segunda-feira, 11 de junho de 2018

APÓS VISITA DA ADCESP, PROFESSOR DEIXA GREVE DE FOME E SE SOMA ÀS MOBILIZAÇÕES DA CATEGORIA


No último final de semana, a ADCESP - Sessão Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí esteve em Oeiras-PI, prestando solidariedade e apoio ao professor Harlon Homem de Lacerda, que estava em Greve de Fome desde o dia 07 de junho, em virtude da situação de extrema precarização que a UESPI vivencia, sobretudo, os campi do interior do estado e, em especial, o Campus Possidônio Queiroz, onde o professor é lotado.

“Na nossa avaliação, os motivos que levaram o professor a esse ato extremo são justos e precisam de uma solução urgente. Por outro lado, acreditamos que essa luta precisa ser coletiva. Por isso, propomos que o Professor Harlon encerrasse a Greve de Fome para se somar aos esforços do sindicato no sentido cobrar da reitoria e do governo os pontos de reivindicações apresentados por ele, que também são reivindicações nossas”, afirma a professora Rosângela Assunção, Coordenadora Geral da ADCESP.

Hoje, 11/06, já em Teresina, o professor Harlon Homem e coordenadores da ADCESP estiveram reunidos com a Administração Superior da universidade para debater acerca das reivindicações apresentadas durante a Greve de Fome. O professor fica em Teresina até a próxima quinta-feira, 14, onde deve acontecer uma nova Assembleia Geral da categoria para decidir sobre a deflagração ou não da Greve dos docentes da UESPI.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o Professor Harlon avaliou a reunião de hoje como positiva. “Fiquei feliz com a reunião, mas ainda não tivemos como fazer uma avaliação final. Faremos isso no decorrer da semana, principalmente depois da reunião com o Governo, que vai ser na quarta. Aí vamos poder fazer uma avaliação melhor e definir se a greve continua ou termina. A expectativa é boa, hoje tivemos alguns avanços e estou muito feliz”, afirma.

A coordenação estadual da ADCESP também avaliou positivamente o encontro, mas ressalta que é necessário que a categoria siga em alerta, uma vez que a maior parte das reivindicações depende de um retorno do Governo do Estado, que até o momento ainda não apresentou uma proposta aos docentes da instituição.

“Esperamos que na próxima quarta-feira o tom da negociação seja outro, já que governo descumpriu o último acordo feito com a categoria. Se as soluções não forem apresentadas de forma concreta e palpável, a categoria não terá alternativa senão deflagrar greve geral”, finaliza a professor Rosângela.

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