quinta-feira, 16 de agosto de 2018

O QUE ESTÁ POR TRÁS DA DEMORA NA NOMEAÇÃO DOS APROVADOS NO CONCURSO DA UESPI?



É no mínimo estranho que o Governo do Estado, através do Governador Wellington Dias/PT, tenha autorizado a realização de um concurso público na UESPI, destinado recursos para o processo seletivo e ainda afirmado que nomearia os aprovados assim que o resultado final fosse homologado, mas passado todo o processo e prestes a iniciar um novo período letivo na universidade, o discurso tenha mudado significativamente e agora alega que está fazendo uma análise financeira para saber se há condições orçamentárias para nomeação.

O que está por trás desse discurso de avaliação financeira? O que o Governador Wellington Dias não diz á comunidade acadêmica da UESPI e sociedade piauiense? 

Muito mais que limitações jurídicas, há uma falta de vontade política do governador e também candidato à reeleição, para investir e resolver problemas históricos da Universidade. Até agora o que se tem visto do Governador Wellington Dias são apenas passos eleitoreiros para agradar seus aliados políticos e assegurar sua reeleição, mesmo que para isso tenha que prejudicar mais de 20 mil estudantes da maior e mais importante instituição de ensino superior do estado.

Faz isso da mesma forma que fez com os recursos do PLAMTA, que colocou em risco a vida de milhares de servidores públicos e seus familiares, que dependem diretamente dos serviços do plano. Alguns morreram por falta de atendimento. 

Da mesma forma que fez com o recurso das contribuições sindicais, apropriado ilegalmente para outros fins, deixando funcionários de diversos sindicatos sem salário por quase três meses, assim como acontece com os trabalhadores terceirizados da UESPI que há quatro meses não recebem salário.

Ou seja, uma sucessão de ataques aos direitos dos servidores públicos que afetam diretamente a vida dos docentes e estudantes da UESPI e de milhares de piauienses.

É preciso dar um basta nesse cenário de descaso e desrespeito com a educação pública! É preciso dizer não a essa velha forma de fazer política, que prejudica cada vez mais a vida de quem mais precisa dos serviços públicos.

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