Foram apresentados três pontos centrais na negociação: recomposição das perdas inflacionárias da categoria de 33%, mais 6,98% de ganho real; implementação imediata das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho; e pagamento dos salários em atraso dos professores temporários.
Durante a reunião, o secretário assinou os processos que autorizam a implementação, na folha de junho, das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho e também autorizou o pagamento em atraso dos professores temporários.
Com relação a questão salarial e diferente das outras rodadas de negociação, o governo apresentou uma proposta de reajuste de 2,95%. De acordo com o secretário Ricardo Pontes, esse é o percentual possível e que está sendo apresentado a todas as outras categorias.“Houve uma proposta, mas para a coordenação estadual da ADCESP essa não é uma proposta positiva para a categoria. Nossa reivindicação maior não é de ganho real, mas sim de recomposição das perdas inflacionárias, uma vez que estamos há 5 anos sem reajuste salarial. Vamos levar a proposta pra assembleia, mas nossa primeira avaliação é que essa proposta não contempla nossa reivindicação”, afirma a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da ADCESP.
Amanhã, 14/06, a partir das 9 horas, a categoria deve se reunir em Assembleia Geral para deliberar se aceita ou não a proposta do governo. “Esse é o momento de manter firme nossa mobilização e seguir com nossas reivindicações”, finaliza Rosângela Assunção.
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