No último final de semana, a
ADCESP - Sessão Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Piauí esteve
em Oeiras-PI, prestando solidariedade e apoio ao professor Harlon Homem de
Lacerda, que estava em Greve de Fome desde o dia 07 de junho, em virtude da
situação de extrema precarização que a UESPI vivencia, sobretudo, os campi do
interior do estado e, em especial, o Campus Possidônio Queiroz, onde o
professor é lotado.
“Na nossa avaliação, os motivos
que levaram o professor a esse ato extremo são justos e precisam de uma solução
urgente. Por outro lado, acreditamos que essa luta precisa ser coletiva. Por
isso, propomos que o Professor Harlon encerrasse a Greve de Fome para se somar aos
esforços do sindicato no sentido cobrar da reitoria e do governo os pontos de
reivindicações apresentados por ele, que também são reivindicações nossas”,
afirma a professora Rosângela Assunção, Coordenadora Geral da ADCESP.
Hoje, 11/06, já em Teresina, o
professor Harlon Homem e coordenadores da ADCESP estiveram reunidos com a
Administração Superior da universidade para debater acerca das reivindicações
apresentadas durante a Greve de Fome. O professor fica em Teresina até a
próxima quinta-feira, 14, onde deve acontecer uma nova Assembleia Geral da
categoria para decidir sobre a deflagração ou não da Greve dos docentes da
UESPI.
Em um vídeo divulgado nas redes
sociais, o Professor Harlon avaliou a reunião de hoje como positiva. “Fiquei
feliz com a reunião, mas ainda não tivemos como fazer uma avaliação final.
Faremos isso no decorrer da semana, principalmente depois da reunião com o
Governo, que vai ser na quarta. Aí vamos poder fazer uma avaliação melhor e
definir se a greve continua ou termina. A expectativa é boa, hoje tivemos
alguns avanços e estou muito feliz”, afirma.
A coordenação estadual da ADCESP
também avaliou positivamente o encontro, mas ressalta que é necessário que a
categoria siga em alerta, uma vez que a maior parte das reivindicações depende
de um retorno do Governo do Estado, que até o momento ainda não apresentou uma
proposta aos docentes da instituição.
“Esperamos que na próxima
quarta-feira o tom da negociação seja outro, já que governo descumpriu o último
acordo feito com a categoria. Se as soluções não forem apresentadas de forma
concreta e palpável, a categoria não terá alternativa senão deflagrar greve
geral”, finaliza a professor Rosângela.
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