segunda-feira, 6 de junho de 2016

A GREVE CONTINUA: NOTA DE ESCLARECIMENTO



Diante da nota publicada pelo governo nos principais meios de comunicação do Estado, a ADCESP comunica o seguinte:

1) Fomos comunicados pelo Reitor que o governo o autorizou a negociar com a Categoria;

2) Diante disso, foram realizadas duas reuniões, nos dias 02 e 03/06/2016, envolvendo Reitoria e Comando de Greve. O Reitor apresentou uma proposta encaminhada pelo governo (anexo);

3) Ressaltamos que não há proposta no tocante a pagamento dos retroativos e tampouco em relação a reajuste salarial de docentes; acreditamos que o investimento com recursos públicos na caríssima campanha de propaganda enganosa do governo estadual sobre a greve já daria para pagar os retroativos das mudanças de nível, de classe e regime de trabalho dos professores;

4) De acordo com o que consta no site do Poder Judiciário do PI, o governo solicitou a ilegalidade da greve. Apesar de não termos sido notificados oficialmente, fomos ao Gabinete do Desembargador e solicitamos que sejamos ouvidos, antes de seu pronunciamento sobre o pedido do governo. Em resposta, o Desembargador acenou favoravelmente a nos ouvir; contudo, ainda não fixou a data;

5) Na nota veiculada na imprensa, o governo afirma que concedeu reajuste salarial, sem explicar que a categoria docente não foi contemplada, causando desinformação junto à opinião pública;

6) Reiteramos: o governo continua se negando a negociar reajuste salarial e pagamento dos retroativos;

7) Diante desses fatos, estamos aguardando a reunião com o Desembargador e solicitamos que a categoria se mantenha mobilizada e, no momento oportuno, convocaremos nova assembleia
para possíveis deliberações;

8) Nossa greve é justa e legal! Ilegal é o governo que não cumpre nosso PCCS!


ANEXO DA NOTA


página 01

página 02

2 comentários:

  1. Enquanto isso, a corda arrebenta sempre do lado mais fraco, os acadêmicos/estudantes. Vamos vê se não serão prejudicados!

    ResponderExcluir
  2. O pior é a corda não arrebentar. Arrebentar seria criar perspectivas outras,o que raramente acontece. O Estudante não é a parte mais fraca. Mais fracos sempre serão os que não possuem propriedades e capital: O estudante pobre, o docente, o técnico. Os chamados paus-mandados, pobres e sem arrimo

    ResponderExcluir