quinta-feira, 26 de abril de 2018

GOVERNO DESRESPEITA O PLANO DE CARGO, CARREIRA E SALÁRIO DOS/AS PROFESSORES/AS DA UESPI

Foto durante manifestação em frente ao Palácio de Karnac
Atualmente quase 150 docentes estão com processo de implantação de Progressão, Promoção e Mudança de regime de trabalho atrasadas, parte deles, com atrasos desde julho de 2017. Vale ressaltar que essas implantações estão previstas em lei e deveriam acontecer de forma automática, assim que o governo fosse notificado por meio de portaria. Mas isso vem sendo desrespeitado pelo governo, demonstrando total desvalorização com a carreira docente. 

A professora doutora Márcia Santana, do Campus Clóvis Moura, é uma delas. “Terminei meu doutorado em outubro e logo solicitei minha mudança de classe, que foi aprovada em dezembro. A minha portaria é do dia 19 de dezembro, mas até hoje não implantada”, afirma. A professora, apesar de todo o esforço para contribuir com a universidade e com a educação, está recebendo como mestra, mesmo sendo professora  doutora.

O caso do professor Aldir Sousa é ainda mais absurdo. No ano de 2016 ele cumpriu todos os requisitos para progredir na carreira e tornar-se Professor Adjunto II. Entretanto, sua portaria só saiu no ano de 2017 e até hoje, 25 de abril de 2018, quase dois anos depois, o incremento financeiro oriundo dessa progressão nunca foi implementado. 

“Eu falo dessa situação vexatória das progressões. Porque o próprio Welington Dias sancionou a lei que estabelece as regras para os professores da UESPI progredirem na careira e não está seguindo essas regras. É lamentável”, afirma. 

Exemplos com esse são cada vez mais comuns na Universidade e só reforçam a importância e necessidade da categoria fortalecer as lutas em defesa dos direitos. É só através dela que vamos assegurar a manutenção dos nossos direitos e uma universidade democrática, transparente, de qualidade, laica e socialmente referenciada.

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