quinta-feira, 17 de maio de 2018

ADCESP E DCE UESPI – LIVRE ORGANIZAM DIA DE MOBILIZAÇÃO EM DEFESA DA UESPI


Em reunião realizada hoje pela manhã, coordenadores da ADCESP e diretores Diretório Central dos Estudantes da UESPI – DCE UESPI Livre, debateram a construção de um dia de mobilização em defesa da Universidade, por valorização dos docentes e assistência estudantil.

O discurso do avanço e de melhorias na UESPI não tem surtido muito efeito. A situação degradante dos cursos, da estrutura e a falta de assistência aos estudantes é o reflexo de uma universidade em avançado processo de sucateamento e desmonte. Há mais de cinco anos sem concurso público, diversos cursos da UESPI seguem se professores, estudantes continuam sendo prejudicados e docentes sobrecarregados. 

Os docentes da UESPI já acumulam quase 5 anos sem reajuste Salarial e as perdas inflacionárias ultrapassam a margem dos 33%. Nesse mesmo período, o salário mínimo e o piso nacional do magistério tiveram incrementos de quase 30%. Outras categorias estaduais também receberam reajuste, mas os docentes da única instituição de ensino superior custeada pelo Estado ainda convivem com o descaso do governo de Wellington Dias/PT.

Atualmente quase 150 docentes estão com processo de implantação de Progressão, Promoção e Mudança de regime de trabalho atrasadas, parte deles, com atrasos desde julho de 2017. 



21 DE MAIO - DIA LUTA POR VALORIZAÇÃO DOS DOCENTES E ASSISTÊNCIA E PERMANÊNCIA ESTUDANTIL


No dia 21 de maio, docentes e estudantes da capital e do interior do estado, irão realizar um dia de luta em defesa da UESPI, por valorização dos docentes e assistência estudantil.

As categorias estão convocando um ato público, com concentração a partir das 8h da manhã, em frente ao Palácio do Karnak, onde será realizado uma aula pública sobre as principais demandas da categoria docente, discente e do conjunto da comunidade acadêmica.

“O objetivo é pressionar para que o Governador receba uma comissão de professores e estudantes para debater sobre os graves problemas enfrentados pela UESPI. Já temos a confirmação de professores e estudantes vindos de Oeiras, Picos e Floriano onde a situação é ainda mais complicada que na capital”, afirma a coordenadora geral da ADCESP, Rosângela Assunção.


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