Pagar para trabalhar. É isso que os terceirizados da UESPI estão fazendo há dois meses com salários atrasados, muitos estão com dificuldade de comprar até comida e outros suprimentos básicos.
Os tickets de alimentação também não são repassados há 4 meses, fora o atraso das férias e o depósito do FGTS, que não vem sendo feito desde 2014.
Uma servidora, que preferiu não ser identificada, relata o drama que a categoria vem passando. "Não é fácil acordar todo dia, vir trabalhar e no final do mês não poder comprar nem comida pra casa e ver as contas se acumularem", afirma.
Para a professora Lucineide Barros, diretora da ADCESP, essa situação deixa nítida a relação de trabalho precário a que esses trabalhadores estão submetidos. "Só mês passado 15 trabalhadores foram demitidos, sem justificativa nenhuma. E os que ficaram, ainda são submetidos a essa situação humilhante", afirma.
É cada vez mais necessário reforçar a luta contra a terceirização e as reformas da previdência e trabalhista. Dia 28 de Abril é dia de dar a resposta para todos esses ataques. É dia de GREVE GERAL. É dia de parar o Brasil!
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