sexta-feira, 21 de agosto de 2015

PRINCIPAIS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERAL REALIZADA DIA 19 DE AGOSTO DE 2015



- Sobre a proposta apresentada pelo governo:

Os pontos 1 e 2 foram superados (pagamento da diferença referente a novembro de 2014 foi feito na folha de julho/2015;  Pagamentos de progressões pendentes foram realizados em julho/2015).
Foi aprovado o ponto 3: Os pagamentos das promoções pendentes e mudanças de regime de trabalho serão realizados em duas parcelas, sendo a primeira na folha de agosto/2015 (50%) e a segunda em dezembro/2015 (50%) + o retroativo a agosto/2015;
Sobre o ponto 4, foi aprovado que será apresentado ao Governo a seguinte contraproposta: O pagamento da diferença salarial referente a maio, junho, julho e agosto serão pagas no contracheque referente a setembro; O pagamento da diferença do reajuste salarial referente a setembro, outubro, novembro e dezembro/2015 será feito na folha de janeiro/2016, com o retroativo;
Sobre o ponto 5, a assembleia rejeitou a proposta do governo : “O pagamento do reajuste previsto em lei referente ao mês de novembro/2015  e o retroativo de novembro/2015 e dezembro/2015 serão pagos em janeiro/2016”. Foi aprovado que o governo deve pagar a parcela de novembro/2015 conforme a Lei.
Será cobrada do governo uma nova mesa de negociação, onde serão defendidos pontos como: mais verbas e autonomia financeira para a Uespi; concurso para professor efetivo, e início de debate sobre recomposição de perdas salariais desde 2013.

- Sobre o fim da oferta de monitorias remuneradas:

 A assembleia deliberou que enviará correspondência à reitoria da UESPI manifestando-se contrariamente ao corte das monitorias remuneradas, por considerar que tal medida afeta diretamente os estudantes e estão dentro do contexto de precarização das relações de trabalho e estudo na UESPI; Por outro lado, a assembleia manifestou apoio ao pleito dos servidores técnico-administrativos pela implantação do auxílio-alimentação, mas ressaltando os riscos de que “penduricalhos” podem atrapalhar a justa reivindicação por melhores salários e mais direitos da categoria. Portanto, deliberamos que a reitoria e governo devem assegurar este direito aos técnico-administrativos, mas sem retirar benefícios da comunidade estudantil.
- Sobre projetos de lei que atacam o direito de liberdade de cátedra e criminalizam os movimentos sociais: Foi aprovada a realização de um evento (mesa-redonda), sob a coordenação do professor Radamés Rogério, para se debater a conjuntura atual e propostas reacionárias que tramitam no Congresso (“Escola sem partido”, “Lei Antiterrorismo”), por se tratarem na verdade de tentativa de criminalização dos movimentos sociais e de ataque ao direito de liberdade de expressão e manifestação.

- Sobre as greves em curso:

 Foi aprovada moção de apoio às lutas dos operários da GM e da Volks, que lutam contra as demissões, assim como apoio à greve dos servidores federais (UFPI, IFPI, Incra, INSS, Judiciário Federal...)

- Sobre “Encargos Docentes”:

 Foi aprovado que no final de setembro será realizado um seminário sobre Carreira Docente e que este evento contemplará a discussão sobre minuta de “Encargos Docentes”, que terá o objetivo de fortalecer o tripé ensino-pesquisa-extensão e combater o processo de precarização do trabalho docente; O evento terá como organizadores os professores que já fazem parte do grupo de trabalho que estuda a minuta de “Encargos Docentes” (professores Omar, Lina, Ana Bezerra), com o apoio do professor Josinaldo.

- Sobre Comissão Eleitoral para eleição da ADCESP: 

Foram aprovados os nomes do professor José Reis, da professora Célia Leal e do professor Daniel Solon, sob a presidência do primeiro;

- Sobre atividades da CSP Conlutas programadas para outubro: 

Participação de ato público no dia 22 de outubro (em alusão ao Dia do Professor), contra a precarização do trabalho docente, contra o assédio moral e contra cortes de investimentos na Educação.

- Sobre o prédio da CET/Funatec 

(que já havia sido reivindicado pela ADCESP e movimento SOS UESPI), foi manifestado apoio à ação movida pela UESPI pelo seqüestro deste bem. A UESPI está cobrando R$ 13 milhões referentes a serviços prestados pela Fundação, e que não houve prestação de contas. No entanto, foi ressaltado que nacionalmente a manutenção de relações e convênios com fundações ditas de “apoio” acabam resultando em prejuízos para a Universidade Pública, acelera o processo de privatização da educação, e abre largo caminho para a prática de desvios de verbas públicas e corrupção.



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