A reunião da Coordenação Nacional
da CSP-Conlutas realizada na última quinta-feira (25) em Brasília, um dia após
a Marcha, contou com a participação de mais de 200 ativistas de diversas categorias
e estados. A pauta principal foi o balanço da marcha, além da apreciação das finanças
da Central.
De acordo com a avaliação feita
na reunião, a marcha expressou as demandas da classe trabalhadora e superou as
expectativas ao levar mais de 20 mil a Brasília. A representatividade e
participação de diversas entidades mostrou que é possível unir os diversos
setores que se contrapõem a política econômica do governo, em uma plataforma
comum de luta.
As entidades se unificaram em
defesa dos direitos e contra os ataques promovidos pelo governo. A força da
mobilização fez com que representantes de diversos ministérios recebessem dirigentes
dos trabalhadores para começar a debater as pautas de reivindicações dos
setores específicos.
Estaduais e regionais - O papel da organização política das estaduais
e regionais da Central foi fundamental, ao se articularam com diversos setores
e organizações para levar milhares a Brasília e garantir êxito da tarefa.
Outra questão levantada foi a
imprescindível atuação das entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação,
como a Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São
Paulo), A CUT Pode Mais, o Fórum de Entidades do Funcionalismo Público, do qual
fazem parte o Andes-SN e o Sinasefe, a CNTA (Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Alimentação), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
com os companheiros do pontal e os que já estavam acampados em Brasília. Assim como
os diversos movimentos do entorno do Distrito Federal, a Cobap (Confederação
Brasileira dos Aposentados e Pensionistas) e inúmeras outras organizações. A
somatória de tudo isso rendeu o sucesso da Marcha em Brasília, que deve servir
como exemplo e ponto de partida para fortalecer as jornadas de lutas nos
estados.
Fonte: CSP-Conlutas
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