A Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí
(ADCESP) convoca os professores para assembleia geral, a ser realizada no dia
21 de outubro (quarta-feira), com o objetivo de discutir e deliberar sobre
paralisação contra o corte de verbas anunciado pelo governo Wellington Dias
(PT) na Instituição de Ensino Superior, contra a insegurança nos campi e em
defesa do reajuste salarial aprovado em Lei desde o ano de 2013 (parcela de
novembro), dentre outros direitos. Também serão discutidas questões como
proposta de reajuste da Unimed, reajuste no Plamta, ações judiciais
(precatórios, adicional) e outros assuntos de interesse da categoria.
A reunião acontecerá às 10h, no Anfiteatro do CCN (próximo
aos caixas eletrônicos, campus Torquato Neto).
A pauta completa da assembleia é:
1) Informes /Ato Público do dia 22 de outubro convocado pelo Espaço de Unidade e Ação, em defesa da Educação Pública;
2) Proposta de Paralisação contra cortes de verbas da Uespi, contra o aumento da insegurança, e em defesa do pagamento do reajuste salarial previsto em Lei para novembro;
3) Proposta da reitoria de mudança no Plano de Cargos Docentes (quadro de professores efetivos por classe e regime de trabalho);
4) Reajuste da tabela da Unimed e do Plamta.
5) Processos judiciais (precatórios, adicional e outros)
6) Outros assuntos de interesse da categoria.
Participe!
PRESTES A DESABAR, BIBLIOTECA CENTRAL SERÁ INTERDITADA!
REITORIA PRECISA SE INSURGIR CONTRA CORTE DE VERBAS E ORÇAMENTO DA UESPI!
Rachaduras na estrutura da biblioteca do campus Torquato Neto |
O grau de descaso do governo Wellington Dias (PT) para com a Universidade Estadual Uespi está colocando em risco centenas de vidas no campus Poeta Torquato Neto (e também em outros campi). E não estamos falando apenas do problema da falta de segurança que aterroriza a comunidade universitária, com constantes assaltos. O problema também é da falta de manutenção e de reformas em diversas estruturas. Se recentemente já houve a queda de tetos de salas de aula (felizmente sem vítimas, porque não havia pessoas em sala na hora dos incidentes), a maior ameaça agora é o desabamento do teto da Biblioteca do campus Torquato Neto.
Já há pareceres técnicos alertando sobre este risco de a biblioteca desabar e o que se fala nos corredores é que os livros serão levados urgentemente para o auditório central, enquanto o problema não é resolvido. Se a estrutura atual e acervo da biblioteca já são deficientes, já dá pra imaginar o quão prejudicial será para a comunidade universitária o improviso de ter livros disponibilizados em locais inapropriados, e sem espaço adequado para pesquisa e estudo.
Não é a primeira vez que a Biblioteca passa por problemas assim, desde que ela foi reinaugurada após uma demorada reforma (que aconteceu há menos de cinco anos). O que a administração superior tem feito para cobrar da construtora as devidas ações para contornar os problemas causados pela má qualidade do serviço contratado? Não houve fiscalização por parte da Uespi para detectar os problemas da obra? A estrutura realmente pode ser reformada mais uma vez ou é necessário demolir a atual estrutura, diante das evidências de que a qualidade da obra está bem abaixo do que se esperava? Haverá devolução de recursos para os cofres públicos? Quantas outras estruturas da Uespi precisam ser interditadas para que se evitem acidentes? Quantas vidas estão colocadas silenciosamente em risco?
ALERTA!!!
A situação da Uespi - de cair aos pedaços - pode ainda ser mais agravada com a intenção do governo Wellington Dias (PT) em cortar o orçamento de nossa Universidade. De acordo com informações da administração superior, o governo quer cortar 15% das despesas da Uespi nos meses de outubro, novembro e dezembro, deixando a situação da Universidade ainda mais crítica.
E o pior. De acordo com informações que levantamos, o governo Wellington - em vez de aumentar significativamente o minguado orçamento da UESPI - quer impor mais arrocho e precarização da UESPI em 2016. A proposta orçamentária para o próximo ano é de repetir o mesmo valor orçado para 2015. Ao cortar investimentos na Educação e Saúde públicas, o governo faz caixa para favorecer empreiteiras e bancos (a agiotagem da Dívida Pública). Este é o sentido do governo também em querer repetir o mesmo orçamento em 2016.
Ou seja: se depender do governo, os estudantes continuarão sem política de assistência estudantil decente (sem restaurante universitário, sem bolsas, sem monitorias remuneradas, sem moradia universitária etc); os prédios continuarão desabando, continuará havendo o problema de déficit de professores, os laboratórios (os poucos que existem) continuarão sem técnicos, sem equipamentos, sem materiais necessários; os servidores continuarão amargando arrocho salarial e péssimas condições de trabalho; a pesquisa e a extensão continuarão sendo pouco valorizadas; continuaremos com o problema de falta de segurança (sem concurso para contratação dos necessários agentes de segurança devidamente preparados para atuar junto à comunidade universitária), continuará o processo de precarização do trabalho docente (continuará sendo descumprida a Lei que garante a efetivação de todo o quadro docente, também sob o silêncio da reitoria).
IR ÀS RUAS E CONSTRUIR UM TERCEIRO CAMPO
Sabemos que os problemas vividos pela Uespi são essencialmente causados pela política deliberada dos governos em sucatear ainda mais a Universidade. Mas o que toda a comunidade universitária espera da reitoria é que ela tome uma medida enérgica e emergencial de denunciar todos os problemas vivenciados pela Universitária e que exija melhoria substancial no orçamento de 2016 e que não aceite o corte anunciado no orçamento deste ano.
A comunidade universitária (e o movimento sindical e estudantil na Uespi...) precisa também se mobilizar para cobrar melhorias urgentes para a Uespi, e orçamento justo para a Instituição, com garantia de mais verbas públicas e autonomia financeira. E junto com a luta em defesa da UESPI, é preciso se somar a luta estadual contra as privatizações (via terceirizações nos hospitais regionais, fechamento da Agespisa/subdelegação de serviços com apoio de Firmino/PSDB, terceirização do metrô).
É preciso lutar também contra o ajuste fiscal do governo Dilma/PT, que conta com o apoio da falsa oposição do PSDB (Aécio) e PMDB (Cunha e Temer) em medidas que atacam direitos da classe trabalhadora (corte no PIS, seguro desemprego, pensão por morte/invalidez), corta verbas da Educação e Saúde públicas, jogando a inflação e a conta da crise econômica para os trabalhadores e para a população pobre.
É preciso dar um basta em tudo isso e derrotar os governos que atacam nossos direitos!
No sentido de fortalecer a resistência contra estes ataques, hoje acontece reunião do Espaço de Unidade de Ação (que envolve CSP Conlutas, Adcesp e outras entidades), às 18h, no Sindserm (rua Quintino Bocaiúva, na altura do cruzamento com a rua Areolino de Abreu, centro).
É preciso construir um terceiro campo, da classe trabalhadora. Chega de Dilma, Aécio, Temer, Wellington, Firmino!
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