DECISÃO JUDICIAL IMPEDE
GOVERNO DE FAZER
NOVO CORTE ARBITRÁRIO
DE SALÁRIOS NA UESPI
O
desembargador Brandão de Carvalho concedeu hoje decisão judicial que proíbe o
Governo do Estado e reitoria da UESPI de realizarem mais cortes nos contracheques
dos docentes da Instituição referentes aos dias de greve dos professores nos
mês de setembro.
A liminar
do desembargador atende a uma solicitação da Assessoria jurídica da Associação
dos Docentes da UESPI, para evitar mais prejuízos, além dos já causados neste
mês com descontos ilegais referentes aos dias grevados no mês de agosto.
Centenas de professores/as tiveram salários cortados em setembro. Os cortes
atingiram até mesmo docentes afastados para tratamento médico e até quem não
aderiu ao movimento grevista.
Para a ADCESP,
o corte de salários foi mais uma medida de retaliação e tentativa de
intimidação do movimento docente, e faz parte de uma ação planejada de
criminalização dos movimentos sociais. Além do desconto salarial dos docentes,
a reitoria registrou Boletim de Ocorrência em delegacia policial e abriu
investigação em âmbito administrativo para “apurar responsabilidades” pela
ocupação de 24h na reitoria da UESPI, realizada em agosto.
DEVOLUÇÃO DOS SALÁRIOS - O promotor de
justiça Fernando Santos remarcou para segunda-feira (29), às 10h, a audiência
pública que deveria ter ocorrido na ultima terça-feira(23) no Ministério
Público Estadual sobre o corte de salários dos professores da UESPI. A primeira
tentativa de audiência não ocorreu devido ao não comparecimento de representantes
da Reitoria e Governo do Estado. A ADCESP está mobilizando a comunidade
universitária e entidades dos movimentos sociais para participar da audiência
pública e cobrar a imediata devolução dos salários cortados.
Entidades se articulam contra criminalização dos movimentos sociais no
Piauí
Representantes de entidades e
organizações dos movimentos social, sindical e popular compareceram na manhã de
hoje (25), no auditório da Associação dos Docentes da UFPI(ADUFPI), para
segunda reunião ampliada de debate sobre a criminalização dos movimentos sociais
no Piauí, com participação de instituições do Fórum Estadual em Defesa do
Serviço Público. A reunião dá seguimento à articulação de diversos setores para
fazer frente aos processos de assédio, ameaças de demissões e corte de pontos
contra trabalhadores/as que fizeram mobilizações e greves, dentre eles os
docentes da UESPI.
Na próxima segunda, às 8h30, no
Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), representantes de
entidades voltarão a se reunir para organizarem a realização de um seminário
estadual sobre criminalização dos movimentos sociais, em novembro, que deverá
abordar e aglutinar as lutas de todos os setores hoje criminalizados: movimento
dos sem-teto, movimento dos sem-terra, servidores públicos municipais,
estaduais, federais, movimento estudantil e trabalhadores de empresas privadas.
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