Os estudantes da Universidade Estadual do Piauí – UESPI foram pegos de surpresa com o fechamento, ainda sem explicação, da Cozinha Comunitária da universidade. De portas fechadas há pelo menos duas semanas, a Cozinha Comunitária foi inaugurada oficialmente em setembro do ano passado, com o objetivo de atender a estudantes e também à comunidade do bairro Pirajá.
De acordo com a estudante Marie Alves, diretora do Diretório Central dos Estudantes da UESPI (DCE UESPI – Livre), isso tem prejudicado, sobretudo, os estudantes do turno da tarde, mas também o conjunto da comunidade acadêmica e da comunidade entorno da universidade, que também é beneficiada pela Cozinha.
“Hoje tivemos uma reunião com a pró-reitoria de extensão para saber os motivos desse fechamento e foi garantido o retorno do funcionamento da cozinha. Na reunião também acertamos outros pontos importantes, como a volta do auxilio alimentação para os estudantes, suspenso desde o semestre passado”, afirma.
Hoje a Cozinha Comunitária estava fechada. |
Extra-oficialmente fomos informados que o problemas é de atraso no repasse das verbas destinadas ao serviço. Mas esse não é o único problema, com uma quantidade limitada de refeições diárias, os estudantes reclamam da dificuldade de ter acesso à Cozinha Universitária. São apenas 350 alimentações por dia, por ordem de chegada, para uma demanda de cerca de 5 mil estudantes, fora as pessoas da comunidade externa, que também tem acesso.
O ADCESP (Associação dos Docentes da UESPI) se solidariza com os estudante e cobra da administração superior da universidade uma solução imediata para o problema, que diz respeito com a permanência dos estudantes nas salas de aulas, já que grande parte dos estudantes dependem dessa refeição para se manter nos cursos.
“Sabemos que o Governo Federal, desde 2015 não abre edital para o Pnaest (Programa Nacional de Assistência Estudantil para as Instituições de Educação Superior Públicas Estaduais) e que a permanência das universidades dependem, essencialmente, desse recurso para assistência estudantil. Mas também cabe a Universidade, nas suas políticas locais, cumprir os acordos e os projetos implantados”, afirma Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário