sábado, 30 de março de 2013

Professores classificados no último concurso da UESPI fazem manifestação e exigem nomeação imediata


Chega de contratação irregular! Nomeação dos professores classificados, Já!”.


Há mais de um ano esperando pela nomeação, professores classificados no último concurso da UESPI organizam uma manifestação nesta segunda-feira (01/04), às 9horas, em frente ao Palácio de Karnac. Os docentes fazem parte uma lista de classificados no concurso (que aguardam por nomeação) enviada pela Administração Superior da UESPI ao Governo do Estado, que conta com cerca de 80 nomes.
O concurso, que aconteceu no inicio de 2012, tinha previsão de para contratar 240 novos professores efetivos para a instituição. Em abril do ano passado o Governador nomeou 213 novos docentes e deixou uma lista com mais de 80 classificados, que seriam chamados de acordo com a demanda da Universidade.
Segundo a professora Anneth Basilio, classificada no concurso, o objetivo do protesto é alertar o governo sobre a alta demanda de professores efetivos na instituição e relembra-lo da lista de classificados, “já se sabe a realidade e a necessidade de professores na UESPI. O Governador está com a lista de classificados nas mãos, mas se ele não entende essa necessidade, vamos fazê-lo entender” diz a professora.
Os professores classificados se organizaram através do Facebook e por troca de e-mails, mas também contaram com o apoio da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí (ADCESP). Eles apontam três grandes irregularidades nessa questão, a primeira delas é que mesmo com uma lista de classificados do último concurso (Janeiro de 2012, ainda em vigor), a reitoria continua a fazer concursos para professores substitutos, como o Edital 01/2013 da Pro-Reitoria de Ensino e Graduação da UESPI que dispõe sobre concurso para preenchimento de 61 vagas de professores temporário-substitutos.
A segunda questão é da necessidade real de mais docentes na instituição, inclusive, para se fazer cumprir o Artigo 47 da Lei Complementar 124/2009, que determina que até julho de 2013, todos os professores da UESPI sejam efetivos e que só haja contratação de substitutos em caso de afastamento temporário dos titulares das vagas (para tratamento de saúde, qualificação etc). Atualmente, há cerca de 500 professores substitutos lecionando na UESPI. A reitoria ainda não divulgou a necessidade real de contratação de professores efetivos na Instituição, mas estima-se que seja preciso contratar em torno de novos 400 professores efetivos na UESPI para atendimento da demanda atual.
Por fim, os professores colocam que essa lista já foi entregue ao Governador e que a nomeação já está dentro da lei orçamentária, aprovado para a instituição. Aneth conclui dizendo “vamos de preto, para simbolizar nossa tristeza, nosso luto frente à falta de prioridade com a educação”.

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Campanha Salarial começou! ADCESP inicia caravana para fortalecer a mobilização docente


Na última Assembleia Geral dos Docentes da UESPI, a categoria aprovou o início da Campanha Salarial 2013 e a proposta do reajuste salarial a ser apresentada ao Governo, que é equivalente ao piso dos professores da Universidade Estadual de Pernambuco – UEP, referente à R$2.633,21. Atualmente os professores da UESPI recebem o pior salário do nordeste, R$ 1.124,55.

A assembleia também aprovou a realização de caravanas de mobilização aos campi da UESPI, com o objetivo de discutir as propostas de luta para a campanha salarial 2013 e para a campanha SOS UESPI, além de ouvir as reivindicações gerais da categoria, que no interior se concentram na falta de estrutura e condições de trabalho.

A caravana começou por Parnaíba, no  dia 19 de março, mas também passou por Piripiri e Campo Maior. Além da pauta local, a Jornada Nacional de Lutas e a Marcha a Brasília, organizada pela CSP-Conlutas e outras entidades sindicais nacionais, também foi debatido entre os docentes. O Sindicato estuda a possibilidade de que um ou mais Ônibus possam passar pela região norte do estado em caravana rumo à Brasília, no dia 24 de Abril.



Em Parnaíba o sindicato foi recepcionado sem energia elétrica. A falta de energia no campus é corriqueira, é mais um problema que não é resolvido pelo governo e reitoria, o apagão durou cerca de 14 horas e atrapalhou as aulas e até solenidades de formaturas. Por conta disso, a Assembleia dos Professores de Parnaíba teve que ser realizada em um espaço próximo ás salas de aula. Mais de 20 docentes participaram da Assembleia, onde foram apresentadas as resoluções da Assembleia Geral, que aconteceu em Teresina no dia 14 de Março.

Os docentes também fizeram uma avaliação da última greve e debateram propostas de como melhorar a participação dos Campi do interior nas mobilizações do sindicato, uma delas é que cada Campus da UESPI tenha pelo menos um representante que possa acompanhar as Assembleias Gerais e possíveis negociações com o governo. Em Parnaíba o professor Roberto Kenned foi escolhido com representante.

Assembleia dos Professores de Parnaíba


Na volta a caravana passou por Piripiri e Campo Maior, onde foram debatidas as mesmas pautas. Sobre a proposta do representante de base, os docentes de Piripiri devem se reunir na próxima semana e definir quem será seu representante. Além disso, foi levantada a necessidade de uma reformulação no regimento da ADCESP, para que se possa garantir a tiragem desses representantes de base ou até criar Subseções Sindicais, como acontece em outros sindicatos.

Cada mesinha é uma coordenação de curso em Piripiri


Em todos os Campi discutiu-se a importância das nomeações dos professores classificados no último concurso para cargo efetivo. O sindicato já está organizando a segunda caravana para as próximas semanas, que deve ir ao sul do Estado.

21 de Março Dia internacional de combate ao racismo



Boletim Especial da CSP-Conlutas, elaborado em parceria com o Setorial de Negros e Negras da CSP-Conlutas e Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe



O “Dia Internacional Contra a Discriminação Racial” nasceu como protesto contra um ato de violência racista, praticado por instituições do Estado.  Em 21 de março de 1960, estudantes da cidade de Shaperville, África do Sul, protestavam contra o regime do Apartheid. Durante a manifestação o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas, e ferindo outras 186. O episódio ficou conhecido como o “Massacre de Shaperville”. O movimento negro exigiu da ONU (Organização das Nações Unidas) que a data fosse instituída como o “Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial” para a reflexão sobre a luta do povo negro contra o racismo.
Passados mais de 50 anos, a violência racial, particularmente a “institucional”, continua sendo uma das faces mais visíveis e asquerosas do racismo mundo afora.
Na própria África do Sul, no ano passado, o mundo assistiu estarrecido ao massacre de dezenas de mineiros negros em Marikana.
Na Europa em crise ou nos guetos dos Estados Unidos, homens e mulheres negros, latinos e migrantes, também são alvos constantes e das forças de repressão do Estado.
No Brasil, durante um trote na Universidade Federal de Minas Gerais, uma estudante aparece numa foto acorrentada, pintada com tinta preta e obrigada a usar uma plaquinha pendurada no pescoço com os dizeres “Caloura Chica da Silva”, evidenciando uma ridicularização das mulheres negras e fazendo menção à escravidão.

Trote racista na Universidade Federal de Minas Gerais
Foi eleito para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC-SP). O parlamentar é acusado de dar declarações racistas e homofóbicas.
Está mais do que evidente que o racismo não acabou e devemos combatê-lo. Por isso, vamos lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, onde não haja opressores e nem oprimidos, onde não haja exploradores, nem explorados!


ATO E PANFLETAGENS CONTRA O RACISMO

Assim como milhares foram às ruas contra as declarações racistas de Feliaciano, neste dia 21 março, o Quilombo Raça e Classe, o MML, a Anel e a CSP-Conlutas-MG irão realizar um ato em frente à Faculdade de Direito da UFMG.  O protesto será contra o trote racista e machista ocorrido na ultima sexta- feira. O movimento orienta também  as entidades a realizarem panfletagens em alusão à data, pelo país.



NÃO AO GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA

A cada 25 minutos um jovem negro é morto no Brasil, segundo dados do próprio governo. Já o Mapa da Violência no Brasil (2012) revelou que a possibilidade de que um jovem negro, de 15 e 24 anos, seja assassinado é 139% maior do que de um branco. E o fato de que é o racismo que se encontra por trás destes números – e de que as políticas governamentais não levam isto em conta – fica evidente em outro número assustador: entre 2001 e 2010, enquanto o número de vítimas brancas, de 15 a 24 anos, caiu 27,5%; as vítimas negras aumentaram em 23,4%.


É diante deste cenário lamentável, que o Quilombo Raça e Classe, neste 21 de março, lembra que a única forma de acabar com a violência, assim como aconteceu em relação à brutal violência da escravidão, é de uma forma “quilombola”, como Zumbi e Dandara nos ensinaram: na luta, independente dos poderosos, ao lado dos oprimidos e explorados.



TRABALHADORAS NEGRAS: NOSSA LUTA É TODO DIA!

As mulheres negras ocupam o subemprego, com baixa remuneração, insalubridade e sem proteção trabalhistas e vivem em sua maioria nas periferias. O machismo aliado com o racismo tem dose dupla de crueldade às mulheres negras que sentem e sofrem duas vezes a opressão e a exploração.
Recentemente foi comemorado o  8 de Março, Dia Internacional da Mulher, que surgiu como um marco de luta e resistência da mulher trabalhadora devendo servir para colocarmos em evidência nossas principais reivindicações por direitos iguais. Que para a mulher negra trabalhadora, avançamos pouco na luta contra o racismo ao longo da nossa história no Brasil. A nossa luta é todo dia, somos a resistência que luta por uma sociedade que rompa com o machismo e o racismo.



NÃO AO RACISMO NA EDUCAÇÃO

As leis 10.639 e 11.645 – de ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, buscam  resgatar um legado histórico e aprofundar a discussão sobre o racismo, a discriminação racial e o preconceito nas escolas.
Entretanto, essa Lei não é aplicada efetivamente.  Se houvesse mais rigor por parte do MEC (Ministério Educação e Cultura) para a aplicação da Lei, as crianças, desde cedo, saberiam a importância dos negros e dos indígenas para a formação do povo brasileiro.
Cotas Já - Nas universidades públicas paulistas estão sendo discutidas a implantação do PIMESP (Programa de Inclusão com Mérito das Estaduais Paulistas) que prevê cotas de inclusão e racial. Entretanto, essa medida, propõe segregar os cotistas por dois anos, em um curso politécnico. Isso evidência uma discriminação racial, social, admitindo o fracasso da escola pública. Por isso, exigimos:

COTAS RACIAIS, SIM!
POLÍTICAS DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL!
10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO, JÁ!




DOMÉSTICAS

A Câmara e o Senado aprovaram a proposta de emenda à Constituição que assegura igualdade de direitos aos trabalhadores domésticos, que são majoritariamente mulheres e negras. Mas restam incertezas. Por exemplo, como controlar as horas trabalhadas de quem dorme na casa do patrão? O governo avança minimamente em ações de resultado, mas que também vêm acompanhadas de retrocessos, pois provavelmente o patrão explorará muito mais a mão de obra diarista, para não conceder direitos. Sabemos que por mais avanços que tenhamos, nesta sociedade capitalista ainda continuarão existindo as diferenças de raça, classe e gênero!

sábado, 16 de março de 2013

Mesmo sem ordem judicial, PMs e fiscais da Prefeitura de Teresina desmontam tenda e recolhem material de acampamento de grevistas




Neste sábado  (16), a prefeitura  de Teresina, com apoio de forte aparato da Polícia Militar, recolheu a tenda, mesas, cadeiras, banheiros químicos, faixas e cartazes do acampamento instalado por ativistas em frente à sede da administração municipal. A ação policial foi executada com o apoio de fiscais da prefeitura, na tentativa de enfraquecer a greve dos servidores municipais que completou hoje 26 dias.

A ação violenta aconteceu por volta das 16h20, quando cerca de 30 policiais saíram de repente de um portão lateral da Prefeitura, juntamente com fiscais, e sem mostrarem qualquer ordem judicial, partiram para o acampamento e arrancaram tudo que viam pelo caminho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares, a ação foi ilegal, covarde e truculenta. “Não mostraram um único documento que sustentasse essa ação ilegal. Pior, fizeram isso da forma mais truculenta possível, arrastaram uma colega de movimento”, relata Sinésio.

Apesar da ação da polícia e do prefeito Firmino Filho (PSDB), o movimento grevista continua forte, atingindo a Educação, Saúde, dentre outros setores. A diretoria do Sindserm já está providenciando os materiais necessários para montagem do acampamento e ao mesmo tempo convoca ativistas de todos os movimentos sociais a prestar solidariedade à greve dos servidores municipais, reforçando o movimento.

Sinésio Soares afirma que os grevistas não sairão da frente do Palácio da Cidade enquanto o prefeito Firmino Filho não recebê-los para uma nova rodada de negociação. “Essa ação da PM lembra os anos de chumbo, mas o movimento vai continuar e com mais força. O prefeito terá que negociar”, finaliza.

De acordo com Gisvaldo Oliveira, da Coordenação da Central Sindical e Popular - CSP Conlutas - "o prefeito Firmino Filho mostra o quanto é truculento. A resposta dos servidores municipais e dos ativistas dos movimentos sociais é fortalecer a greve e forçar o prefeito a negociar".

Os ativistas vão denunciar os abusos policiais durante a ação na Central de Flagrantes, onde registrarão boletim de ocorrência, exigindo ainda a devolução de todo o material que foi recolhido.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Campanha Salarial 2013: Temos os piores salários do Nordeste. É hora de mudar essa realidade!

Os docentes da UESPI participaram de assembleia geral nesta quinta, no anfiteatro do CCN (do Campus Poeta Torquanto Neto, em Teresina), onde discutiram e deliberaram sobre campanha salarial, melhorias gerais para a UESPI (campanha SOS UESPI), concurso público para professor efetivo (e nomeação de professores classificados no último concurso), dentre outros assuntos. Durante o tema campanha salarial, foi exposto um estudo sobre malha salarial dos professores de universidades estaduais do Norte e do Nordeste do Brasil. O relatório mostra que os professores da UESPI recebem o pior piso salarial entre as universidades estudadas.

O piso salarial do professor Auxiliar I (20h) da UESPI é de apenas R$ 1.124,55 ficando abaixo dos salários iniciais das universidades estaduais de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte,  Paraíba e Pernambuco, e das universidades estaduais da região Norte. A partir da análise das malhas salariais, os docentes da UESPI decidiram que vão formalizar, junto ao governo, a reivindicação de piso salarial de R$ 2.633,21, valor baseado no salário inicial do professor Auxiliar I (20h) da Universidade Estadual de Pernambuco para maio de 2013.

Além de melhores salários, a Associação dos Docentes da UESPI, a partir do que foi deliberado em assembleia geral, também vai reivindicar do governo do Estado negociação sobre aumento de verbas para a Universidade, realização de obras e compra de equipamentos (constante em dossiê sobre a realidade da Instituição, de norte a sul do Piauí), nomeação dos candidatos classificados no último concurso para professor efetivo (onde houver necessidade), e realização de novo concurso para contratação de docentes, para efetivação de todo o quadro de professores.

Mais deliberações da assembleia geral, dentre outras:

- Participar da Reunião do setor das Estaduais do Andes-SN em Brasília em 05 e 06 de abril de 2012.

- Denunciar no MP o laudo sobre a estrutura da UESPI (riscos de desabamento).

- Realizar caravanas de mobilização aos campi da UESPI para discutir as proposta de luta na campanha salarial e da campanha SOS UESPI  (Começando por Parnaíba,  dia 19.03.2013)

- Enviar moção de apoio à greve dos servidores públicos municipais de Teresina.

- Solicitar ao Tribunal de Contas do Estado o relatório da prestação de contas da UESPI/Reitoria.

- Cobrar divulgação ("Portal da Transparência") de contas e movimentações financeiras da UESPI no site da instituição
 
- Avaliar resolução sobre a participação do ANDES-SN no fórum nacional de educação. 

- Levar ao governo a tabela salarial das IEES comprovando que o salário da UESPI é o pior do Nordeste.

- Preparar SPOTS para divulgar campanha salarial em carro de som e emissoras de rádio.

- Reiterar o pedido de informações sobre os recursos deixados em conta bancária pela Administração Superior passada e relatório de andamento de obras.

- Convidar o Secretário Estadual de Planejamento para  debate sobre o orçamento da UESPI
 
- Solicitar da reitoria relatório sobre impactos do Enem/Sisu na UESPI,  com pedido de informações sobre  procedência de estudantes matriculados por campus e curso

- Enviar ofício ao ANDES – SN pedindo a comprovação de participação dos delegados no XXXII Congresso do ANDES – SN. (Preparar relatório individual dos participantes no congresso do ANDES-SN).

quarta-feira, 13 de março de 2013

Assembleia Geral nesta quinta: por melhores salários e condições de trabalho


Vamos retomar nossas mobilizações por melhores condições de trabalho e salário!

Tod@s à assembleia geral docente na UESPI, nesta quinta, às 9h, no Anfiteatro do CCN (campus Poeta Torquato Neto). Em pauta: campanha salarial, andamento de processos judiciais, SOS UESPI e outros assuntos de interesse da categoria.

Estamos entre os piores salários entre as universidades estaduais no Brasil, e as condições de trabalho também são muito ruins.

Nossa união e organização é importantíssima para mudarmos esse cenário.

Participe da assembleia e das demais atividades promovidas pela ADCESP!

ADCESP

quinta-feira, 7 de março de 2013

Justiça condena UESPI e governo a pagarem danos morais devido ao corte irregular nos salários docentes

Até o momento, quatro docentes que tiveram salários cortados no período da greve de professores na UESPI ganharam, na Justiça, indenizações por danos morais. As ações foram movidas pelos próprios professores da UESPI que se sentiram prejudicados pelos cortes.

As decisões judiciais, de 1ª instância, foram proferidas no final de fevereiro, e representam uma vitória importante de toda a categoria, contra os abusos cometidos pela reitoria da UESPI e governo, ao retaliarem a justa greve docente realizada em agosto de 2012.

Os valores das indenizações por danos morais variam de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Mais de 200 professores que tiveram corte de salário indevido também poderão ser beneficiados. Embora os valores das indenizações estejam bem abaixo do que foi reivindicado pelos docentes, a condenação da reitoria e governo do Estado a pagarem por danos morais é uma decisão importante, que deve coibir arbitrariedades em possíveis movimentos grevistas futuros. Os cortes salariais foram feitos sem qualquer critério, afetando até mesmo professores que estavam afastados da UESPI para tratamento médico.

Os salários cortados indevidamente pelo governo e reitoria foram devolvidos em dezembro, após mobilização da ADCESP e mediação de acordo por parte do Ministério Público Estadual. Mas a devolução não cessou o direito à indenização por danos sofridos. Além de danos morais, houve prejuízos materiais, como cobrança de juros sobre contas de cartões de crédito, financiamentos bancários, aluguel, dentre outros.

Além disso, a devolução, por não ter sido feita em folha suplementar específica para tal fim, acabou resultando em sobretaxação de imposto de renda para vários professores. Tendo em vista esse prejuízo, a assessoria jurídica da ADCESP está estudando a forma de solicitar, à Justiça, indenizações pelas perdas salariais sofridas pelo aumento da cobrança de imposto de renda.

Os professores que tiveram salários cortados no período da greve, se estiverem interessados em ingressar com ações reivindicando indenizações por danos morais e materiais, devem entrar em contato com a assessoria jurídica da ADCESP, que acompanhou os quatro professores já tiveram a vitória judicial em 1ª instância.

ADCESP
(86) 3213-2300

quarta-feira, 6 de março de 2013

8 de Março: mulheres vão à luta contra violência e ataques a direitos da classe trabalhadora

Até o dia 8 de Março, várias atividades estão sendo realizadas, em todo o país, contra a violência à mulher e contra a retirada de direitos da classe trabalhadora.

Em Teresina, diversas organizações realizam mobilizações e atividades, dentre elas o Movimento Mulheres em Luta (MML), ligado à Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), à qual a ADCESP e o ANDES SN são filiados.

Neste dia 7 de março, o MML-PI promove debate no auditório do Liceu Piauiense, às 8h. Já no dia 8 de Março, a partir das 8h, na Av. Frei Serafim, haverá ato público contra a violência à mulher e contra o Acordo Coletivo Especial (ACE), que se aprovado no Congresso Nacional, flexibilizará direitos como férias, licença-maternidade, FGTS, 13°, dentre outros.

Na parte da noite, o MML promove a festa "Mulheres são fortes", a partir das 20h, no Fundo de Quintal (Rua 24 de Janeiro, próximo ao Dom Barreto).

Participe!


sexta-feira, 1 de março de 2013

Validade do concurso para docente efetivo é prorrogada por mais um ano

A prorrogação da validade do concurso, cobrada pela ADCESP e publicada no Diário Oficial do Estado, é um passo importante para lutarmos pelas nomeações dos classificados, onde houver necessidade.
A ADCESP terá reunião com o promotor Fernando Santos na segunda-feira, às 9h, no Ministério Público, para tratar desse assunto. 
Sabemos, no entanto, que é preciso fazer pressão política para que o governo nomeie os classificados e também realize novo concurso público para cumprimento da Lei Complementar n° 124/2009. 
A Lei determina que até julho de 2013, todos os professores da UESPI sejam efetivos e que só haja contratação de substitutos em caso de afastamento temporário dos titulares das vagas (para tratamento de saúde, qualificação etc).
Todos à luta em defesa da UESPI!