Hoje pela manhã, docentes da UESPI participaram de assembleia geral onde discutiram, dentre outros pontos, sobre o andamento da campanha salarial dos professores da Universidade. A categoria docente ratificou a comissão composta por diretores da Associação dos Docentes (ADCESP) e representantes de base da categoria docente para negociação com o governo que acontecerá na próxima sexta-feira (19), às 13h, na Secretaria Estadual de Administração.
O momento é de fortalecer a organização e união de toda a categoria docente, em torno das atividades promovidas pela ADCESP, dentre elas, as assembleias gerais, que são as principais e legítimas instâncias de decisões coletivas sobre a campanha salarial. É na assembleia geral que, com ampla liberdade e democracia, a categoria docente se manifesta sobre questões diversas e decide sobre pauta da campanha salarial e escolhe a composição da comissão de negociação junto ao governo. Para que nossa campanha salarial seja vitoriosa, é importante continuar fortalecendo a ADCESP, respeitando as deliberações aprovadas democraticamente em assembleia geral.
Após a reunião da comissão de negociação da ADCESP junto com o governo, será produzido material informativo detalhando sobre propostas negociadas no encontro de sexta-feira na Secretaria de Administração. A categoria docente da UESPI, em assembleia geral anterior, aprovou como reivindicação salarial o piso de R$ 2.633,00 para professor auxiliar 20h, valor atualmente pago na Universidade Estadual de Pernambuco (ler mais sobre a pauta da campanha salarial e atividades, clicando aqui).
A assembleia geral ratificou ainda comissão para estudar mudanças/atualizações no regimento da ADCESP, no sentido de estimular maior participação de filiados de todos os campi nas decisões do sindicato e criar novas secretarias para atendimento de demandas específicas da categoria.
Atenção para não ser prejudicado com erro que resultou em diminuição de salários!
Durante a assembleia, foi informado que milhares de servidores estaduais, dentre eles alguns docentes da UESPI, foram prejudicados com diminuição de salários, por um erro administrativo da ATI, órgão do governo responsável por executar a folha de pagamento. A dica é que cada professor ou servidor da UESPI veja direitinho o que veio nos contracheques do ano de 2013 e, caso identifique diminuição salarial, busque o Departamento de Gestão de Pessoal (DGP) para requerer a devolução do que for descontado irregularmente.
Caso o erro não seja reparado, os docentes devem procurar a assessoria jurídica da ADCESP para estudar medidas judiciais cabíveis para o caso. A orientação de se procurar os advogados da ADCESP também vale para os professores que se foram prejudicados pelo aumento absurdo do desconto de Imposto de Renda direto na fonte, no mês em que houve a devolução dos salários cortados ilegalmente em virtude da greve.
Marcha a Brasília em defesa de direitos
Durante a assembleia geral, informou-se sobre a Marcha a Brasília, que acontecerá no dia 24 de abril, com a participação de comitiva piauiense.
A perspectiva é que compareçam mais de 20
mil trabalhadores e estudantes, exigindo a manutenção dos direitos
garantidos na CLT, contra o ACE (Acordo Coletivo Especial); o fim do
fator previdenciário, assim como exigindo a anulação da reforma da
previdência de 2003, aprovada com o dinheiro do mensalão e rejeitando a
nova reforma que governo e centrais estão negociando (fator 85-95).
Serão 20 mil denunciando os bilhões gastos pelo governo para a Copa e
a Olimpíada, enquanto desviam verbas da saúde, educação e
infraestrutura, além de impor remoções violentas aos moradores nas
regiões das obras; exigindo 10% do PIB para a educação já; denunciando a
superexploração pela qual passam os trabalhadores rurais, assim como os
operários de Belo Monte e outras obras, que não se cansam de lutar.
Essas vozes, talvez, ainda tenham de gritar também “Fora Feliciano”, que
resiste em deixar a Comissão de Diretos Humanos.
Nossas vozes ecoarão nas ruas de Brasília, no Congresso Nacional e
nos ministérios. São diversas organizações que estão envolvidas na
preparação da Marcha de 24 de abril, em Brasília. Além da CSP-Conlutas,
seus sindicatos e movimentos afiliados, temos “A CUT Pode Mais”, CNTA,
Cobap, Condsef, Feraesp, MST, outras entidades nacionais e sindicatos
locais.
(Com informações da CSP- Conlutas)
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