos e melhores salários e condições de trabalho.


FONTES: Unimed Teresina, convênio pago por associados da ADCESP | Eletrobras | ANP | Governo Federal | MEC

quarta-feira, 4 de abril de 2018

FAPEPI NÃO PAGA BOLSAS DE PÓS-GRADUAÇÃO HÁ QUASE 4 MESES


Docentes da Universidade Estadual do Piauí e de outras instituições, que fazem curso de pós-graduação dentro e fora do estado, com bolsas da Fundação de Amparo a Pesquisa do Piauí (FAPEPI), estão sem receber os valores das bolsas desde dezembro de 2017. “Já estamos em abril e as bolsas de janeiro, fevereiro e março até hoje não foram liberadas”, declara uma professora que preferiu não se identificar.

A ADCESP (Associação dos Docentes da UESPI -  repudia veementemente esse descaso, que afeta diretamente a produção de conhecimento e a vida dos pesquisadores. A pesquisa é um dos pilares da educação superior e precisa ser valorizada em todos os âmbitos.

Informalmente, o sindicato foi informado que os pagamentos já foram realizados e devem cair nas contas a partir de hoje. “Solicitamos aos professores que se encontram nessa situação que fiquem vigilantes e caso o pagamento das bolsas não seja realizado, que entrem em contato com o sindicato para que possamos tomar providências jurídicas necessárias”, afirma o professor Antônio Dias, coordenador de comunicação da ADCESP.