Na última sexta-feria, 27/04, coordenadores da ADCESP e representantes da base da categoria, incluindo docentes lotados em Campus do interior do estado, estiveram reunidos com o secretário de administração Ricardo Pontes, para tratar do reajuste salarial e outras pautas de interesse da categoria docente.
Foram apresentadas três pautas: atraso no pagamento de salário dos professores temporários; implementação das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho; e recomposição das perdas salariais desde 2015, de 33,45%, mais ganho real de 6%.
O governo se comprometeu em efetivar, com apoio da arrecadação própria da UESPI, o pagamento dos professores temporários já no mês maio. Quanto às promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho, o governo se comprometeu em implantar assim que o estado saia dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, que deve acontecer a partir do dia 20 de maio.
Entretanto, no principal ponto de reivindicação da categoria, o governo não apresentou nenhuma proposta. Justificando com as limitações da LRF e do ano eleitoral, o secretário Ricardo Pontes disse que o governo está impossibilitado de conceder reajuste.

Pelo que foi exposto pelo secretário de administração, o governador Wellington dias/PT não está disposto a negociar o reajuste da categoria docente. Sabemos que só a pressão social, através da mobilização da categoria, é capaz de pressionar o governo a negociar o reajuste da categoria. Viabilidade jurídica existe, o que falta é vontade política.
TODOS E TODAS À ASSEMBLEIA, DIA 04/05, ÀS 9H,
NO AUDITÓRIO DO PALÁCIO PIRAJÁ.
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