No segundo dia de Seminário foi debatida a temática que deu nome ao evento, Carreira e Encargos Docentes, a mesa redonda teve como debatedores a Profª Drª. Lucineide Barros e a Vice Reitora da Uespi, Bárbara Melo, que iniciou a discussão.
A vice reitora levantou pontos positivos e negativos sobre a Instituição, como por exemplo, o empenho da reitoria em garantir salas de aula para os docentes. "Entre 2003 a 2006 entraram cerca de 70% dos professores efetivos da casa. 2003, 2004 e 2006. Em 2004 quando entramos aqui não havia nenhum espaço para sala de professores, nem sala individual, nem sala de reuniões, nem sala para grupos de pesquisas", lembrou.
O tripé ensino – pesquisa – extensão, também apareceu nas falas de Bárbara. "Convidamos os professores a fazerem pesquisa e extensão. A extensão em especial porque é a vitrine do que a instituição está fazendo” afirmou.
A vice reitora finalizou a primeira participação dizendo que existem muitos desafios e que a reitoria sabe disso. Lembrou que as aulas neste ano iniciaram com falta de professores em sala de aula. “É terrível para a gente não ter a assegurada a contratação mínima de professores para iniciar o semestre letivo", disse.
Em seguida, a pró reitora Ailma do Nascimento explanou cada ponto da resolução de encargos docentes. “Em resposta a indagação que dá nome ao evento – fizemos com a intenção de regulamentar e esclarecer o direito do professor, acredito eu que seja a melhor das intenções, cabe a cada um de nós fazer valer esta resolução, no entendimento que ela coloca lá, não foi com nenhuma intenção de precarizar o trabalho do professor”, finalizou.A segunda parte do debate foi puxada pela professora Lucineide Barros, para apresentar, ela selecionou alguns pontos controversos da resolução de encargos, pontos esses que fugiam às regras já existentes ou que iam em contrapartida com a realidade. Ela faz parte de um Grupo de trabalho da Uespi que analisou os pontos
A professora Lucineide começou a fala, mostrando que esta já era a terceira resolução em 3 anos. “De 2012 a 2015 já foram 3 resoluções – temos que pensar a organização da Uespi a longo prazo, para não ficarmos aprovando resolução todo ano, já é hora de ter algo definido. Tratar sobre encargos docentes, implica tratar sobre a universidade que queremos”, disse.
A resolução deve ser analisada com base no plano de carreiras e salário, segundo Lucineide. Ela lembrou que a Educação cada vez mais vem sendo tratada como mercadoria e isso envolve encargos. “Nesse contexto onde a educação vem sendo tratada cada vez mais como mercadoria, levo isso também para os encargos, linha do produtivismo, assédio, barateamento dos custos (educação precisar ter um preço e um preço barato), condições subjetivas e qualitativas pouco valorizadas, sobrecarga e adoecimento dos docente, por causa de todas essas questões que implicam no contexto atual e se encaixam na nossa profissão”.
Por fim, Lucineide resumiu em alguns pontos o que deveria ser alterado e questionado na resolução de encargos, como os critérios para fixação da carga horaria de trabalho, prestação de contas com a sociedade, participação ativa de toda a comunidade da uespi na construção da resolução, dentre outros.
Na sequencia, foi aberta a participação dos professores e alunos presentes no Seminário.
A vice reitora levantou pontos positivos e negativos sobre a Instituição, como por exemplo, o empenho da reitoria em garantir salas de aula para os docentes. "Entre 2003 a 2006 entraram cerca de 70% dos professores efetivos da casa. 2003, 2004 e 2006. Em 2004 quando entramos aqui não havia nenhum espaço para sala de professores, nem sala individual, nem sala de reuniões, nem sala para grupos de pesquisas", lembrou.
O tripé ensino – pesquisa – extensão, também apareceu nas falas de Bárbara. "Convidamos os professores a fazerem pesquisa e extensão. A extensão em especial porque é a vitrine do que a instituição está fazendo” afirmou.
A vice reitora finalizou a primeira participação dizendo que existem muitos desafios e que a reitoria sabe disso. Lembrou que as aulas neste ano iniciaram com falta de professores em sala de aula. “É terrível para a gente não ter a assegurada a contratação mínima de professores para iniciar o semestre letivo", disse.
Em seguida, a pró reitora Ailma do Nascimento explanou cada ponto da resolução de encargos docentes. “Em resposta a indagação que dá nome ao evento – fizemos com a intenção de regulamentar e esclarecer o direito do professor, acredito eu que seja a melhor das intenções, cabe a cada um de nós fazer valer esta resolução, no entendimento que ela coloca lá, não foi com nenhuma intenção de precarizar o trabalho do professor”, finalizou.A segunda parte do debate foi puxada pela professora Lucineide Barros, para apresentar, ela selecionou alguns pontos controversos da resolução de encargos, pontos esses que fugiam às regras já existentes ou que iam em contrapartida com a realidade. Ela faz parte de um Grupo de trabalho da Uespi que analisou os pontos
A professora Lucineide começou a fala, mostrando que esta já era a terceira resolução em 3 anos. “De 2012 a 2015 já foram 3 resoluções – temos que pensar a organização da Uespi a longo prazo, para não ficarmos aprovando resolução todo ano, já é hora de ter algo definido. Tratar sobre encargos docentes, implica tratar sobre a universidade que queremos”, disse.
A resolução deve ser analisada com base no plano de carreiras e salário, segundo Lucineide. Ela lembrou que a Educação cada vez mais vem sendo tratada como mercadoria e isso envolve encargos. “Nesse contexto onde a educação vem sendo tratada cada vez mais como mercadoria, levo isso também para os encargos, linha do produtivismo, assédio, barateamento dos custos (educação precisar ter um preço e um preço barato), condições subjetivas e qualitativas pouco valorizadas, sobrecarga e adoecimento dos docente, por causa de todas essas questões que implicam no contexto atual e se encaixam na nossa profissão”.
Por fim, Lucineide resumiu em alguns pontos o que deveria ser alterado e questionado na resolução de encargos, como os critérios para fixação da carga horaria de trabalho, prestação de contas com a sociedade, participação ativa de toda a comunidade da uespi na construção da resolução, dentre outros.
Na sequencia, foi aberta a participação dos professores e alunos presentes no Seminário.
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