quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Governo desacata decisão do conselho de procuradores e não realiza devolução salarial



Governador Wilson Martins quebra novo acordo com ADCESP, intermediado pelo Ministério Público, e desobedece decisão do conselho de procuradores. Docentes continuam sem salários e podem encerrar período letivo antes do calendário previsto.

     Após a greve docente ocorrida na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) entre os meses de Agosto e Outubro deste ano, Reitoria e Governo do estado deram início a um processo de perseguição e assédio aos grevistas que contou, dentre outras medidas, com o corte de salário dos professores referente ao mês de Agosto. A medida, que se caracterizou por falta de critérios atingindo grevistas e não grevistas e até  mesmo docentes afastados para tratamentos médicos foi contestada pela Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP) que acionou o Ministério Público.

     Em Audiência Pública ocorrida no dia (29/10), na sede do Ministério Público entre ADCESP, UESPI e Governo do Estado,  o Procurador Geral do Estado, Luiz Gonzaga Viana Filho comprometeu-se, em nome do Governo do Estado, a realizar a devolução dos salários dos docentes . O compromisso, assinado em ata, garantiria a devolução em folha suplementar ou para o vencimento no mês seguinte. Porém, o compromisso não foi honrado: no contracheque relativo ao mês de novembro não consta devolução dos valores retirados ilegal e arbitrariamente pelo governo.



Secetário de Administração, Paulo Ivan, diz "não ter sido comunicado"
A ação do estado também desacata a decisão do Conselho de Procuradores do Estado, reunido no dia (14/11), que determina a devolução imediata dos salários. A decisão foi devidamente comunicada ao Secretário de Administração, Paulo Ivan.
Decisão do conselho de procuradores obriga estado a devolver salários


     “Já entramos em contato com o Ministério Público, através do Promotor Fernando Santos, que homologou o acordo, para exigir as medidas punitivas legais decorrentes da quebra de acordo por parte do Estado” ressaltou a advogada Rogéria Batista, da Assessoria Jurídica da ADCESP. Também na manhã de ontem nossa Assessoria esteve reunida com a Procuradoria do Estado para buscar uma resolutividade ao problema, mas não houve resultado.

COMPROVAÇÃO DOS CORTES

     Ainda durante a audiência pública para tratar dos corte de salários e sindicância, ocorrida dia (29/10), o Ministério Público intimou a reitoria, através do Pró-reitor  de Administração, Francisco Canindé, a entregar a documentação usada como critério para os cortes, o prazo dado pelo MP foi de 5 (cinco) dias úteis, portanto, até o dia (03/10), sábado. Como resposta, a  Reitoria enviou, com dois dias de atraso, a documentação referente aos nomes enviados pelas coordenações e mais uma lista suplementar de nomes. O Promotor Fernando Santos solicitou à Adm. Superior da UESPI os critérios usados para a elaboração da lista suplementar, porém, ainda não obteve resposta.

SEM DEVOLUÇÃO DOS VALORES CORTADOS, DOCENTES NÃO VÃO REPOR AULAS

     A não devolução dos salários dos professores é mais uma prova da falta de respeito do Governo do Estado e da reitoria da UESPI para com a categoria docente. Tanto a Secretaria de Administração, na pessoa do secretário Paulo Ivan, como o reitor Carlos Alberto sabiam do acordo firmado em audiência no Ministério Público Estadual e da decisão do Conselho de Procuradores do Estado. O desrespeito do governo e reitoria pode ter consequências negativas no andamento do novo calendário acadêmico confeccionado depois da greve.

     Pelo calendário anterior, o período letivo se encerraria no dia 18 de dezembro. Caso o problema não seja resolvido nos próximos dias, as aulas não irão até a primeira quinzena de fevereiro, como previsto no novo calendário de reposição de dias grevados. A categoria docente não é obrigada a repor aulas se os salários cortados não forem devolvidos. E não há confiança, por parte da categoria docente, de que os salários serão devolvidos após o término do novo calendário, caso ele seja cumprido.

Assembléia geral da categoria quinta-feira(06/12), às 9horas, no Anfiteatro do CCN, campus Torquato Neto.
Pautas:
-Informes
-Não devolução salarial
-Suspensão do calendário acadêmico
-Encaminhamentos 

   




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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Entidades fazem ato em Brasília hoje (28) contra retirada de direitos trabalhistas

     Entidades do movimento sindical realizam um ato político nacional, na manhã de hoje, quarta-feira (28), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra o ACE (Acordo Coletivo Especial com Propósito Específico), que flexibiliza os direitos trabalhistas. Além disso, exigirão o fim do Fator Previdenciário e a não implantação da Fórmula 85/95 sobre as aposentadorias. As entidades também cobrarão do governo a anulação da Reforma da Previdência, aprovada em 2003, com o dinheiro do mensalão. “O governo, com o apoio de alguns setores sindicais, tem buscado, no Congresso Nacional, aprovar projetos que reduzem direitos e fragilizam os trabalhadores, o que vai exigir de nós unidade para nos contrapormos”, ressaltou a presidente do Sindicato Nacional, Marinalva Oliveira.

     Está prevista a participação de mais de mil pessoas vindas de caravanas de diversas localidades do País. O evento acontece das 10h às 13h, na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Ministério do Trabalho e Emprego. Após o ato, à tarde, haverá visita aos parlamentares no Congresso Nacional e panfletagens na rodoviária e no centro de Brasília. Os organizadores são a CSP-Conlutas, a corrente interna da CUT, A CUT Pode Mais, a AE Sindical, a CNTA (Confederação Nacional do Trabalhadores da Alimentação) e o Cpers/Sindicato.

Contra o Acordo Coletivo Especial

     Os manifestantes irão denunciar o ACE (Acordo Coletivo Especial), proposta de anteprojeto de lei do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ligado à CUT, que flexibiliza as leis trabalhistas, ao propor que o negociado prevaleça sobre o legislado. De acordo com o sindicato do ABC, as leis trabalhistas emperram os acordos com as empresas, por isso, é preciso facilitar esses processos negociais. Entretanto, se aprovada esta proposta, estariam legalizados acordos que, por exemplo, permitem a divisão das férias em mais de dois períodos; o pagamento parcelado do 13º salário, até mesmo em parcelas mensais; a ampliação do banco de horas; a contratação temporária e a terceirização dentro das empresas sem nenhum limite; entre outras medidas.

     Com o objetivo de barrar esse ataque, a CSP-Conlutas, juntamente com outras entidades, está com uma ampla campanha contra a aprovação do ACE pelo Congresso Nacional, que culmina com esse protesto. Além disso, será entregue a representantes do governo um manifesto contra o ACE, assinado por centenas de dirigentes e entidades sindicais.

Pela anulação da Reforma da Previdência
     As entidades também exigirão a anulação Reforma da Previdência, aprovada em 2003, que contou com a compra de votos de parlamentares com o dinheiro do “mensalão”. Ao o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmar a existência do “mensalão” nesta votação, é justo o pedido de anulação.

Contra o Fator Previdenciário e a fórmula 85/95
     O ato também será contra as mudanças da Reforma da Previdência previstas para ir a voto no final do mês de novembro.  O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), pautou para votação as mudanças na previdência que vem sendo negociadas pelo governo e centrais sindicais governistas. Essas mudanças incluem a troca do Fator Previdenciário pela Formula 85/95.

     Se o Fator Previdenciário altera o cálculo para a aposentadoria dos trabalhadores, podendo reduzir em até 40% o benefício a ser recebido, o Fator 85/95 prevê que para se aposentar a soma do tempo de contribuição e idade deve chegar a 85 anos no caso das mulheres e a 95 anos no caso dos homens.

      “Nós defendemos o fim do fator previdenciário, mas não aceitamos qualquer outra fórmula que implique em perdas para os trabalhadores, como o fator 85/95, que é até pior que o fator previdenciário para quem começou a contribuir muito jovem para a previdência”, ressaltou o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Zé Maria de Almeida.

     Para Zé Maria, é necessário agir contra esses projetos. “Vamos a Brasília fazer esse ato político e dar uma resposta contra essas ameaças aos direitos de nossa classe, seja na tentativa de flexibilização da CLT, via Acordo Coletivo Especial, seja no ataque às aposentadorias”, finalizou.






* Com edição da ADCESP

Fonte: CSP-Conlutas
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sindicatos se mobilizam contra a retirada de direitos dos trabalhadores

Entidades sindicais vão realizar na próxima quarta-feira (28) um ato público, em Brasília, para denunciar novas investidas contra os direitos dos trabalhadores como o Acordo Coletivo Especial (ACE) e pedir a anulação da reforma da Previdência, o fim do Fator Previdenciário e a implantação da fórmula 85/95. “O governo, com o apoio de alguns setores sindicais, tem buscado, no Congresso Nacional, aprovar projetos que reduzem direitos e fragilizam os trabalhadores, o que vai exigir de nós unidade para nos contrapormos”, defendeu a presidente do Sindicato Nacional, Marinalva Oliveira.

De acordo com a CSP/Conlutas, que faz parte da organização do ato, a atividade ganhou peso nos últimos dias. “A nossa previsão era fazer um seminário no Congresso Nacional, agora será um ato político, que denunciará os ataques que afligem o conjunto dos trabalhadores”, explicou o coordenador-geral da CSP/Conlutas, José Maria de Almeida.

Para a realização do ato político será montado uma tenda na Esplanada dos Ministérios. O ato contará com uma mesa de debates, que começará às 9h30 e terminará às 13h. Além disso, será entregue um manifesto contra o ACE, assinado por centenas de dirigentes e entidades, a  representantes do governo.

O ACE, proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, propõe que o negociado se sobreponha a legislação trabalhista, isto é, passariam a ser aceitos acordos que rebaixam direitos garantidos por lei. Em evento promovido pela CSP/Conlutas, o diretor da Fasubra Rogério Marzola denunciou que a livre negociação não existe quando quem detém os meios de produção é quem contrata e demite. “Os empresários colocam como alternativa para os trabalhadores o banco de horas, a redução salarial ou as demissões. Onde está a livre negociação?”, salientou.

O ato em Brasília contará com a presença, além da CSP-Conlutas e do ANDES-SN, da CUT Pode Mais, da CNTA, do Sinasefe, da Fasubra, da Condsef e de inúmeras outras entidades que organizam trabalhadores do setor público e do setor privado.

Nova reforma da previdência
Recentemente, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, anunciou que colocará em votação as mudanças na previdência que vem sendo articuladas pelo governo com alguns dirigentes de centrais sindicais sobre os quais tem maior influência. Essas mudanças incluem a troca do Fator Previdenciário pela Formula 85/95 (o governo quer ainda colocar a idade mínima no pacote). A votação está prevista para o final deste mês.

“Nós defendemos o fim do fator previdenciário, mas não aceitamos qualquer outra fórmula que implique em perdas para os trabalhadores, como o fator 85/95 que é até pior que o fator previdenciário para quem começou a contribuir muito jovem para a previdência”, explicou Sebastião Carlos (Cacau), durante o VI Encontro Intersetorial do ANDES-SN. Pelo fator 85/95, as mulheres poderão se aposentar se a soma da idade e do tempo de contribuição completar 85 e, os homens, 95
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Fonte: ANDES-SN
 
 
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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Atenção associados à UNIMED: Assembleia Geral nesta quarta (14) e recadastramento


Se você é associado da ADCESP e utiliza o convênio da Associação com a Unimed , participe da assembleia geral específica sobre o plano de saúde, que será realizada nesta quarta (14), às 10h, no auditório central do campus Poeta Torquato Neto.

A assembleia está sendo convocada pelo comitê gestor do convênio ADCESP/UNIMED para discutir e deliberar sobre reajuste de valores, negociação da dívida e encaminhamentos. 

Atualização de cadastro

Para se buscar o aperfeiçoamento do plano e viabilizar a possibilidade de ingresso de outros interessados em participar do convênio com a Unimed, é necessário realizar a atualização de todos os usuários da ADCESP atualmente beneficiados. 

Com a atualização, a Unimed poderá fazer a cobrança dos conveniados através de boleto bancário, e qualquer problema individual de atraso no pagamento (inadimplência) não mais resultará em prejuízos de atendimento à todos os usuários.

Para atualização de cadastro, é preciso informar para a ADCESP, a pedido da UNIMED, TODOS os tópicos abaixo: 

1. Número do RG / Órgão Expedidor/ Data de Expedição Titular/ Dependentes


2. Número do CPF Titular/ Dependentes

3. Número do Cartão Nacional de Saúde – SUS Titular/ Dependentes

4. Nome Completo da Mãe do Titular/ Dependentes

5. Endereço Completo do Titular/ Dependentes

6. Telefone para Contato Titular/Dependentes


Onde obter o Cartão Nacional de Saúde 

É importante ressaltar que TODAS  as informações solicitadas acima devem ser preenchidas. Quem não possui ainda o número do CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE  dos titulares e dependentes, pode solicitá-lo junto ao posto de saúde público mais próximo.

Qualquer outra dúvida, entrar em contato com Alice (da Secretaria da ADCESP), através do telefone 3213-2300 e do email: adcesp@gmail.com.






quarta-feira, 7 de novembro de 2012

VI Encontro Intersetorial começará na próxima sexta (9)


     Com o desafio de unificar as ações do ANDES-SN na nova conjuntura aberta pelo ciclo de lutas enfrentado pelos docentes, será realizado de 9 a 11 de novembro, em Brasília, o VI Encontro Intersetorial do ANDES-SN. A realização do encontro foi proposta pela diretoria do Sindicato Nacional no 57º CONAD, em Parnaíba (PI), a partir da necessidade de reunir os três setores representados pela entidade e tendo como objetivo elaborar uma política comum de ação, trocar experiências e aprofundar a discussão sobre o processo de enfrentamentos da categoria docente.

     O VI Encontro Intersetorial terá o objetivo de fazer uma reaproximação entre os setores que fazem parte do ANDES-SN, para identificar pontos comuns de luta e tirar uma política unificada de ação. “A precarização nas condições de trabalho, a desconstituição de direitos, a criminalização da divergência, o assédio moral, o adoecimento docente e o produtivismo são problemas enfrentados tanto pelos professores das Instituições Federais, quanto das Estaduais, Municipais e Particulares. Devemos, portanto, ter uma política comum de enfrentamento a esse problemas” avalia Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.

     Para o 2º Secretário do ANDES-SN e encarregado pela organização do evento, Paulo Rizzo, o desafio do VI Encontro Intersetorial será unificar a ação do sindicato numa nova conjuntura, que já estava sendo desenhada no 57º Conad, em julho, marcada pela  experiência de luta das Ifes e Iees/Imes e o enfrentamento de demissões nas particulares.

    “Passamos por ricas experiências de mobilização e se viu a necessidade de mais uma vez reunir os três setores do ANDES-SN para discutir a defesa da categoria e do Sindicato Nacional e a sua construção na conjuntura aberta pelo ciclo de lutas travadas no último semestre pelos docentes”, avalia Rizzo.

    Diferente dos Congressos e Conads do ANDES-SN, o Encontro Intersetorial não tem caráter deliberativo, e sim organizativo. Ou seja, terá função de articular as ações e atividades do Sindicato Nacional para o próximo período. Para dar conta dessa tarefa, o VI Encontro Intersetorial foi organizado de forma a promover a reflexão, o debate e também a troca de experiência entre os docentes.

Programação    O VI Encontro Intersetorial começará na noite da sexta-feira (9). Após a abertura, haverá o painel “A luta em defesa da liberdade de organização sindical: reforma sindical e o Acordo Coletivo Especial (ACE); a Lei de Greve no Serviço Público e os Projetos de Leis sobre terceirização”. Os palestrantes serão o diretor da CSP Conlutas Sebastião Carlos (Cacau) e o diretor do ANDES-SN Paulo Rizzo.
     No sábado (10) pela manhã, o segundo painel debaterá “Os desafios da defesa e da construção do ANDES-SN a partir do último ciclo de mobilizações”. Os expositores serão a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, e o secretário-geral do Sindicato, Márcio Oliveira. À tarde haverá uma mesa que debaterá as experiências de mobilização a partir dos trabalhos de base. À noite, a partir das 18h, grupos de discussão debaterão as estratégias de ação do Sindicato e a valorização do trabalho docente”.
     Os grupos de discussão continuarão no domingo de manhã debatendo as estratégias de ação do Sindicato e a organização do trabalho de base. Às 14h haverá a plenária final e, às 16h, o encerramento.
  
     Apesar de o Encontro Intersetorial não ser deliberativo, podem ser tirados encaminhamentos de acordo com as políticas já definidas em Congressos e Conad. Os participantes são indicações pelas seções sindicais, sem limites de representação. No 57º Conad foi aprovada uma planilha de financiamento para diversas seções sindicais pequenas, que não teriam recursos de enviar representação.

Acesse AQUI a programação.

Fonte: ANDES-SN
 
 
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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (ANDES-SN) divulga cartiha sobre a previdência e docentes das instituições Públicas.


Confira  AQUI a cartiha.


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