Representantes da coordenação estadual da ADCESP e do
comando de greve da categoria participaram na última sexta-feira (12/04) de
audiência de conciliação com o Governo do Estado, convocada pelo Tribunal de Justiça,
onde também estavam presentes a administração superior da UESPI e o Ministério
Público Estadual. A intimação da ADCESP deu-se em virtude do Governo de estado
entrar com o pedido de ilegalidade da greve.
Na audiência a categoria docente reafirmou suas
reivindicações e a legitimidade do movimento de greve, uma vez que a UESPI está
sem condições básicas de funcionamento, em especial, pela falta de professores
que hoje afeta cerca de 300 disciplinas.
"Já fomos ao poder legislativo, ao executivo e agora
viemos ao poder judiciário mostrar que a nossa universidade precisa de uma
atenção especial, caso contrário ela pode cair, literalmente, em nossas
cabeças", afirma a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP.
O governo apresentou uma contraproposta, onde consta
abertura de discussão para pontos importantes com a nomeação dos classificados
no último concurso, realização de novo concurso público e sinalização de
reposição das perdas salariais.
"Conseguimos chegar a um acordo em relação a algumas
pautas, com datas firmadas, mas ainda ficamos com demandas importantes
pendentes, portanto, agora cabe a categoria avaliar o que proposto e decidir
sobre a continuidade do movimento de greve e rumos de nossa mobilização",
afirma Rosângela Assunção.
Nesta segunda-feira (15/04), às 9h30, no Espaço dos Caixas
Eletrônicos (CCN - Torquato Neto), a categoria se reúne novamente em Assembleia
Geral para avaliar as propostas que saíram da audiência de conciliação e
definir os próximos passos do movimento docente.
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