Entre os dias 4 e 6 de outubro, em Sarzedo (região metropolitana de Belo Horizonte-MG), será realizado o I Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta (MML). No Piauí, 40 mulheres, entre trabalhadoras e estudantes, se preparam para ir ao evento, inclusive com representantes da Adcesp. O MML no Piauí está realizando diversas atividades financeiras para garantir a participação de toda a delegação piauiense. A próxima atividade é a festa "Mulheres são fortes", que acontecerá no próximo sábado (28), a partir das 20h, no espaço cultural Noé Mendes (da Ufpi), em Teresina.
A festa será animada pela banda Validuaté, Cochá e Café The Foyce. O ingresso custa apenas R$ 10. Já foram realizadas rifas, feijoadas, bazares e pedágios para garantir a compra de passagens e pagamento das taxas de inscrição do evento. Por trazer bandas bastante conhecidas de Teresina, a festa pretende fechar positivamente a campanha financeira com a presença de um bom público.
Dentre os assuntos que serão discutidos no Encontro Nacional do MML estão o Estatuto do Nascituro, os ataques dos governos do PT, PSB e PSDB às mulheres trabalhadoras e estudantes, a falta de creches, a violência contra a mulher, a falta de delegacias 24 horas no Brasil e a necessidade de lutar por salário igual para trabalho igual. O MML é filiado à Central Sindical e Popular - CSP Conlutas.
Na UESPI, a reflexão sobre assédio moral tem sido colocada na ordem do dia dentro da universidade pela Adcesp. A intensificação da discussão sobre o tema vem de um caso real de assédio moral contra servidoras e professoras do curso de História, trazendo à tona o importante debate sobre machismo ainda muito presente na sociedade e nos locais de trabalho. Por essas razões, a Adcesp realizou alguns debates em parceria com o MML e se fará presente neste 1º Encontro Nacional com o intuito de fortalecer a luta contra o machismo dentro da instituição.
De acordo com Letícia Campos, da coordenação do MML-PI, "a onda de lutas e manifestações que se desenvolveu em junho a partir da luta contra o aumento das passagens abriu um cenário político muito importante para avançarmos nas lutas pelas reivindicações do conjunto da classe trabalhadora, e também das mulheres trabalhadoras. A luta contra o machismo e pelos direitos das mulheres é de toda classe trabalhadora, ou seja, é de homens e mulheres", finaliza.
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