O Congresso aconteceu em meio a uma conjuntura difícil. O principal debate que está colocado é sobre a retirada de direitos, os cortes orçamentários, os ataques à educação.
O congresso, que iniciou dia 28 de fevereiro de 2019, reuniu quase 600 docentes de todo o pais (um dos maiores da história do ANDES/SN) e debateu as diretrizes centrais da luta docente para os próximos anos. A ADCESP foi representada pelos professores Marcelo Reges e Daniel Solon, delegados eleitos em Assembleia Geral da Categoria.
O congresso aprovou a centralidade da luta dos docentes das Instituições de Ensino Superior para este ano: atuar buscando participação da base, pela construção de uma ampla unidade para combater a contrarreforma da Previdência, as privatizações e revogar a EC 95. Defender a livre expressão, organização e manifestação, enfrentando as medidas antidemocráticas da extrema direita; defender os direitos fundamentais dos(as) trabalhadores e trabalhadoras; os serviços e o(a)s servidores(a)s público(a)s, bem como o financiamento público para a Educação, Pesquisa e Saúde Públicas.
Para tanto, emprenhar-se na construção de uma Frente Nacional Unitária, como espaço de aglutinação para esta luta, contribuindo assim para avançar na organização da classe trabalhadora.
Daniel Solon, coordenador da ADCESP, avaliou o congresso de forma positiva. “Sempre é um momento de troca de experiências, de conhecer outras realidades e ver que os ataques feitos aqui no Piauí, pelo Governador Wellington Dias (PT), se assemelha muito ao que acontece em outros estados, como a tentativa de precarizar o trabalho decente, a questão salarial e autonomia das universidades”, afirma.
Mais informações e detalhes das resoluções aprovadas, no site do ANDES-SN: http://www.andes.org.br
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