CARTA ABERTA AO GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ
Os professores classificados no último concurso de docente efetivo da UESPI vêm, através desta carta aberta, denunciar a situação de precariedade em que se encontra a Universidade Estadual do Piauí - UESPI.
A Universidade está com vários cursos denegados por falta de professores. Recentemente houve um concurso público para a contratação de 197 professores efetivos + 40 classificados. No entanto, apenas 167 (cento e sessenta e sete) aprovados foram nomeados e destes 09 (nove) desistiram do cargo público.
De forma ilegal, após a homologação do referido concurso público, a UESPI prorrogou mais de 400 (quatrocentos) contratos de professores temporários, o que demonstra cabalmente a carência de professores nesta IES.
No entanto, por haver vedação legal, a UESPI não pode prorrogar os já vigentes nem contratar novos professores temporários, pois há 26 professores efetivos classificados aguardando nomeação.
Além dos cursos denegados, a UESPI iniciará o semestre letivo de 2019.1, no dia 11 de março, com mais de 200 (duzentas) disciplinas sem professores, o que não permite que muitos alunos continuem ou até mesmo concluam seus cursos. Mesmo todos os trâmites do concurso finalizados, homologados e os custos para contratação sendo previstos pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí, o governo do estado do Piauí, na pessoa do Governador Wellington Dias se nega a nomear os 26 professores efetivos classificados no concurso.
O reitor da UESPI enviou, em fevereiro deste ano, dois Ofícios N° 0086/2019 e N° 0104/2019 GAB/Reitoria para o governador do Estado do Piauí, justificando a necessidade de nomeação imediata dos 26 professores efetivos classificados.
O corpo desta carta aberta, nada mais cobra do que o óbvio, o direito à nomeação e posse dos 26 (vinte e seis) professores efetivos classificados no concurso para docente efetivo do Edital PREG 001/2017.
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