sexta-feira, 29 de maio de 2015

CONVOCAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA SEGUNDA-FEIRA, 1° DE JUNHO



Segunda-feira, 1º de junho, às 9h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, haverá audiência pública sobre a UESPI. O requerimento de audiência foi apresentado pelo dep. Evaldo Gomes, presidente da Comissão de Educação da Assembleia, a pedido da Associação dos Docentes da UESPI (Adcesp). Foi unânime, entre os presentes na assembleia geral docente, que deve ser feita uma boa mobilização nos campi, para que a dura realidade da Uespi seja exposta, e para cobrar do governo e Assembleia Legislativa encaminhamentos que realmente venham a atender as demandas da comunidade universitária (mais verbas e autonomia financeira, política decente de assistência estudantil, concurso público imediato para efetivação do quadro funcional da Uespi como um todo, melhoria das estruturas, laboratórios, bibliotecas etc). As pessoas de fora de Teresina interessadas em participar da Audiência Pública devem procurar a Adcesp (86 3213-2300) para solicitar ajuda de custo (passagem de ida e volta e alimentação), se necessário.
Obs: Teremos assembleia geral na terça-feira, dia 02 de junho, ás 9h no anfiteatro do CCN-UESPI, campus Torquato Neto.

NOTA DE REPÚDIO



A DIRETORIA DA ADCESP SE SOMA AO MML PI E REPUDIA A VIOLÊNCIA MACHISTA SOFRIDA PELAS MULHERES DE CASTELO DO PIAUÍ!


| NOTA DE REPÚDIO DO MOVIMENTO MULHERES EM LUTA - PIAUÍ SOBRE O CASO DE ESTUPRO DE QUATRO JOVENS, EM CASTELO DO PIAUÍ |
O machismo mata, oprime, estupra e sequela mulheres!
O Movimento Mulheres em Luta Piauí vem a público expressar total repúdio ao brutal ataque que 4 jovens sofreram na cidade de Castelo do Piauí, na tarde de ontem. Elas foram raptadas, agredidas com pedras e golpes de faca, estupradas, mutiladas, amarradas com as próprias roupas, jogadas do alto de um barranco e outras agressões que só podemos, com profunda indignação, imaginar.
Diariamente, mulheres sofrem e morrem vítimas da violência machista. A cada 10 segundos uma mulher é estuprada, a cada 2 minutos cinco mulheres são espancadas, a cada 2 horas uma mulher é assassinada neste país. Não suportamos mais esta situação! A ideologia machista, que coloca a mulher como objeto sexual, que nos retira dos espaços políticos, que nos sobrecarrega nas tarefas domésticas e na maternidade, alimenta a disputa entre gêneros e a misoginia. Promove também, junto com a sociedade capitalista, exploradora e degradada, homens capazes de subjugar, agredir, espancar e assassinar mulheres.
Os governos são completamente negligentes e omissos na elaboração, execução e destinação de recursos para as políticas públicas e no combate à violência contra a mulher. Por isso, vivemos hoje uma pandemia com o feminicídio. Nós, do Movimento Mulheres em Luta, convocamos as mulheres trabalhadoras, bem como as mulheres jovens, para somarem-se na luta pela superação deste sistema e combater o machismo.
Basta de machismo!
Por 1% do PIB no combate a violência contra a mulher!
Punição aos estupradores!
‪#‎somostodasmulheresdecastelo‬

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO









Uespi de Picos: Exemplo de luta e mobilização! Parabéns á toda a comunidade universitária de vários campi que se mobilizaram no dia de hoje! ‪#‎DiaNacionaldeParalisação‬

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Relato sobre a assembleia geral e sobre a negociação de hoje com o governo




A assembleia geral de hoje pela manhã foi iniciada por volta das 9h30, com informes sobre as mobilizações da Adcesp por locais de trabalho (já visitamos Parnaíba, Oeiras, Picos, Floriano, e em Teresina houve trabalho de mobilização nos campi Torquato Neto e Clóvis Moura, e na Facime), sobre a necessidade de se ampliar o trabalho de visita a outros campi (retornando a Parnaíba e outros anteriormente visitados). Alguns pontos debatidos foram:

PARALISAÇÃO NESTA SEXTA-FEIRA:

Ratificou-se como de fundamental importância a paralisação por 24 horas, nesta sexta-feira (29 de maio), como advertência ao governo do Estado por conta do descumprimento da nossa Lei de reajuste (aprovada ainda em 2013), e em adesão à luta nacional convocada pela Central Sindical e Popular – CSP Conlutas e outras organizações, em defesa de direitos, contra o projeto de lei das terceirizações, e contra as Medidas Provisórias do governo Dilma/PT (Mps 664 e 665 que atacam o seguro desemprego, PIS, pensão por morte). Haverá concentração docente às 7h30 da manhã no Campus Torquato Neto, mobilização no Clóvis Moura, e visita à Facime, de onde se sairá em mobilização, passando pelo IFPI e em seguida para a praça da Liberdade, às 10h, unificando ato da CSP Conlutas e CUT.

INDICATIVO DE GREVE:

Um dos pontos da assembleia geral desta quinta era a deflagração do movimento grevista, mas diante da informação de que haveria nova reunião com o secretário de administração às 11h30 da manhã, a categoria decidiu pela convocação de nova assembleia geral no dia 2 de junho (terça, às 9h, no campus Torquato Neto), quando teremos mais informações para tomarmos a melhor decisão. Ressaltou-se que é preciso aumentar a mobilização e tomar o exemplo de organização do campus de Picos, onde o grau de mobilização de toda a categoria universitária é muito bom.

ENCARGOS DOCENTES: 

Foi aprovada uma comissão (Lina, Lucineide, Ana Bezerra e Omar) para participar de reunião de negociação com reitor, onde vamos reivindicar revogação da resolução que aumenta a precarização do trabalho docente.

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA SEGUNDA-FEIRA:

Segunda-feira, 1º de junho, às 9h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, haverá audiência pública sobre a UESPI. O requerimento de audiência foi apresentado pelo dep. Evaldo Gomes, presidente da Comissão de Educação da Assembleia, a pedido da Associação dos Docentes da UESPI (Adcesp). Foi unânime, entre os presentes na assembleia geral docente, que deve ser feita uma boa mobilização nos campi, para que a dura realidade da Uespi seja exposta, e para cobrar do governo e Assembleia Legislativa encaminhamentos que realmente venham a atender as demandas da comunidade universitária (mais verbas e autonomia financeira, política decente de assistência estudantil, concurso público imediato para efetivação do quadro funcional da Uespi como um todo, melhoria das estruturas, laboratórios, bibliotecas etc). As pessoas de fora de Teresina interessadas em participar da Audiência Pública devem procurar a Adcesp (86 3213-2300) para solicitar ajuda de custo (passagem de ida e volta e alimentação), se necessário.

REUNIÃO COM O GOVERNO

(Enfatizamos que esse é um relato preliminar, ou seja: pode sofrer correções, tendo em vista que o autor do relatório pode ter se esquecido ou se equivocado em alguns pontos).


A reunião com o secretário estadual de Administração, Franzé Silva, inicialmente marcada para às 11h30, começou por volta das 13h10. Inicialmente, a comissão de docentes informou que a proposta inicial do governo (de parcelamento do reajuste previsto em lei para maio) foi rejeitada por unanimidade na assembleia geral de hoje pela manhã, por considerar um grave ataque a um direito conquistado com muita luta. Falamos ainda que temos outras pautas (as que elencamos no tópico anterior sobre a “Audiência Pública”) e queríamos encaminhamentos práticos para o atendimento integral de nossas reivindicações. O secretário pediu a palavra para anunciar uma outra proposta sobre parcelamento (sobre a qual nos ateremos mais adiante). Depois que ele apresentou verbalmente a nova proposta de parcelamento, a comissão de representantes da Adcesp passou a questionar os argumentos do secretário e também a proposta colocada em mesa. Levantamos todas as contradições no discurso do governo sobre “crise financeira” e sobre limite de gastos com pessoal (LRF). Denunciamos que o governo diz não ter dinheiro para garantir o reajuste aprovado em lei desde 2013, mas ao mesmo tempo toma medida que aumentam gastos do estado: convocação de 9 suplentes de deputados, aumento do próprio salário; criação de secretarias, dispensa de licitação de R$ 3,9 milhões para gastos com propaganda, altíssimo gasto com mordomias da casa do governador, altos salários dos secretários, reajustes recentes dos salários dos desembargadores, aumento dos salários de procuradores e outras carreiras (a partir de Emenda Constitucional aprovada na Assembleia Legislativa, com o apoio de parlamentares do PT, base de apoio ao governo e oposição), nomeações de milhares de cargos comissionados... Denunciamos as renúncias fiscais do Estado (dispensa de cobrança de impostos) junto às grandes empresas (a exemplo da Itaipava, uma das maiores financiadoras de campanha eleitoral do governador), e a ilegalidade que é o pagamento da dívida pública junto aos banqueiros (defendemos que deve-se parar de pagar a dívida, ao mesmo tempo em que se faz uma auditoria nela, para investir os recursos na melhoria dos serviços públicos). Dissemos que o Estado está bem abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que mesmo que um dia chegue a atingir o limite, isso não deve servir de argumento para desrespeitar as leis que garantem o reajuste e concursos públicos de professores (Lei Complementar 124/2009), por exemplo. Enfim, questionamos politicamente a LRF que só serve mesmo para precarizar os serviços públicos, e fazer caixa para o governo gastar com terceirizações, grandes obras (favorecendo empreiteiras, e agronegócio), banqueiros (dívida pública), e não impede o governo de aumentar endividamento (recentemente, fez pediu mais empréstimo para favorecer grandes obras em atendimento ao agronegócio).

A NOVA PROPOSTA

Infelizmente, a nova proposta do governo insiste em desrespeitar o direito ao reajuste da categoria docente aprovado em Lei, propondo parcelamento, com pequenas alterações com relação a proposta anterior.

A proposta apresentada anteriormente (ofício Sead 871/15) consistia em:

- Reajuste referente ao mês de maio de 2015 será pago em duas parcelas, sendo 50% em maio de 2015 e 50% em fevereiro de 2016, sendo que na segunda parcela será pago o retroativo da diferença salarial correspondente ao período de maio até a implementação do reajuste.

A nova proposta apresentada hoje pelo governo é:

1) Fica acertado pagamento de 50% no mês de maio de 2015;
2) Pagar os outros 50% no mês de janeiro de 2016,
3) Pagamento em junho de 2015 da diferença de novembro de 2014;
4) Pagamento da última parcela do reajuste referente a novembro/2015 será paga integralmente em fevereiro de/2016;
5) Pagamento das diferenças de maio e novembro será pago integralmente em fevereiro de 2016.

Notemos que o governo já demonstra a intenção de continuar descumprindo a lei de nosso reajuste (aprovado em 2013) também no que se refere à sexta e última parcela de novembro/2015, empurrando para 2016 (quando deveremos apresentar nossa pauta de reposição salarial da inflação desde 2013, e outros pontos). O secretário também não falou sobre os outros pontos de pauta (mas disse que vai participar da audiência pública do dia 1º de junho sobre os problemas da Uespi).



HORA É DE AUMENTAR A MOBILIZAÇÃO

Para o momento, estas são as informações iniciais a respeito da assembleia e da negociação com o governo. Posteriormente, faremos novas considerações a respeito do que discutido (com a contribuição de outras pessoas que participaram das duas reuniões). Nossa preocupação inicial, com este relato, foi dar conhecimento ao que foi apresentado pelo governo, para que pensemos nos próximos dias sobre nossa mobilização e sobre o posicionamento que teremos que aprovar na assembleia geral do dia 2 de junho (sobre avaliação da nova proposta do governo e sobre deflagração ou não de greve).

A hora é de aumentar a mobilização, paralisando as atividades neste dia 29 de maio, participando ativamente da Audiência Pública no dia 1° de junho, e da assembleia geral do dia 2 de junho, buscando a unidade de toda a comunidade universitária.

Todos à luta em defesa de nossos direitos e em defesa da UESPI!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

ASSEMBLEIA GERAL DOCENTE NESTA QUINTA (28) DEFINIRÁ O RUMO DA NOSSA MOBILIZAÇÃO!

A ADCESP convoca toda a categoria docente para assembleia geral a ser realizada nesta quinta-feira, vinte e oito de maio, às 9h no anfiteatro do CCN (Campus Poeta Torquato Neto).
O governo descumpriu a lei do reajuste (aprovada em 2013) e não implementou a parcela prevista para o mês de maio/2015. É um ataque gravíssimo a um direito conquistado com muita luta!
Precisamos coletivamente discutir sobre o calote do governo em nosso reajuste e também sobre a delicadíssima situação da comunidade uespiana como um todo: necessidade de concurso para professores efetivos (encargos que precarizam o trabalho docente), não efetivação de classe e de nível, falta de verbas e autonomia para a UESPI, dentre outros problemas. Está na hora de decidirmos sobre nossa mobilização.
No campus de Picos a discussão está avançada no sentido da deflagração de uma greve docente em defesa do reajuste, bem como de melhorias gerais para o campus, assistência estudantil, etc.
É importante lembrar que aprovamos a nossa participação no Dia Nacional de Paralisação em Defesa dos Direitos, dia 29 de maio. TODOS À LUTA!


OBS: Recebemos apenas na manhã de hoje (quarta-feira, 27) a proposta de 'reparcelamento' do governo. Vide Fac Simile.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Assembleia Geral dia 28 de maio: Docentes da UESPI se preparam para greve em defesa de direitos e melhorias na Universidade




A Associação dos Docentes da UESPI enviou solicitação de audiência em caráter de urgência, para a Secretaria de Administração, e para Reitoria da UESPI, para tratar de pontos de pauta de reivindicação da categoria docente, e para alertar que os professores podem aprovar greve por tempo indeterminado na assembleia geral a ser realizada no dia 28 de maio (quinta-feira), às 9h, no Anfiteatro do CCN (Campus Poeta Torquato Neto). Também comunicamos nossa adesão ao Dia Nacional de Paralisação (29 de maio), convocada pela CSP Conlutas e outras centrais, contra o ajuste do governo Dilma/PT (retirada de direitos através das MPs 664 e 665) e contra o PL das terceirizações.

 Entre os pontos de pauta reivindicados pela categoria docente, estão:

- Implementação de reajuste salarial conforme Tabela III da Lei 6.402/2013, contemplando docentes efetivos e temporários (que devem gozar de isonomia de acordo com titulação e carga horária, conforme Lei Complementar 124/2009); O governo Wellington Dias (PT) não quer cumprir a Lei e enquanto aumenta gastos (mordomias, aumento do próprio salário, aumento de secretarias, nomeações de cargos comissionados para aliados políticos) e dispensa cobrança de impostos para financiadores de campanha eleitoral (cervejaria Itaipava), quer impor "parcelamento" do que já foi parcelado em 2013.

- Realização de concurso para docente efetivo (efetivação de todo o quadro docente, conforme Lei Complementar 124/2009); Ilegalmente, a Uespi conta com cerca de 45% de professores temporários (contratos precários, 'substitutos');

- Aprovação de Lei que estabeleça percentual da receita do Estado para financiamento adequado da Universidade (nossa luta é por mais verbas e autonomia financeira para a Uespi);

- Melhorias gerais nos campi (reformas, ampliações e construção/aquisição de novas estruturas prediais; estruturação de laboratórios e melhoria no acervo de bibliotecas);

- Internet gratuita e de boa qualidade para a comunidade universitária em todos os campi; Funcionamento dos telefones nos campi;  atualização das parcelas não pagas de suprimento de fundo dos campi;

- Atendimento da pauta estudantil (política de assistência estudantil que estimule a permanência de estudantes na Uespi: restaurante universitário para todos; melhorias nas bolsas; fim dos atrasos nos pagamentos das bolsas; residência universitária)

- Aprovação (legalização) dos cargos de coordenação, direção de centro etc, com gratificação digna da função exercida; As gratificações são baixíssimas, e ainda assim não existem legalmente.

- Revogação da última resolução de encargos docentes, que aprofunda a precarização do trabalho docente;  Queremos uma nova resolução seja construída democraticamente, com ampla discussão, a partir do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) docente; Nova resolução sobre requisitos necessários para mudanças de nível e de classe, a partir de debate com a categoria docente.

Comunicamos ainda à Secretaria de Administração e à Reitoria que a categoria docente aprovou, em assembleia geral, adesão ao Dia  Nacional de Paralisação convocado pelas centrais sindicais para 29 de maio de 2015, em defesa de direitos (como o reajuste docente da Uespi aprovado em 2013), e contra o ajuste fiscal dos governos (em nível nacional, lutamos contra as MPs 664 e 665 do governo Dilma/PT, que retira direitos, e contra o PL das terceirizações).

Todos à luta em defesa da UESPI!

terça-feira, 19 de maio de 2015

Atenção: assembleia geral será na próxima semana


A assembleia geral que estava programada para esta quinta-feira (21), foi adiada para a próxima semana (28 de maio), às 9h, no Anfiteatro do CCN (Campus Poeta Torquato Neto), às 9h. A mudança na data se deve a uma necessidade de ajuste no calendário de mobilização docente, tendo em vista que foi solicitada audiência pública junto à Comissão de Educação da Assembleia Legislativa para tratar da situação da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), e problemas como a ameaça de "reparcelamento" do reajuste salarial dos docentes, possibilidade de greve docente, financiamento público (autonomia financeira) e problemas decorrentes da falta de verbas na universidade (ausência de política de assistência estudantil, etc), necessidade de concurso público para professores e técnicos efetivos, dentre outros.

O pedido de audiência pública foi feito junto ao presidente da Comissão de Educação, o deputado Evaldo Gomes (PTC). Ele se comprometeu a formalizar o pedido de audiência pública ainda nesta quarta-feira (20), deixando pré-agendado o dia 27 (quarta-feira), às 9h, para realização da atividade envolvendo a comunidade uespiana, convocando ainda a Secretaria de Administração, reitoria da Uespi e outras instituições. Inicialmente, cogitou-se a participação da comunidade uespiana na audiência pública que acontecerá na próxima quinta-feira (21). No entanto, como a atividade do dia 21 foi programada originalmente através da Comissão de Segurança, tal audiência se restringirá aos servidores do setor (policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários).


A audiência sobre a Uespi será uma importante oportunidade de exigir do governo o pagamento do que já está previsto na lei aos docentes da Universidade, e fortalecer a luta por mais verbas e autonomia universitária. Por isso, além de docentes, devem participar ainda estudantes e servidores técnico-administrativos da Uespi.

As atividades programadas (audiência pública, assembleia e paralisação) acontecem dentro da Semana de Mobilização e Luta das Instituições Estaduais de Ensino Superior  (IEES) e municipais (IMES), de 25 a 29 de maio, aprovada no último congresso do Sindicato Nacional de Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes SN), ao qual faz parte a Adcesp.



Unificar a luta em defesa de direitos


O anúncio de descumprimento da lei do reajuste tem revoltado diversas categoria do funcionalismo estadual e pode provocar a deflagração de uma greve geral de servidores no Piauí. A Associação dos Docentes da Uespi está convidando professores a participarem da audiência pública (27) e também da próxima assembleia geral (dia 28), que pode definir sobre a deflagração ou não de uma greve por tempo indeterminado. A categoria docente já aprovou adesão ao Dia Nacional de Paralisação em defesa de direitos, convocado pela Central Sindical e Popular - CSP Conlutas - dentre outras entidades, para o dia 29 de maio, unificando com a luta contra as terceirizações (PLC 30 no Senado, ex-PL 4330 da Câmara) e contra as Medidas Provisórias (MPs 664 e 665) do ajuste fiscal de Dilma/PT que atacam a previdência (pensão por morte, acesso ao PIS e ao seguro-desemprego).



"A audiência pública de quinta vai denunciar que a prioridade de Wellington não é melhorar os serviços públicos e valorizar o funcionalismo, e sim agradar aliados políticos e empreiteiras.  Ao mesmo tempo em que anuncia o "reparcelamento" dos reajustes do funcionalismo, o governo aumenta gastos públicos com criação de secretarias, aumento do próprio salário, nomeações de milhares de cargos comissionados, convocação de nove suplentes na assembleia legislativa, contratos milionários com agência de publicidade, e pede mais empréstimos a instituições financeiras estaduais para realização de obras direcionadas ao agronegócio e mineradoras, favorecendo diretamente às empreiteiras. O governo quer continuar pagando a questionável dívida pública a custa do sacrifício dos servidores que vivem perdas salariais históricas e sentem na pele os efeitos da inflação, do aumento do custo de vida", afirma o presidente da Adcesp, Daniel Solon.

Os campi da Uespi estão sendo mobilizados para deflagração de uma greve, caso seja necessário. Já aconteceram reuniões com professores dos campi de Parnaíba e Teresina, há poucos dias e nesta quarta, serão realizados encontros com docentes de Oeiras (manhã) e Picos (tarde). Outras visitas estão sendo programadas para a próxima semana.


Nova Convocatória

A Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí-ADCESP/SSIND, CONVOCA todos os associados para uma ASSEMBLEIA GERAL a ser realizada no próximo dia 28 de maio de 2015, quinta-feira, no Anfiteatro do CCN-UESPI - Campus Poeta Torquato Neto, Pirajá, em primeira convocação às 9h e em segunda convocação às 09h30min, com qualquer número de filiados de acordo com o regimento, para deliberar sobre a seguinte pauta:

Informes;
- Avaliação da nova proposta de parcelamento feita pelo governo;
- Deflagração de Greve por tempo indeterminado;
- Encaminhamentos.


Teresina sedia encontro de movimento docente do Piauí, Ceará e Maranhão




 
O encontro da Regional Nordeste I do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior terá como tema “Crise, universidade pública e carreira docente” e será realizado em dois locais. No dia 22, no auditório CCE/UFPI, e, no dia 23, no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi – Seção Sindical do ANDES-SN). No dia 22, a abertura acontecerá às 14h30.




Marta Queiroz, 2ª vice-presidente da Regional Nordeste I do ANDES-SN, ressalta a importância da realização da discussão sobre o ajuste fiscal e a consequente retirada dos direitos dos trabalhadores. “Vamos discutir quais os impactos nas universidades gerados pelo ajuste fiscal, e também os impactos conceituais e financeiros na carreira docente”, afirma. Amauri Fragoso de Medeiros, tesoureiro do Sindicato Nacional, estará presente no encontro como debatedor.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Assembleia geral avaliará proposta de parcelamento do governo e debate sobre deflagração de greve

A Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí-ADCESP/SSIND, CONVOCA todos os associados para uma ASSEMBLEIA GERAL a ser realizada no próximo dia 21 de maio de 2015, quinta-feira, no Anfiteatro do CCN-UESPI - Campus Poeta Torquato Neto, Pirajá, em primeira convocação às 9h e em segunda convocação às 09h30min, com qualquer número de filiados de acordo com o regimento, para deliberar sobre a seguinte pauta:
Informes;
- Avaliação da nova proposta de parcelamento feita pelo governo;
- Deflagração de Greve por tempo indeterminado;
- Encaminhamentos.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Docentes aprovam participação no dia nacional de paralisação: 29 de maio!

Em defesa dos salários, melhores condições de trabalho e direito, todos à luta!



De imediato, informamos que amanhã (15/05), às 10h30, haverá reunião entre representantes da Adcesp, Secretaria de Administração e Administração Superior da Uespi, na reitoria. Foi aprovado como encaminhamento (na assembleia geral de hoje de manhã) que as pessoas que puderem comparecer à reitoria na manhã desta sexta, para acompanhar a reunião, devem vestir preto. Na reunião com a Secretaria, vamos ouvir a proposta do governo Wellington Dias/PT no que diz respeito ao pagamento do reajuste que nos é de direito (parcela de reajuste de maio). Até o momento, pela imprensa, sabemos que o governo quer impor um "re-parcelamento" da parcela de reajuste assegurada em lei para maio. Em data posterior à reunião, com a proposta oficial (documento por escrito) do governo que vier a ser apresentada, a categoria docente voltará a se reunir em assembleia (a ser realizada na próxima semana) para avaliação do que for proposto e para aprovar novos encaminhamentos.

O ponto inicial da assembleia (análise de conjuntura, com a participação da professora Clesiana Madeiro, dirigente do Sindserm, e representante da CSP Conlutas) nos ajudou a localizar a luta da Uespi (por melhores salários, por melhores condições de trabalho, por encargos docentes justos, por mais verbas e autonomia para a universidade, por política de assistência estudantil, por concurso público...) dentro de um contexto maior de mobilização da classe trabalhadora brasileira. Por isso, aprovamos a participação da categoria docente da Uespi no Dia Nacional de Paralisação, convocado para 29 de maio pela Central Sindical e Popular - CSP Conlutas e outras centrais sindicais.

O Dia Nacional de Paralisação foi convocado para fazer a luta em defesa de direitos e contra os ajustes fiscais dos governos como o Projeto de Lei das terceirizações (PLC 30 do senado, ex-PL 4330 da Câmara), contra as medidas provisórias do governo Dilma/PT (Mps 664 e 665 que atacam a previdência e direitos como seguro-desemprego, pensão por morte), rumo à greve geral.

O dia 29 acontece dentro da Semana Nacional de Luta das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior aprovado em congresso do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes SN). A Semana Nacional se dará de 24 a 29 de maio, trazendo a pauta da defesa da autonomia financeira e financiamento público para as universidades estaduais e municipais.


Aprovamos ainda que:

- Devem ser realizadas visita a todos os campi da Uespi para mobilização da categoria docente e para dialogar com estudantes e servidores técnico-administrativos sobre a situação da universidade e a necessidade de luta unificada de toda a comunidade universitária, e se necessário aprovar greve docente (data de deflagração a ser definida); Chamar reunião com centros acadêmicos e Sintuespi; Apostar na mobilização de base, sem abrir mão de buscar o poder judiciário e Ministério Público, caso necessário. Distribuir material explicativo mostrando que os docentes em estágio probatório também tem o direito de se mobilizar e fazer greve (Súmula 316 do STF e outras decisões judiciais). Formar Comando de Mobilização, com representação por campus.

- Reivindicar junto à reitoria a revogação da última resolução de encargos docentes, por considerar que ela aprofunda a precarização do trabalho docente; Exigir que uma nova resolução seja construída democraticamente, com ampla discussão, a partir do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) docente. Exigir uma nova resolução sobre requisitos necessários para mudanças de nível e de classe;

- Defender junto à Secretaria de Administração a implementação da parcela de reajuste de maio tal qual nos garante a Lei de 2013; reivindicar mudanças para melhor no PCCS docente; exigir o cumprimento da Lei Complementar 124/2009 (que determina a efetivação de todo o quadro docente da Uespi via concurso público; desde 2003 todo o quadro docente deveria ser efetivo); Exigir debate sobre a reforma administrativa (principalmente a que trata sobre a previdência do funcionalismo estadual); reivindicar mudança na lei para garantir, de fato, autonomia financeira e administrativa da Uespi; Defender a aprovação dos cargos (de coordenação etc), com gratificações correspondentes decentes;




Moção de apoio às greves em curso no País




A categoria docente da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), reunida em assembleia geral nesta quinta-feira (14 de maio), manifesta apoio e solidariedade às lutas e greves de trabalhadores em curso em todo o país, em especial aos trabalhadores e trabalhadoras em Educação, e aos servidores municipais de Teresina e de José de Freitas, no Piauí.

Neste momento, em que trabalhadores e trabalhadoras da Educação  e servidores em geral se mobilizam por direitos e salários, reivindicamos que os governos abram canal de diálogo e negociação e que atendam as reivindicações apresentadas.

Ao mesmo tempo, repudiamos o governo autoritário e truculento de Beto Richa (PSDB/Paraná), que promoveu um verdadeiro massacre contra servidores públicos estaduais que foram às ruas em defesa da previdência pública e outros direitos. Aos professores do Paraná, nossa total solidariedade.

Encaminhamos esta moção especialmente aos sindicatos de trabalhadores e aos governos estaduais de São Paulo, Pernambuco, Pará, Santa Catarina, Paraná, Paraíba e Goiás. E às prefeituras de capitais como Macapá, Maceió e Teresina.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Assembleia geral desta quinta analisa indicativo de greve. Todos à luta!

Foto: Marcela Pacheco/O Dia

Na próxima quinta-feira (14), às 9h, teremos assembleia geral docente. Precisamos  nos posicionar diante da crítica situação vivenciada hoje pelo funcionalismo estadual, e sobre a grave realidade da Uespi (falta de condições adequadas de trabalho; falta de assistência estudantil etc), e a reforma da previdência (extinção do Iapep e implicações disso no nosso direito à aposentadoria).

O governo Wellington Dias (PT), através da imprensa, tem anunciado que não vai cumprir com a lei que garante a quinta parcela do reajuste (lei de 2013), e que não pretende realizar concursos para professores efetivos (descumprindo a Lei Complementar 124/2009). Por várias vezes, solicitamos audiência com o governador e Secretaria de Administração, para negociarmos nossas pautas mas não houve resposta.

A Adcesp, junto com outras entidades que compõem o Forum de Servidores, solicitou nova audiência com o governo, e prepara ações conjuntas em defesa de nossos direitos. Neste sentido, a participação da categoria docente da Uespi na assembleia de quinta (14) é importantíssima, para discutirmos como encaminharmos nossa luta. Na última assembleia, decidimos por aprovar indicativo de greve caso o governo não efetive o reajuste. E agora deveremos novamente avaliar nossa conjuntura e aprovarmos um calendário de mobilizações rumo a uma possível greve geral dos servidores estaduais.

Avaliaremos também a conjuntura nacional e calendário de mobilizações nacional (Dia 29/05, dia nacional de paralisações contra os ataques do governo Dilma a direitos trabalhistas e previdenciários / MPs 664 e 665; contra PL das terceirizações) e outros assuntos de nosso interesse.


Todos à luta!


(86) 3213-2300

.......

Convocatória


A Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí-ADCESP/SSIND, CONVOCA todos os associados para uma ASSEMBLEIA GERAL a ser realizada no próximo dia 14 de maio de 2015, quinta-feira, no Anfiteatro do CCN-UESPI Pirajá, em primeira convocação às 9h e em segunda convocação às 09h30min, com qualquer número de filiados de acordo com o regimento, para deliberar sobre a seguinte pauta:
  • Informes;
  • Analise da Conjuntura;
  • Indicativo de Greve (por descumprimento de lei de reajuste salarial)
  • Encaminhamentos.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Reunião com docentes da UESPI em Parnaíba! Urgente!


Nesta sexta, 8 de maio, teremos reunião, às 16h30, no mini auditório do Campus Alexandre Alves de Oliveira, UESPI de Parnaiba, com a presença da diretoria da ADCESP, para discutirmos sobre: reajuste salarial (calote do governo), contratação de novos professores, quadro de professores provisórios, campanha SOS UESPI e outros assuntos de nossos interesses.

Outras reuniões de mobilização acontecerão em outros campi, dentro em breve. Na quinta-feira (14), haverá assembleia geral da categoria docente da UESPI, às 9h, no Anfiteatro do CCN (Campus Torquato Neto). Já temos um indicativo de greve que foi aprovado na última assembleia geral, caso o governo não pague nosso reajuste salarial previsto em lei desde 2013.

Todos à luta!

terça-feira, 5 de maio de 2015

Governo Wellington anuncia calote contra docentes da Uespi. Hora de preparar a greve em defesa de nossos direitos!


A categoria docente da UESPI tem garantido em lei duas parcelas de reajuste salarial neste ano de 2015. A primeira parcela do ano, de acordo com a Lei, deve ser aplicada no mês de maio. Agora o governo Wellington Dias (PT) anuncia pela imprensa que vai dar calote nos docentes da UESPI e também em outras categorias que têm o mesmo direito.
Sabemos o quanto nossos salários foram corroídos pela inflação. Também sabemos que além de lutar por melhores salários, precisamos combater a precarização do trabalho docente e para isto é fundamental a realização de novo concurso para efetivação de todo o quadro docente da UESPI, conforme prevê a Lei Complementar 124/2009 assinada ainda no segundo governo de Wellington Dias.

É hora de preparar a greve docente na UESPI em defesa do que nos é de direito! Na última assembleia geral, a categoria docente aprovou indicativo de greve, caso o governo não aplique o reajuste conquistado com muita luta pelos professores e professoras da UESPI. Hora de ir à luta também para conquistarmos mais verbas e autonomia financeira, e melhorias emergenciais nas estruturas, política decente de assistência estudantil dentre outros pontos da campanha SOS UESPI!
Não aceitaremos qualquer alegação para o não cumprimento do reajuste! O governo tem dinheiro de sobra: além de contrair novo empréstimo para obras que vão favorecer sobretudo ao agronegócio e grandes empresas, Wellington assinou decreto dispensando cobrança de impostos de diversas empresas, incluindo a maior doadora de campanha eleitoral dele. Na verdade, o governo quer tirar do salário do servidor o dinheiro para continuar agradando aos grandes empresários e banqueiros (que faturam milhões, mensalmente, através do pagamento da questionável dívida pública).
Em nível nacional, diversas entidades, dentre elas a Central Sindical e Popular - CSP Conlutas tem chamado a construção de uma greve geral no país em defesa de direitos. Muitas categorias já estão em greve e outras estão com indicativo de deflagração. No momento, trabalhadores da Educação em diversos estados estão paralisados, como no Paraná, governado pelo truculento Beto Richa (PSDB), responsável por uma brutal repressão aos servidores estaduais que foram às ruas defender a previdência pública (Aliás, o governo Wellington Dias também enviou projeto para a Assembleia Legislativa que ataca nossa previdência. Precisamos reagir!)

Em Teresina, os servidores municipais também deflagraram greve contra a política de arrocho salarial do prefeito Firmino (PSDB). Os servidores federais, incluindo universidades e instititutos também estão se mobilizando e podem deflagrar greve, contra os cortes no orçamento da Educação feitos pelo governo Dilma (PT). Ou seja. O cenário é de lutas em todo o país e é preciso unificá-las para que possamos conquistar nossas pautas de reivindicação e defender nossos direitos!
Nos próximos dias, a diretoria da Adcesp deve chamar nova assembleia geral para discutir sobre a ameaça de calote nos reajustes e também sobre os impactos da reforma da previdência feita pelo governo, e aprovarmos encaminhamentos diante do nosso indicativo de greve.
Todos à luta!