A Associação dos Docentes da UESPI enviou solicitação de audiência em caráter de urgência, para a Secretaria de Administração,
e para Reitoria da UESPI, para tratar de pontos de pauta de
reivindicação da categoria docente, e para alertar que os professores podem aprovar greve por tempo indeterminado na assembleia geral a ser realizada no dia 28 de maio (quinta-feira), às 9h, no Anfiteatro do CCN (Campus Poeta Torquato Neto). Também comunicamos nossa adesão ao Dia Nacional de Paralisação (29 de maio), convocada pela CSP Conlutas e outras centrais, contra o ajuste do governo Dilma/PT (retirada de direitos através das MPs 664 e 665) e contra o PL das terceirizações.
Entre os pontos de pauta reivindicados pela categoria docente, estão:
- Implementação de reajuste
salarial conforme Tabela III da Lei 6.402/2013, contemplando docentes efetivos
e temporários (que devem gozar de isonomia de acordo com titulação e carga
horária, conforme Lei Complementar 124/2009); O governo Wellington Dias (PT) não quer cumprir a Lei e enquanto aumenta gastos (mordomias, aumento do próprio salário, aumento de secretarias, nomeações de cargos comissionados para aliados políticos) e dispensa cobrança de impostos para financiadores de campanha eleitoral (cervejaria Itaipava), quer impor "parcelamento" do que já foi parcelado em 2013.
- Realização de concurso para
docente efetivo (efetivação de todo o quadro docente, conforme Lei Complementar
124/2009); Ilegalmente, a Uespi conta com cerca de 45% de professores temporários (contratos precários, 'substitutos');
- Aprovação de Lei que estabeleça
percentual da receita do Estado para financiamento adequado da Universidade
(nossa luta é por mais verbas e autonomia financeira para a Uespi);
- Melhorias gerais nos campi
(reformas, ampliações e construção/aquisição de novas estruturas prediais; estruturação
de laboratórios e melhoria no acervo de bibliotecas);
- Internet gratuita e de boa
qualidade para a comunidade universitária em todos os campi; Funcionamento dos
telefones nos campi; atualização das
parcelas não pagas de suprimento de fundo dos campi;
- Atendimento da pauta estudantil
(política de assistência estudantil que estimule a permanência de estudantes na
Uespi: restaurante universitário para todos; melhorias nas bolsas; fim dos
atrasos nos pagamentos das bolsas; residência universitária)
- Aprovação (legalização) dos
cargos de coordenação, direção de centro etc, com gratificação digna da função
exercida; As gratificações são baixíssimas, e ainda assim não existem legalmente.
- Revogação da última resolução
de encargos docentes, que aprofunda a precarização do trabalho docente; Queremos uma nova resolução seja construída
democraticamente, com ampla discussão, a partir do Plano de Cargo, Carreira e
Salários (PCCS) docente; Nova resolução sobre requisitos necessários para
mudanças de nível e de classe, a partir de debate com a categoria docente.
Comunicamos ainda à Secretaria de Administração e à Reitoria que a categoria docente aprovou, em assembleia geral, adesão ao Dia
Nacional de Paralisação convocado pelas centrais sindicais para 29 de maio de 2015, em defesa de direitos (como o reajuste docente da Uespi aprovado em 2013), e contra o ajuste fiscal dos governos (em nível nacional, lutamos contra as MPs 664 e 665 do governo Dilma/PT, que retira direitos, e contra o PL das terceirizações).
Todos à luta em defesa da UESPI!
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