quinta-feira, 19 de maio de 2016

Estudantes denunciam problemas nos campi da Uespi

Estudantes de diversos campi da Universidade Estadual do Piauí, vieram a Teresina participar da audiência pública realizada ontem (18) pela manhã na Assembleia Legislativa do Piauí e denunciar os problemas que precisam enfrentar para estudar.

Estudantes na ocupação na ALEPI
Para Juliana Carvalho, estudante do curso de biologia do campus Herois do Jenipapo de Campo Maior, é um desrespeito do governo do Estado com os estudantes, técnicos e professores da Uespi que sofrem há muitos anos com descaso.

“Os estudantes são os que mais sentem na pele, no campus de Campo Maior, não temos estrutura, segurança, iluminação, auditório de qualidade, a biblioteca fica em outro prédio com acesso perigoso. Chegar aqui e ouvir deles que não tem necessidade de greve, que eles não tem como bancar as mudanças da universidade, é revoltante”, disse.


Já no campus Barros Araújo em Picos, o estudante José Paes Landim, conta que o prédio mais novo da Uespi, esta cheio de problemas e que a propaganda feita pelo governo do Estado não condiz com a realidade.

“A maior propagando hoje do governo do Estado é sobre o campus de Picos, campus novo e tido como melhor do Estado,  eu não considero, porque foi debaixo de muita luta que aquele prédio saiu. Ele não tem estrutura, foi mal feito, tomadas sem fiação, ar condicionados não funcionam, não temos datashow, o setor de agronomia tem uma área menor que 10m² para plantar, a biblioteca não tem acervo suficiente”, explicou.

Além disso, ele conta que o campus é distante, fica em uma BR muito perigosa. “A qualquer momento pode acontecer um acidente, carros e carretas descem  em alta velocidade naquela serra, mas fazer o que, temos que estudar e lutar para melhorar! Apoiamos a greve!”, concluiu.
Reclamações também do campus Professor Possidônio Queiroz em Oeiras, a estudante de letras português, Gisele Oliveira, acredita que estuda no pior campus da Uespi.

“Nosso campos em Oeiras é o mais precário de todos, ele não tem nada, biblioteca defasada, apenas cursos de Letras Português, Matemática e História, são os únicos e não temos condições de manter porque os cursos não têm professores efetivos. Os estudantes não são prejudicados pela greve, mas pela falta de estrutura que a universidade não oferece para que possamos ter um ensino de qualidade”, lamentou a estudante.

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