Professores da Universidade Estadual do Piauí, em Assembleia Geral realizada na última quarta-feira, dia 27 de fevereiro, decidiram pela deflagração de Greve Geral a partir do dia 18 de Março, uma semana após o início do período letivo na universidade. A decisão veio após diversas tentativas de negociação com o Governo acerca do reajuste salarial da categoria e da implementação das Progressões, Promoções e Mudanças de Regime de Trabalho.
Somado assim veio um conjunto de ações e medidas, entre elas a proposta de Reforma Administrativa, apresentada pelo Governador Wellington Dias/PT sob a justificava de contenção de gastos, mas que aprofunda ainda mais a crise instalada na UESPI. Um novo periodo letivo deve inciar com reajustes congelados (há 6 anos), promoções e progressões suspensas, bolsas estudantis cortadas, proibição de contratação de novos professores e a universidade sem material de expediente e com redução da equipe de vigilância.
A semestre deve iniciar com mais de 200 disciplinas sem professores e, enquanto isso, o Governo se nega a nomear os Classificados do último concurso. A reforma estabelece um cenário ainda mais insustentável, já que ela não permitirá a renovação dos professores substitutos, nem a contração de novos professores.
“A reforma administrativa do Governador Wellington Dias/PT e seu pacotes de ajustes fiscais devem atacar diretamente a a valorização docente, a qualidade do ensino e as condições de trabalho na Universidade Estadual do Piauí. É hora de reagir e lutar em defesa da universidade e da categoria docente”, afirma a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP.
Para o professor Daniel Solon, coordenador de articulação sindical, essas medidas adotadas pelo Governo e a reforma administrativa ataca apenas apenas a UESPI, mas o conjunto do funcionalismo públicos. “Nós aprovamos também que a ADCESP vai buscar as demais entidades sindicais de base estadual, buscando a realização de um movimento em conjunto para evitar a aprovação dessa reforma”, afirma.
A Assembleia também contou com a participação de estudantes e diretores do DCE UESPI - Livre, que manifestaram apoio ao movimento grevista, por entender que se trata de uma luta importante em defesa da universidade pública. A reforma afeta dos servidores, mas também os usuários desses serviços.
A UESPI SE NEGA A MORRER! #SOSUESPI
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