A Agência Nacional de Petroleo-ANP, leiloou, em novembro de 2013, Blocos de Rochas de Xisto no Brasil para a exploração de gás não convencional, que está abaixo dos aquíferos, entre o Piauí e Maranhão. Somente dois blocos foram leiloados.
O movimento ambiental brasileiro reagiu ficando contra a exploração do gás no país, por ser ele de grande impacto socioambiental. No Piauí, a Justiça Federal concedeu liminar proibindo o início da atividade no Estado. Agora, os movimentos socioambientais do Piauí e Maranhão começam a mobilizar a sociedade para impedir a exploração definitivamente.
O método utilizado para extrair o gás, que está preso nas rochas há pelo menos dois, três quilômetros do subsolo, é o de fraturamento hidráulico, onde é utilizado mais de 600 produtos químicos para explodir as rochas. A explosão é feita abaixo do aquífero e deixa um rastro de destruição na terra irrecuperável. Os exemplos vêm dos Estados Unidos, Reino Unido e China onde os desastres na área de exploração são permanentes.
Agora é hora da sociedade civil se manifestar. A Rede Ambiental do Piauí - REAPI, criou uma campanha na internet para unir apoios à causa.
Gás Xisto, no Piauí não! Clique AQUI e assine a petição.
Participe da manifestação dia 31 na Ponte Estaíada, às 16h30, em Teresina.
Fracking
O efeito chamado de "fracking" é também conhecido como o fenômeno em que a "água que pega fogo". Para a exploração das rochas de xisto é necessária a realização da fratura das rochas, ou fraturamento hidráulico, através de explosão. Com isso são liberados gases como o metano, que contaminam o solo e a água, fazendo com que a água encanada, ao abrir uma torneira, por exemplo, entre em combustão.
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