Na última sexta-feira, 03, a coordenação estadual da ADCESP esteve reunida com o Promotor Fernando Santos, do Ministério Público Estadual (MP-PI), para tratar sobre a demora na nomeação dos aprovados e aprovadas no concurso da UESPI, homologado no início de julho.
A professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP, explanou a realidade atual da universidade e a preocupação com o início do segundo semestre de 2018, que está marcado para o dia 20 de agosto.
"Hoje são 55 disciplinas sem professores e 13 denegados por falta de professores efetivos. Caso os aprovados não sejam convocados imediatamente o número de cursos denegados deve subir para 30, sem contar os cursos em que a documentação é válida somente até o final do ano", afirma Rosângela.
A professora Janayna Passarinho, aprovada para o curso de Ciências da Computação no Campus de Piripiri também participou da reunião e demonstrou preocupação com relação a demora na nomeação. "O curso em Piripiri tem apenas um professor efetivo e o concurso disponibilizou 4 vagas. Se a nomeação não for realizada logo, o curso inicia o segundo semestre irregular", afirma.
O Promotor Fernando Santos explicou que desde 2016 discute e convoca a administração superior da UESPI e o Governo do Estado para tratar sobre a necessidade de realização de concurso público para a instituição e de um número vagas maior que o proposto pelo governo na época, mas tanto o governo quanto a reitoria não se mostraram abertos a atender as recomendações do Ministério Público. O resultado é o que estamos vendo hoje: mesmo a convocação dos aprovados neste concurso não será suficiente para suprir a demanda existente na universidade.
O Promotor recebeu as denúncias e preocupações da ADCESP e se comprometeu em estudar o caso e analisar quais providências podem ser tomadas a curto, médio e longo prazo.
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