No dia 29 de setembro ocorreu uma grande plenária unificada em São Paulo, organizada por sindicatos do “Movimento Brasil Metalúrgico”, que reuniu mais de 1.500 trabalhadores de todo o país, da indústria e de outros setores como do funcionalismo público, e definiu um novo dia nacional de lutas em defesa dos direitos em 10 de novembro. A data já foi incorporada pela direção das centrais sindicais e reafirmada no 3º Congresso Nacional da CSP-Conlutas.
A
ADCESP soma força a mais essa demonstração de resistência da classe
trabalhadora contra os ataques aos nossos direitos. No dia 10 de novembro,
véspera da entrada em vigor da Reforma Trabalhista vamos realizar um grande movimento,
incorporando ao dia nacional de paralisações, greves e protestos para impedir
a aplicação desta reforma, bem como barrar a Reforma da Previdência e todos os
ataques do governo Temer e do Congresso.
Barrar os ataques com a luta
A
Reforma Trabalhista acaba com direitos históricos dos trabalhadores e provocará
uma precarização jamais vista nas condições de trabalho.
As
empresas estão tão ansiosas para retirar direitos, que nas campanhas salariais
se anteciparam e apresentaram propostas com vários ataques, como terceirização
da produção, redução de salários e fim de cláusulas sociais.
Só
que estão enfrentando uma forte resistência da classe trabalhadora, como a
greve dos Correios e também dos metalúrgicos, que decidiram unificar a luta e
estão garantindo os direitos.
Mas
os ataques não param. Temer, apesar de ser alvo de uma segunda denúncia por
“organização criminosa”, não desistiu da Reforma da Previdência.
O
fato é que o governo, o Congresso e os empresários continuam buscando formas
para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores. Além das reformas, há
outras medidas de ajuste fiscal, como os ataques aos servidores públicos e as
privatizações, que só fazem agravar o quadro de desemprego, de piora nos
serviços públicos e nas condições de vida da população.
Dia 10 vamos
parar o Brasil!
Somente
a luta da classe trabalhadora pode barrar os ataques. Precisamos fazer um
grande dia nacional de lutas e recolocar na ordem do dia a construção de uma
nova Greve Geral para botar para fora Temer, suas reformas ne todos os
corruptos do congresso.
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