Hoje, cinco de dezembro de 2017,
a Classe Trabalhadora deu resposta não apenas ao Governo Temer (PMDB) e ao
congresso de corruptos, mas também à cúpula traidora das Centrais Sindicais (CUT,
Força Sindical, UGT, NCST e CSB) que tentaram boicotar a GREVE GERAL convocada
para hoje, contra a reforma da previdência. Mesmo após essa decisão da maioria
das Centrais, sindicatos, federações e trabalhadores da base de diversos cantos
do país não recuaram e decidiram manter greves, paralisações e mobilizações
neste dia.
Aqui em Teresina, centenas de
trabalhadores de diversas categorias somaram força a esse movimento nacional,
denunciando a reforma da previdência e os atraques aos direitos promovidos pelo
governo federal. A Concentração foi em frente ao INSS, onde os trabalhadores saíram
em manifestação pelo centro da cidade, passando pela Prefeitura de Teresina e
seguindo até a Avenida Frei Serafim.
Rosângela Assunção, professora da
UESPI e coordenadora geral eleita da Associação dos Docentes da UESPI – ADCESP,
disse que, nesse momento, não basta apenas fazer a denúncias contra os ataques
de Temer, já que os governos estaduais e municipais promovem os mesmos ataques
no estado e nos municípios.
“Precisamos dizer que, hoje, os
ataques à classe trabalhadora são difusos. Vem de todos os lados. Aqui no
Piauí, o Governador Wellington Dias (PT) já promoveu sua reforma da
previdência, aumentando de 11% para 14% a alíquota previdenciária do funcionalismo
público. Além de congelar por 10 anos os investimentos nos serviços públicos. O
resultado dessa política maléfica é que nós, professores da UESPI, estamos há
quatro anos sem reajuste salarial”, afirma.
O governo Temer promoveu novos
jantares neste fim de semana para continuar angariando votos para a aprovação
da Reforma da Previdência. Na quarta-feira se reunirá com integrantes do PSDB
para tentar um acordo favorável para a aprovação de mais esse ataque. Há
informações já divulgadas na grande imprensa de que se conseguir o apoio pode
colocar em votação no próximo dia 13 de dezembro.
Por isso os docentes da UESPI aprovaram,
em assembleia geral, que seguirão as orientações nacionais do ANDES/SN e CSP-Conlutas
de não recuar, tampouco baixar a guarda para essa corja de corruptos que está querendo
ganhar tempo e desmobilizar o povo.
Neste sentido, a classe
trabalhadora deve seguir em luta e não se deixar enganar com um suposto recuo
do governo Temer. Mesmo sabendo que a população reprova a medida, não medirão
esforços para aprová-la. Só nas ruas e fazendo greve será possível barrar essa
reforma.
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