quarta-feira, 17 de maio de 2017

ATENÇÃO: CARTA AOS PROFESSORES E PROFESSORAS DA UESPI

Prezado Professor, Prezada Professora,


Estamos há mais de um mês em campanha salarial e a indefinição do índice de reajuste salarial por parte do governo já preocupa toda a categoria docente da Universidade Estadual do Piauí.
A preocupação aumenta ainda mais tendo em vista que maio é a chamada data-base dos servidores e servidoras públicas estaduais, ou seja, o momento em que normalmente são definidos acordos salariais entre sindicatos e o governo, após negociação.
No processo de preparação para discutir o assunto com o governo, a ADCESP realizou estudos técnicos com o objetivo de identificar perdas e definir referencial para a proposta de reajuste. Paralelo a isso, vem oficializando solicitações, reiteradas, de reunião com o governo para tratar sobre a matéria, mas nenhum dos sete ofícios encaminhados à Secretaria de Administração foram respondidos. Nestas tentativas de comunicação com o governo, a ADCESP enviou ainda os estudos técnicos realizados e solicitou análise e posicionamento da administração pública.
Diante da falta de respostas do governo, ficou encaminhada, na última Assembleia Geral docente (11/05/2017), uma manifestação na Secretaria Estadual de Administração (SEAD), no dia 22 de maio deste ano, às 9h, com o objetivo de garantirmos espaço de negociação, e reiterar a proposta do Sindicato.
Ressaltamos a importância e necessidade de assegurarmos uma forte presença na SEAD, argumentando que estamos sem reajuste desde 2015, que as perdas identificadas nos estudos técnicos representam 30,6% e que o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), realizado pela Universidade e acolhido pelo governo, contempla 15% de reajuste na projeção de custos da UESPI.
Além da questão salarial, temos ainda outras demandas no que diz respeito a concurso público, melhores condições de trabalho, e políticas gerais de atendimento ao conjunto da comunidade universitária. Precisamos realizar uma forte mobilização para atendimento de nossos pleitos e também para reforçar a luta geral da classe trabalhadora brasileira neste contexto de ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários, que também nos afetará, em caso de aprovação no Congresso Nacional. 
Neste sentido, informamos ainda que a assembleia geral docente também aprovou a participação de nossa categoria na Marcha à Brasília, no dia 24 de maio, convocada pela Central Sindical e Popular - CSP Conlutas e outras entidades, em defesa de nossos direitos.

Todos à luta!

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