Em reunião realizada hoje pela manhã, coordenadores
da ADCESP e diretores Diretório Central dos Estudantes da UESPI – DCE UESPI
Livre, debateram a construção de um dia de mobilização em defesa da
Universidade, por valorização dos docentes e assistência estudantil.
O discurso do avanço e de melhorias na UESPI não
tem surtido muito efeito. A situação degradante dos cursos, da estrutura e a
falta de assistência aos estudantes é o reflexo de uma universidade em avançado
processo de sucateamento e desmonte. Há mais de cinco anos sem concurso
público, diversos cursos da UESPI seguem se professores, estudantes continuam
sendo prejudicados e docentes sobrecarregados.
Os docentes da UESPI já acumulam quase 5 anos sem
reajuste Salarial e as perdas inflacionárias ultrapassam a margem dos 33%. Nesse
mesmo período, o salário mínimo e o piso nacional do magistério tiveram
incrementos de quase 30%. Outras categorias estaduais também receberam
reajuste, mas os docentes da única instituição de ensino superior custeada pelo
Estado ainda convivem com o descaso do governo de Wellington Dias/PT.
Atualmente quase 150 docentes estão com processo de
implantação de Progressão, Promoção e Mudança de regime de trabalho atrasadas,
parte deles, com atrasos desde julho de 2017.
21 DE MAIO - DIA LUTA POR VALORIZAÇÃO DOS DOCENTES E ASSISTÊNCIA E PERMANÊNCIA ESTUDANTIL
No dia 21 de maio, docentes e estudantes
da capital e do interior do estado, irão realizar um dia de luta em defesa da
UESPI, por valorização dos docentes e assistência estudantil.
As categorias estão convocando um
ato público, com concentração a partir das 8h da manhã, em frente ao Palácio do
Karnak, onde será realizado uma aula pública sobre as principais demandas da
categoria docente, discente e do conjunto da comunidade acadêmica.
“O objetivo é pressionar para que
o Governador receba uma comissão de professores e estudantes para debater sobre
os graves problemas enfrentados pela UESPI. Já temos a confirmação de
professores e estudantes vindos de Oeiras, Picos e Floriano onde a situação é
ainda mais complicada que na capital”, afirma a coordenadora geral da ADCESP, Rosângela
Assunção.
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