terça-feira, 29 de abril de 2014

Movimento sindical realiza protesto nesta quarta em referência ao Dia do Trabalhador

A ADCESP vai participar do ato público deste dia 30 de abril, defendendo a pauta geral da classe trabalhadora, melhores salários para os docentes da UESPI, a pauta do #SOSUESPI, a nomeação dos classificados no último concurso para professor efetivo e novo concurso para efetivos, imediatamente!

A Central Sindical e Popular (CSP Conlutas) está convocando sindicatos, entidades populares, movimento estudantil e ativistas em geral para um ato público que acontecerá nesta quarta (30), às 16h, na Praça do Fripisa, centro de Teresina. A manifestação é alusiva ao Dia Internacional do Trabalhador (1° de maio) e tem o objetivo de evidenciar as principais lutas sociais em curso no Piauí e denunciar os ataques sofridos pela classe trabalhadora.

Devem participar da manifestação, servidores públicos, trabalhadores rurais, professores, carteiros, agentes de saúde, vigilantes, bancários, rodoviários, comerciários, trabalhadores terceirizados, da construção civil, estudantes, dentre outras categorias profissionais, além de movimento de mulheres, de negros e GLBTs.

“É um momento importante, de unidade de diversas categorias, para lutar em torno de um objetivo comum: a defesa de direitos à educação, saúde, moradia, por melhores salários, contra a exploração, por reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais, dentre outros temas”, afirma o presidente da Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP), Daniel Solon, da executiva estadual da CSP Conlutas/Piauí. 

Segundo Daniel Solon, as atividades em torno Dia do Trabalhador não devem ser encaradas como de festa, mas de mobilizações. “Até hoje, direitos básicos como o de livre organização sindical são atacados pelos governos e patrões. Em Teresina, por exemplo, o Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina – Sindserm, vem sendo atacado pelo prefeito Firmino Filho (PSDB), que não repassou os descontos sindicais dos associados à entidade. Isso faz parte do processo de criminalização das lutas sociais que vem sendo tocado pelo governo Dilma (PT), dentre outros”, afirma.

“Agora e na Copa vai ter luta. A CSP Conlutas está buscando articular sindicatos e movimentos sociais que estão dispostos a formar um espaço de unidade de ação, em torno do que foi aprovado no encontro nacional realizado no mês passado em São Paulo, que levantou diversas bandeiras de reivindicações”, completou Daniel Solon.

Dentre as reivindicações aprovadas no encontro em São Paulo estão:

- Chega de dinheiro para a Copa, Fifa e para as grandes empresas! Recursos públicos para a saúde e educação! 10% do PIB para a educação pública, já! 10% do orçamento federal para a saúde pública, já!

- Chega de dinheiro para os bancos! Suspensão imediata do pagamento das dívidas externa e interna! Dinheiro para a moradia popular e para o transporte coletivo! Tarifa zero já! Transporte e moradia são direitos de todos!

- Chega de arrocho salarial e desrespeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras! Fim do fator previdenciário! Aumento das aposentadorias! Anulação da reforma da Previdência de 2003 e do Funpresp!

- Respeito aos direitos dos trabalhadores assalariados do campo e agricultores familiares! Reforma agrária e prioridade para a produção de alimentos para o povo!

- Chega de privatizações! Reestatização das empresas privatizadas! Petróleo e Petrobras 100% estatal! Estatização dos transportes!

- Basta de machismo, racismo, homofobia e transfobia!

- Respeito aos direitos dos povos originários, quilombolas e indígenas!

- Basta de violência, repressão e criminalização das lutas sociais! Desmilitarização da PM! Arquivamento de todos os inquéritos e processos contra movimentos sociais e ativistas! Liberdade imediata para todos os presos! Revogação das leis que criminalizam a luta dos trabalhadores e da juventude! Ditadura nunca mais!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

ADCESP convida: Gás de Xisto em discussão na Assembleia Legislativa

A decisão do Governo de extrair o Gás de Xisto na Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba vem assustando as entidades socioambientais do Piauí que temem a contaminação da água por metais pesados, entre eles, metano e inúmeros outros produtos químicos utilizados para possibilitar o fraturamento hidráulico no processo de extração o gás.

Para discutir o assunto, a sociedade civil através da Rede Ambiental do Piauí-REAPI, em parceria com o Ministério Público Federal e o Poder Legislativo vão realizar uma Audiência Pública no Plenarinho da Assembleia Legislativa, no próximo dia 28 de abril, às 10h.

O Bloco de Xisto que foi leiloado pela Agência Nacional de Petróleo-ANP está localizado em áreas da Bacia do Rio Parnaíba entre os Estados do Maranhão e Piauí. A empresa que leiloou o Bloco Geo Park por enquanto não poderá iniciar nenhum trabalho na região do Piauí graças a uma Liminar expedida pela a Justiça Federal, através da região de Floriano.

Estarão na Audiência o Geólogo Luiz Fernando Scheiber, professor Emérito da Universidade Federal de Santa Catarina e coordenador do Projeto Rede Guarani/Serra Geral, o Procurador da Republica Antônia Manvalier do Ministério Público Federal de Floriano. Foi convidada ainda a Agência Nacional de Petróleo-ANP, a GeoPark Brasil, empresa que leiloou o Bloco do Piauí, DNPM, CPRM entre outrosa

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Mostra Cinema pela Verdade volta ao Piauí e inicia sessões na UESPI


A exibição dos filmes “Repare Bem “e “Ainda Existem Perseguidos Políticos no Brasil” no auditório da Universidade Estadual do Piauí, nesta quarta-feira (23) e quinta-feira (24), às 18 horas, dá início às sessões da terceira edição da Mostra Cinema pela Verdade, em Teresina. No ano em que completam-se 50 anos do golpe que instaurou a ditadura civil-militar no Brasil, a Mostra volta a exibir filmes que retratam este período marcante da história brasileira. Cada estado do país terá pelo menos seis sessões gratuitas de filmes entre abril e maio, totalizando 162 exibições seguidas de debates. Este ano, os filmes selecionados foram os documentários Repare Bem, de Maria de Medeiros, Camponeses do Araguaia – A Guerrilha Vista por Dentro, de Vandré Fernandes, e Ainda Existem Perseguidos Políticos, produzido de forma coletiva pela Ong Acesso.

Realizado pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM), em parceria com o Ministério da Justiça, o projeto foi contemplado pelo edital “Marcas da Memória”, da Comissão de Anistia, que visa à promoção de eventos e projetos com foco na Ditadura Militar no Brasil e na América Latina. "O Festival de Cinema pela Verdade chega a sua terceira edição em um momento de afirmação de nossa democracia com o aniversário dos 50 anos do Golpe. Este ano serve para reafirmar o NUNCA MAIS e para dizermos em alto e bom tom que a sociedade brasileira não aceita ruptura com as instituições e com a Constituição", diz o Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.

Keurelane Campelo e Daniele Cunha , estudantes de História
e agentes mobilizadoras da edição 2014 do projeto no Piauí

A Mostra Cinema pela Verdade teve início na última semana de março, quando universitários das 27 Unidades Federativas do Brasil reuniram-se em um hotel no interior do Rio de Janeiro para participar de uma intensa capacitação que os tornaram “agentes mobilizadores”. Oriundos dos cursos de Jornalismo, Ciências Políticas, História, Sociologia, entre outros, eles serão responsáveis por produzir e promover a Mostra em universidades, escolas e centros culturais de todas as capitais e em algumas cidades do interior do país. Em Teresina, a agente mobilizadora é a estudante de História na Universidade Federal do Piauí, Keurelene Campelo Santos.

Sobre os Filmes Selecionados:

Repare Bem, de Maria de Medeiros
Documentário, 10 anos, 95 min., França, Itália, Brasil, 2012
Sinopse: O jovem guerrilheiro Eduardo Leite “Bacuri” morre em 1970 nas mãos da ditadura militar brasileira, depois de 109 dias de tortura. Sua companheira, Denise Crispim, perseguida e presa durante a sua gravidez, consegue fugir para o Chile depois do nascimento de Eduarda. Lá, encontra seus pais exilados, os quais dedicaram toda a sua vida à luta pela liberdade. A violência da repressão volta a atingir a família com o golpe de Augusto Pinochet, obrigando pais e filhos a se dispersar pelo mundo.

Camponeses do Araguaia, a Guerrilha Vista por Dentro, de Vandré Fernandes
Documentário, 14 anos, 73 minutos, Brasil, 2010
Sinopse: Camponeses falam da amizade com os “paulistas”, como chamavam os militantes do PC do B que lutaram na Guerrilha do Araguaia durante a ditadura militar, e revelam as atrocidades cometidas pelo exército brasileiro na região entre 1972 e 1974.

Ainda Existem Perseguidos Políticos, produzido pela ONG Acesso
Documentário, 10 anos, 54 minutos, Brasil
Sinopse: O filme tem por objetivo fomentar o debate sobre a ausência de uma efetiva transição democrática no Brasil, pós-Ditadura Civil-Militar implantada no País a partir de 1964. Identifica semelhanças no agir do Estado no passado e atualmente, demonstrando que a cultura do autoritarismo permanece arraigada em algumas instituições estatais brasileiras. Apresenta também imagens do projeto que levou este debate para os mais variados públicos (quilombolas, universitário, LGBTT, assentados do MST, comunidades periféricas, etc) desenvolvido pela Acesso - Cidadania e Direitos Humanos em parceria com a Comissão de Anistia.




Primeira Sessão:
Filme: Repare Bem, de Maria de Medeiros
Data: quarta-feira, 23 de abril
Horário: 18h
Local de exibição: Auditório NEAD da Universidade Estadual do Piaui
Preço: Grátis

Debatedoras: 
- Professora Sônia Mariah , docente do curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Estadual do Piauí e orientadora do projeto Estudos das Práticas Jornalísticas no Período da Ditadura Militar no Estado.

- Márcia Gabriele, graduanda do curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Estadual do Piauí e orientanda no projeto Estudos das Práticas Jornalísticas no Período da Ditadura Militar no Piauí.

- Aurora Gabrielle, graduanda do curso de História da Universidade Federal do Piauí e pesquisadora da área de Gênero, Universidade e Política: Um estudo Sobre a Prática Feminina no Meio Universitário nas décadas de 60/80.






Segunda Sessão:
Filme: Ainda existem perseguidos políticos
Data: quinta-feira, 24 de abril
Horário: 18h
Local de exibição: Auditório NEAD da Universidade Estadual do Piaui
Preço: Grátis


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Coordenação de esportes da ADCESP convida para construção de atividade recreativa no 1º de Maio




A diretoria da ADCESP, através do coordenador de esportes, professor José Silva, convida toda a categoria docente para uma reunião ampliada no próximo dia 10 de abril, às 8h30. O objetivo do encontro é a socialização de ideias para a aprovação de um programa de atividades socioculturais e desportivas a serem realizadas na sede recreativa da ADCESP, no feriado de 1º de Maio (Dia dos Trabalhadores).


A ADCESP vai participar das atividades de luta em torno do dia 1º de Maio, promovidas pela Central Sindical e Popular – CSP Conlutas. Possivelmente, haverá ato público no dia 30 de abril e convocará toda a categoria para as mobilizações.
Protesto em São José dos Campus (SP)

“A data de 1º de maio é sem dúvidas um momento de reflexão e luta. Infelizmente muitos de nós trazemos consigo sentimentos desmotivadores que não justificam e nem estimulam qualquer tipo de comemoração, pois são muitas as agressões e as decepções que afetaram e continuam atingindo nossas histórias de lutas em defesa dos direitos trabalhistas. Consciente disso, não queremos deixar que esta data tão significativa passe em branco”, explicou o coordenador José Silva.

Espaço arborizado.

Estrutura com varanda.


A atividade deverá contar com torneios de futebol society, mergulho, dança de salão, vocal com karaokê, jogos de mesa (dama, dominó e xadrez), dentre outros. Na reunião de quinta-feira (10), a ser realizada na ADCESP, às 8h30, será elaborado e aprovado o regulamento e a programação da atividade do dia de recesso com sugestões e ideias dadas pelos presentes. Participe!

Piscina com cascata.

Churrasqueira com balcão de apoio.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Estudantes da UESPI de Picos lançam carta aberta para a administração superior

Estudantes do campus Professor Barros Araújo, no município de Picos lançaram hoje (01) uma carta aberta à administração superior da UESPI sobre a inauguração do novo campus da universidade. No documento, os e as estudantes rememoram os anos de descaso com o campus da Universidade Estadual na terceira maior cidade do Piauí. "Foram longos anos de sofrimento e nomadismo. Longos anos de uma universidade sem prédio próprio, sem estrutura adequada. Longos anos de esquecimento. Passamos por diversas escolas da cidade, como passamos também por diversas ruas desta cidade gritando e pedindo atenção", relembraram os estudantes das manifestações da campanha #SOSUESPI, que teve como um de seus resultados a construção do novo prédio.

A carta ainda "agradece" aos governantes que, através da infraestrutura da universidade ou da falta dela, ajudaram os estudantes a "ter consciência da política" que os cerca, política esta denominada pelos estudantes de "política de conveniência". No final do documento, os alunos do campus de Picos listam "ações que também são mínimas para o bom funcionamento UESPI".



Veja também: Wilson Martins se irrita com pergunta sobre a Uespi


Abaixo segue a carta aberta na íntegra:

CARTA ABERTA DE ESTUDANTES À ADMINISTRAÇÃO DA UESPI SOBRE A INAUGURAÇÃO DO NOVO CAMPUS EM PICOS.
Foram longos anos de sofrimento e nomadismo. Longos anos de uma universidade sem prédio próprio, sem estrutura adequada. Longos anos de esquecimento. Passamos por diversas escolas da cidade, como passamos também por diversas ruas desta cidade gritando e pedindo atenção.
Muito suor, lágrimas e lutas ajudaram na consolidação desse prédio que hoje, 01/04/2014 é inaugurado, ainda que inacabado.
Estamos aqui para agradecer aos governos que nos proporcionaram esses momentos. Eles nos ajudaram a ter consciência da política que nos cerca, da política de conveniência. Politizaram-nos. Hoje estamos conscientes de o quanto as coisas são difíceis e de o quanto devemos lutar para que elas existam, embora sejam direitos essenciais e claros.
Além dessa bela estrutura, propomos algumas outras ações que também são mínimas para o bom funcionamento UESPI:

- Transferência para o novo campus somente quando a obra estiver 100% concluída (com prazos definidos);
- Aumento da frota de ônibus para a região;
- Aumento do fundo financeiro da universidade urgentemente. Autonomia administrativa para a UESPI, de acordo com disposição constitucional (art. 207 da Constituição da República);
- Biblioteca ampla, com acervo atualizado; 
- Maior incentivo à pesquisa e extensão, com implementação de programas sociais de auxílio ao estudante; 
- Contratação de professores efetivos.



(construção coletiva por estudantes)
Picos-PI, 1º de abril de 2014.

Próxima Assembleia Geral da ADCESP discutirá reajuste salarial 2014

A ADCESP convoca todas as professoras e todos os professores da UESPI para Assembleia Geral (AG) de Docentes no próximo dia 08 de abril, - seguindo a deliberação da última assembleia da categoria -, com as seguintes pautas:



- Discussão sobre reajuste salarial 2014;

- Processo de “Adicional por tempo de serviço”;
- Escolha de representante da ADCESP no CONSUN;

- Outros assuntos de interesse da categoria;




No mês de março, com a abertura da caravana de filiação, que contemplou os municípios de Corrente, Bom Jesus e Amarante, a ADCESP reestruturou uma articulação docente mais descentralizada e estadual, contribuindo para a construção de uma universidade que, de fato, abrigue e valide nossos sonhos e projetos. Por isso, a diretoria da ADCESP informa ainda que as e os docentes dos campi do interior que tenham interesse e disponibilidade em participar da Assembleia poderão ter passagem, alimentação e hospedagem custeados pela associação. Para isso deverá haver uma reunião local no campus, com a devida convocação. Durante a reunião, os docentes devem elencar as pautas do campus, registrando o que foi discutido para ser socializado e encaminhado na Assembleia geral do dia 08.

A ADCESP conta com a mobilização de todas e todos que desejam construir uma universidade estadual cada vez mais pública, gratuita, presencial e de qualidade.

Clique AQUI para informações sobre a última assembleia geral.

Campanha de filiação visita campus Clóvis Moura e convoca docentes para a organização da categoria

Campus Clóvis Moura (Fonte: Internet)

O campus Clóvis Moura, região Sudeste de Teresina, foi visitado na noite desta segunda-feira (31) pela equipe de articulação da campanha de filiação da ADCESP. O campus da UESPI do Dirceu oferta cursos de Geografia, História, Letras Português, Pedagogia, Matemática, Ciências Contábeis, Direito e Administração de Empresas, agregando mais de mil alunos e cerca de 100 professores, entre efetivos e temporários. Um dos principais objetivos da campanha de filiação é somar mais professoras e professores da UESPI, que atuam naquele campus, para as lutas de reivindicação trabalhistas docentes e de melhorias estruturais e de recursos humanos para a universidade.

Sem restaurante universitário e com uma biblioteca que não atende à demanada, o campus não está deslocado da difícil realidade estrutural da Universidade Estadual. Recentemente, também houve impasses quanto a denominação do campus Clóvis Moura enquanto anexo do campus Torquato Neto, gerando uma desconfiança, por parte da comunidade universitária, no que diz respeito a implicações na autonomia financeira e didática do campus.

Mais de 20 professoras e professores chegaram a participar da atividade. Além da reunião com os docentes do campus, houve também passagem em sala e distribuição de material do ANDES, como o Dossiê Nacional sobre a precarização do trabalho docente, e fichas de filiação; convocando as e os professores e professoras para uma organização sindical mais incisiva.

Com a visita, o movimento docente da Universidade Estadual espera um maior envolvimento da categoria docente do campus Clóvis Moura nas reuniões e Assembleias Gerais da ADCESP, levando e trazendo as pautas de reivincação da UESPI dos diferentes campus e polos da universidade.