sexta-feira, 14 de junho de 2013

Após atraso no pagamento do reajuste, docentes da Uespi cobram à SEAD

Na manhã desta sexta-feira (14), a Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP) reiterou através de ofício enviado à Secretaria de Administração do Piauí (SEAD), a solicitação de pagamento do reajuste salarial acordado em assembleia da categoria no dia 22 de maio deste ano.

O primeiro reajuste salarial de 5%, resultado da campanha salarial dos docentes da Universidade Estadual do Piauí em 2013, não foi efetuado no prazo previsto pela Secretaria de Administração, que assegurou o depósito para o dia 11 de junho. 

Em reunião com a Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP) na última sexta-feira (7), o secretário de administração, Paulo Ivan da Silva, afirmou que o reajuste salarial de 5%, referente ao mês de maio de 2013, deveria ser deposidado em folha suplementar até o final desta semana, o que não ocorreu.

No oficio enviado hoje à SEAD, os docentes pedem a implantação da primeira parcela do reajuste e a cópia do projeto de lei que oficializará o acordo salarial da categoria para os próximos três anos
 
Campanha salarial

No dia 22 de maio, em assembleia geral, os docentes da universidade estadual do Piauí aprovaram a proposta de reajuste salarial negociada com o governo do estado, que prevê um aumento total de 50% - sob juros simples, não acumulativos -, escalonado em três anos, sendo:

2013: 5% em maio e 5% em novembro;
2014: 7,5% em maio e 10% em novembro (sobre o vencimento de abril de 2013)
2015: 10% em maio e 12,5% em novembro (sobre o vencimento de abril de 2013).

A categoria também debateu em assembleia a necessidade emergente de uma agenda de reivindicações quanto às questões estruturais da universidade, bem como condições de trabalho, assistência estudantil e autonomia financeira.

Essa agenda, pensada para os próximos três anos (tomando por base a duração da proposta de reajuste salarial), será encaminhado ao governo do estado. Segundo os docentes, um reajuste salarial se torna ineficaz, sem que haja, conjuntamente, uma politica de reestruturação da universidade que garanta condições dignas de trabalho.

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