segunda-feira, 21 de maio de 2018

PROFESSORES E ESTUDANTES DA UESPI FAZEM MANIFESTAÇÃO NO PALÁCIO DE KARNAK


Docentes e estudantes pedem mais investimento para a universidade, assistência estudantil e valorização da categoria docente.


Os relatos de falta de valorização, estrutura, professores e assistência estudantil na UESPI predominaram durante manifestação realizada hoje pela manhã, no acesso lateral do Palácio de Karnak. Professores e estudantes, da capital e interior do estado, se reuniram para cobrar do governo do estado uma resposta à situação crítica da universidade estadual.


Para a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP), ações como essas são necessárias para mostrar para o governo do estado que a comunidade acadêmica da UESPI está mobilizada e que exige respostas imediatas.


Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP
“São problemas graves e de longa data. Estamos há 5 anos sem reajuste salarial, mais de 5 anos sem concurso público e há muito tempo a UESPI vem sofrendo um processo de sucateamento das suas estruturas. Agora, a falta de professores vem colocando diversos cursos em situação de ilegalidade, inclusive, muitos deles estão parados por falta de quadro. Isso não podemos aceitar”, afirma.


A principal queixa dos estudantes é com relação a falta de bolsas alimentação e à pouca quantidade de refeições servidas na Cozinha Comunitária da UESPI. “Nós, estudantes, estamos cansados de ficar à margem. Não estamos tendo ensino de qualidade e estamos cansados de ver nossos colegas desistirem dos seus cursos por não terem como se manter na universidade. Isso é falta de assistência e acontece constantemente”, diz a estudante Maria Clara, diretora do DCE UESPI – Livre.
Maria Clara, diretora do DCE UESPI – Livre.

Ao final da aula pública, professores e estudantes se somaram aos moradores da Ocupação Alto do Vale, que também estavam em mobilização no Palácio de Karnak, lutando por direito à moradia. Ambos os movimentos saíram em manifestação pela Avenida Frei Serafim.

“O objetivo aqui é chamar atenção da sociedade para os graves problemas que enfrentamos por conta do descaso do governador Wellington Dias. É por educação, mas é também pelos direitos do povo pobre da periferia. Estamos aqui por moradia para os trabalhadores da ocupação Alto do Vale, Dandara dos Cocais e Esperança Garcia. Pela regularização desses terrenos”, afirma Cléia Santos, estudante de história e militante da Central Sindical e Popular, CSP-Conlutas.












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