No dia 01/10, segunda-feira, os docentes da UESPI aprovaram em assembleia geral a suspensão da
greve após um mês e dezoito dias de intensas mobilizações, porém, permanecem em
estado de greve. Devido as ameaças, assédios e perseguições do reitor CARLOS ALBERTO (PT) em subserviência as imposições do governador do estado WILSON MARTINS
(PSB), resolveu acatar as deliberações e avaliações da base,
principalmente do interior do estado, onde as perseguições deram-se de forma mais contundente. Assim sendo, foi aprovado o retorno para
segunda – feira (08/10).
Esclarecendo
que esta suspensão não implica o fim de nosso engajamento por melhorias nesta Universidade, compreendemos este processo de greve como apenas um dos
vieses que nos cabem para esta luta. Permaneceremos vigilantes a todos os
passos da administração superior que fujam ao compromisso que este posto impoõ, assim como
continuaremos que nos estiver disponível em defesa dos/as docentes desta IES,
por isso, aprovamos em assembleia os seguintes pontos:
· Construção de um calendário de mobilizações que englobe capital e interior;
· Utilização dos espaços acadêmicos existentes para fomentar o debate sobre os temas fundamentais para a categoria como encargos docente, data base, etc;
· Acompanhar na assembleia legislativa os encaminhamentos e discussões relativos à Lei Orçamentária Anual (LOA) e suas perspectivas para a UESPI;
· Construção de um seminário para debatermos a autonomia financeira da IES com perspectiva de data para 27/11;
· Construção de um calendário de mobilizações que englobe capital e interior;
· Utilização dos espaços acadêmicos existentes para fomentar o debate sobre os temas fundamentais para a categoria como encargos docente, data base, etc;
· Acompanhar na assembleia legislativa os encaminhamentos e discussões relativos à Lei Orçamentária Anual (LOA) e suas perspectivas para a UESPI;
· Construção de um seminário para debatermos a autonomia financeira da IES com perspectiva de data para 27/11;
·
Cobrar nova audiência entre docentes e reitoria;
·
Propor ao Ministério Público a realização de
audiência pública para debatermos a ilegalidade do corte dos salários dos docentes, novo calendário acadêmico imposto pela administração superior sem
consulta aos docentes, eleições de diretores e coordenadores de cursos e,
encargos docentes;
·
Construção da campanha de iniciativa popular –
na capital e interior – pela autonomia financeira da UESPI.
O governador WILSON MARTINS (PSB), durante a greve,
tentou por inúmeras tentativas sufocar o movimento perseguindo os/as docentes
e, como se não bastasse, discentes também, para que não levássemos a diante as
denúncias e contradições existentes nesta Universidade. Porém, mesmo diante da
greve com maior adesão no interior de estado, o fato de não termos ao nosso
lado um reitor que lute em defesa dos/as docentes e da própria UESPI, demonstrando, seguidas vezes, sua total subserviência às imposições do
governador WILSON MARTIS (PSB) e,
pior, sendo o próprio reitor em algumas ocasiões a estar a frente das perseguições contra a comunidade acadêmica, como no caso
do corte dos salários, dos ofícios com
conteúdo ameaçador, e, até mesmo notas publicadas no site da UESPI em clara
demonstração de assédio contra os
discentes tiveram fator relevante para a intimidação da comunidade
universitária.
Porém, não
podemos esquecer que tivemos grandes avanços com esta luta que é marco na
história da UESPI, pois, obtivemos unidade e engajamento entre capital e interior, o
que reforça as perspectivas de avanços e maiores conquistas futuras, também
estabelecemos um importante canal de diálogo com a sociedade que recebeu de
forma muito grata as denúncias feitas por nosso movimento, demonstrando sua
solidariedade e apoio em contribuição para desmascararmos a face ditatorial dos
gestores.
Continuaremos
em estado de greve, deixando claro à reitoria que permaneceremos em alerta para
todo e qualquer tipo de atitude antidemocrática que atente aos direitos dos
docentes da UESPI e, que tomaremos todas as medidas necessárias para penalizar
politicamente e judicialmente a administração superior por todos os seus atos
arbitrários.
Entramos,
porém, em um novo momento, nossos próximos passos nos exigem ainda mais
comprometimento com a universidade a qual estamos inseridos e pela qual
lutamos. Este novo fronte pela saída imediata
do reitor requer engajamento de todos(as) aqueles que sentiram-se
ultrajados com a maneira ditatorial e mesquinha com que a administração do
reitor Carlos Alberto portou-se diante da greve, e dos (as) grevistas.
Devemos,
portanto, unirmos forças e pedir a sociedade deste estado o devido apoio para
construirmos juntos uma educação com horizontes emancipadores. Somente nossa
unidade será capaz de mudar os rumos de nossa universidade.
"SE MUITO VALE O JÁ FEITO, MAIS VALE O QUE SERÁ"!
À LUTA!
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